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Trabalho (Relatório) cujo objectivo foi conhecer as técnicas de extracção de ADN das células e compreender o processo necessário à extracção do ADN, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (11º ano).
O ADN, ou ácido desoxirribonucleico, é composto de vários nucleotídos e é essencialmente constituído por aminoácidos; é inanimado, ou seja, não é reactivo e é quimicamente inerte.
Controla a função das células e é responsável pela existência de vida, pois contém o seu esquema.
Em organismos vivos, o DNA não existe como uma molécula única (fita simples), mas sim como um par de moléculas firmemente associadas. As duas longas fitas de DNA enrolam-se formando uma dupla hélice. Os nucleótidos estão presentes em ambas as fitas da dupla hélice, unidos com nucleótidos da mesma fita por ligações fosfodiéster e à fita complementar através de pontes de hidrogénio formadas pelas suas bases. A dupla hélice do DNA é estabilizada por pontes de hidrogénio, entre as bases presas às duas fitas. As quatro bases encontradas no DNA são a adenina (A), a citosina (C), a guanina (G) e a timina (T). A dupla hélice é uma espiral dextra. Como as fitas de DNA giram uma ao redor da outra, elas deixam espaços entre cada cerne de fosfato, revelando os sítios das bases que estão localizadas na parte interna.
Contém as bases do plano genético que copiam as mensagens biológicas e as transferem para moléculas muito mais ágeis conhecidas por RNA (a transmissão dos nossos pais para nós, onde metade do nosso ADN será materno e a outra metade paterno)
Sendo o ADN inerte e quimicamente inactivo ele pode ser extraído de uma série de fontes, incluindo amostras de cabelo, cigarro, sangue, saliva, recortes navalha, sémen ou pele para análises, mesmo que secos à milhares de anos.
É importante porque biologicamente, o ADN é essencial à vida. Encontra-se em todos os seres vivos, em cada célula, e armazena informações sobre a forma como somos, herdados dos nossos pais. Isto significa que o DNA é absolutamente único e individual, o que é perfeito para determinar as circunstâncias factuais em alguns casos. Através de testes de ADN, as relações de parentesco pode ser facilmente estabelecido como pode siblingship e ainda mais distante relações familiares. Ela também pode ajudar a determinar quando dois espécimes de ADN são diferentes, permitindo assim a identificação do mesmo perfil de ADN a ser feita por razões jurídicas.
Esta actividade laboratorial tem como objectivos: conhecer as técnicas de extracção de ADN das células e compreender o processo necessário à extracção do ADN.
1) Depois de ter descascado um kiwi, este foi cortado em pequenos cubos e esmagado num almofariz;
2) Foi adicionada uma solução composta por :
3) Continuámos o processo de esmagamento;
4) Colocámos a preparação em banho-maria (37º) durante 15 minutos;
5) Filtramos, através da gaze de forma a obter 5ml de líquido para um tubo de ensaio.
6) Adicionamos lentamente à preparação, 5 ml de etanol 96% a 5ºC.
7) Deixámos repousar até observarmos a ascensão de uma camada gelatinosa.
8) Observámos ao microscópio, utilizando a fucsina básica.
Figura 1. Objectiva 4x, Ocular 15 - Concentrado em ADN
Figura 2. Objectiva 4x, Ocular 15 - Meio não concentrado em ADN – Esfergaço
Figura 3. Objectiva 4x, Ocular 15 – Concentrado em ADN
Recorrendo a um determinado número de processos, realizados em função da composição e estrutura do ADN, é possível extracção desta molécula e posterior visualização da mesma.
(esquema de ADN)
O kiwi muito bem passado (usando a técnica do esmagamento, mas com uma varinha mágica) que permitiu a destruição da membrana nuclear e da membrana celular da parede celular para que houvesse um extravazamento celular.
Depois de se derramar o álcool no extracto de kiwi, deixou-se repousar durante 15 minutos e a partir dai começou-se a observar acima da camada do extracto um outro extracto mas este dum material “gelatinoso”, constituído por fitas brancas muito finas. Era o ADN !
O sal é utilizado para ajudar a manter as proteínas dissolvidas no líquido extraído, impedindo que elas precipitem com o ADN.
O sal também dá um ambiente favorável ao ADN, e contribui com iões positivos que neutralizam a carga negativa impedindo a repulsão eléctrica entre as moléculas de ADA, permitindo a sua agregação de modo a formar filamentos mais espessos e compridos que são mais facilmente visíveis.
O detergente ajuda a dissolver e desagregar as membranas nucleares constituídas pela bicamada fosfolipídica que compõe a membrana plasmática e as membranas dos organelos e que acabam emulsionados.
Utilizamos o álcool porque o ADN não é solúvel neste composto. Possibilita assim a separação do ADN e desta forma estas moléculas localizam-se os filamentos de ADN a ascenderem na camada de álcool surgindo mais próximos da superfície. As bolhas de ar que se desenvolveram devido ao choque térmico colaboraram na ascensão do ADN.
A observação do ADN decorreu como previsto e sem qualquer problema tendo assim sido concretizado todo o objectivo com sucesso.