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Trabalho escolar sobre o Controlo dos Ciclos Sexuais, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (12º ano).
Com este trabalho pretendemos :
Cada ciclo ovárico é caracterizado pela evolução de um folículo.
A fase folicular caracteriza-se pelo crescimento de alguns folículos primordiais dos quais apenas um, normalmente, atinge a maturação. Esta fase termina com a ovulação.
A fase luteínica é caracterizada pela formação do corpo lúteo (corpo amarelo) que regride no caso de não ocorrer fecundação.
Os ciclos ováricos, normalmente, ocorrem, alternadamente, em cada um dos ovários.
O ciclo uterino é caracterizado pelas alterações a nivel do endómetrio, que ocorrem em ciclos de 28 dias.
Na fase proliferativa, entre o 5º e o 14º dia, ocorre uma proliferação das células do endométrio. Esta mucosa vai-se regenerando e vascularizando até atingir cerca de 6mm de espessura. No final desta fase (14º dia), ocorre a ovulação.
Na fase secretora, após a ovulação, o endométrio atinge a sua máxima espessura, fica mais vascularizado e as glândulas começam a secretar um muco.
Se não houver fecundação, reinicia-se, ao 28º dia, um novo ciclo, com a fase menstrual.
Se não houver fecundação, não há secreção de progesterona e estrogénio. A diminuição da concentração destas hormonas provoca a destruição da maior parte da camada funcional do endométrio. A consequente ruptura dos vasos sanguíneos provoca hemorragias. O sangue, juntamente com os restos do endométrio, forma um fluxo que dura cerca de 5 dias e se denomina menstruação.
A fase proliferativa ocorre durante a fase folicular do ciclo ovárico.
A fase secretora ocorre, simultaneamente, com a fase luteínica no ciclo ovárico.
A fase menstrual só ocorre se não houver fecundação no ciclo ovárico.
Tanto o ciclo ovárico como o ciclo uterino são regulados por um sistema de retrocontrolo, em que intervêm as hormonas ováricas (progesterona e estrogénio), do hipotálamo (RH ou GnRH) e da hipófise (LH e FSH), à custa de mecanismos de feedback negativo e positivo.
As hormonas coordenam ambos os ciclos, para que, mensalmente, se verifique a libertação de um oócito II, pelos ovários, e a preparação do endométrio para a implantação do possível embrião.
No início de cada ciclo sexual, o hipotálamo segrega a hormona GnRH, que induz a hipófise a segregar as hormonas LH e FSH.
Como as células dos folículos imaturos possuem receptores para a FHS, esta estimula o crescimento dos folículos, cujas células segregam estrogénio.
Enquanto que um pequeno aumento de estrogénios no sangue inibe a produção de GnRH (por retroalimentação negativa), uma elevada concentração de estrogénios no sangue tem um efeito contrário e estimula a secreção de gonadotropinas (por retroalimentação positiva).
Nesta fase, os folículos já possuem receptores para a LH, pelo que ocorre um mecanismo de feedback positivo: o aumento da produção de LH, causado pelo aumento da secreção de estrogénios pelo folículo em crescimento, induz a maturação final do folículo, ocorrendo a ovulação.
Após a ovulação, a hormona induz a formação do corpo lúteo. Durante a fase luteínica, este continua a produzir estrogénio, mas também progesterona.
O aumento combinado destas duas hormonas exerce um feedback negativo no complexo hipotálamo-hipófise, inibindo a secreção de GnRH.
No final da fase luteínica, o corpo amarelo desintegra-se, ocorrendo uma descida abrupta dos níveis de estrogénios e de progesterona. Isto faz com que o complexo hipotálamo-hipófise se liberte do efeito inibidor destas hormonas.
A hipófise começa a segregar FSH em quantidade suficiente para estimular o crescimento de novos folículos, iniciando-se, novamente, a fase folicular do ciclo ovárico seguinte.
Durante a fase folicular, o estrogénio produzido pelos folículos em crescimento causa o espessamento do endométrio.
Após a ovulação, o estrogénio e a progesterona continuam a estimular o desenvolvimento do endométrio, incluindo um fluído capaz de nutrir um possível embrião.
A queda abrupta dos níveis das hormonas ováricas causa contracções uterinas, resultando a desagregação do endométrio (menstruação), recomeçando um novo ciclo uterino.
Com este trabalho, ficámos elucidados acerca do funcionamento do sistema hormonal da mulher e do seu ciclo sexual.
Apesar da complexidade deste tema, foi fácil encontrar a informação necessária.
Concluímos, então, que a regulação hormonal na mulher é muito diferente da que se verifica no homem, sendo bastante mais complexa. E, ainda, que o padrão de secreção hormonal e os eventos reprodutivos regulados pelas hormonas são cíclicos.