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Destruição da Camada do Ozono - NotaPositiva

O teu país

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Frederico Branco

Escola

Escola EB 2/3 da Costa da Caparica

Destruição da Camada do Ozono

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Resumo do trabalho

Trabalho sobre a destruição da Camada de Ozono (causa, efeitos, etc...), realizado no âmbito da disciplina de Ciências Naturais (8º ano).


Introdução

Este trabalho tem como tema a “destruição da camada do ozono”.

Todos nós já vimos na televisão imagens da Antártida com o gelo a derreter-se, efeito que resulta do aquecimento global da Terra.

Para podermos conhecer melhor este problema vamos falar da camada do ozono, do efeito de estufa, das causas e efeitos da destruição da camada de ozono e ainda de algumas soluções para diminuir a emissão de gases poluentes na atmosfera.

Grav. 1

O que é o ozono?

O ozono é um gás azulado da família do oxigénio que se encontra na estratosfera. Este forma-se a partir da separação das moléculas do oxigénio por acção da radiação solar. O ozono é constituído por três átomos de oxigénio (O3). É produzido pela energia das descargas eléctricas que quebram as ligações entre os dois átomos do oxigénio molecular (O2) libertando oxigénio atómico (O) que fica livre para se ligar com o O2, tornando-se deste modo a molécula triatómica de ozono.

O ozono tem maior concentração na estratosfera, (ozono estratosférico), a cerca de 25km de altitude, formando uma camada designada por camada de ozono.

O ozono protege-nos filtrando da radiação solar, parte dos raios ultravioletas perigosos para os seres vivos.

Existe também ozono na troposfera, (ozono troposférico), que ao contrário da camada de ozono estratosférico é um poluente bastante agressivo.

Grav. 2 - Formação do ozono           Grav. 3 – O3 = Ozono

O que é a camada do ozono?

No decurso da evolução da Terra desenvolveu-se na atmosfera uma zona com uma forte concentração de ozono, a que se convencionou chamar “camada do ozono”. Esta camada funciona como um filtro relativamente à maioria das radiações ultravioletas, muito nocivas para os seres vivos, sendo portanto da maior importância para a existência de vida no nosso Planeta.

Grav. 4 e 5 - A barreira de ozono entre a Terra e o Sol que permite a sobrevivência do Homem na Terra

O efeito de estufa

Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão a destruir a camada do ozono, sempre que reagem com ele. Essas substâncias também contribuem para o aquecimento do planeta o que vai provocar o chamado efeito estufa.

O efeito de estufa, um fenómeno natural, é um processo que ocorre quando parte da radiação solar reflectida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, não sendo libertado para o espaço. Sem este efeito, não seria possível existir vida.

O problema surge quando o Homem, com as suas emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros componentes (metano, óxidos de azoto, etc.), altera o equilíbrio fazendo com que aumente demasiado este efeito de estufa e a temperatura da atmosfera suba de maneira exagerada.

Estudos existentes apontam para subidas da temperatura global entre 1 °C e 4 °C dentro de trinta a cinquenta anos. Valor aparentemente pequeno, mas que, na realidade, constitui uma variação brutal e sem precedentes na história da Terra.

Grav. 6 – O efeito de estufa

Grav. 7 - É isto que acontece no efeito de estufa, a existência de maiores concentrações dos gases de efeito de estufa na atmosfera, ajudam a "aprisionar" mais calor

Grav. 8

Principais efeitos da diminuição do ozono

As consequências da constante destruição da camada do ozono levam ao aumento de raios ultravioletas (UV), altamente energéticos. Estes raios ao atingirem a Terra irão promover a destruição das proteínas e do ADN, provocando:

Efeitos na saúde humana:

. queimaduras solares profundas;

. maior número de cataratas oculares;

. enfraquecimento do sistema imunitário.

Efeitos nos alimentos e na floresta:

. diminuição das colheitas (para algumas plantas);

. redução das espécies piscícolas;

. diminuição da produtividade florestal.

Efeitos nos materiais e poluição atmosférica:

. aumento das acumulações ácidas;

. aumento do smog fotoquímico;

. degradação de plásticos e pinturas exteriores.

Efeitos na vida selvagem:

. aumento das doenças oculares em algumas espécies;

. diminuição das espécies aquáticas sensíveis à radiação ultra-violeta;

. redução do fitoplâncton superficial;

. destruição das cadeias alimentares marinhas devido à redução de fitoplâncton.

Efeitos no aquecimento global:

. aceleração do aquecimento devido à menor capacidade de o oceano retirar dióxido de carbono da atmosfera através do fitoplâncton;

. acção dos CFC como gases de estufa.

Elevação do nível dos mares provocada por:

. dilatação térmica da massa de água oceânica

. degelo das calotas polares e geleiras.

Alterações climáticas em todo o planeta:

. aumento de tempestades.

. ondas de calor.

. alterações no ciclo das chuvas.

Aumento da biomassa terrestre e oceânica provocada por:

. aceleração da função clorofilina.

. aumento do teor de CO2 dissolvido nos oceanos, com aumento de organismos com exoesqueletos de carbonato de cálcio.

Estes fenómenos atingem mais os países desenvolvidos, por serem os maiores emissores de CO2, que resulta das diversas actividades humanas, sobretudo através da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) da indústria e veículos motorizados. Contudo, actualmente até as regiões menos desenvolvidas também são afectadas por este problema, devido à queima das florestas tropicais e fenómenos naturais (erupções vulcânicas.

Grav. 9 – Degelo das calotas polares

Grav. 10 – Degelo das calotas polares

Grav. 11 – Desertificação

Destruição da Camada do Ozono – factores que influenciam

Ouve-se falar com frequência do buraco do ozono, na verdade não se trata de um verdadeiro buraco, mas sim de uma diminuição da espessura da camada.

No final da década de 70 foram detectadas diminuições significativas da concentração do ozono, e que se tornam mais evidentes aquando da descoberta do buraco de ozono sobre a Antártida (Pólo Sul) e sobre o Árctico (Pólo Norte) depois.

Em 1990 investigações sobre o Árctico evidenciaram um decréscimo sistemático na concentração do ozono.

Voos científicos levados a cabo pela NASA em 1997 sobre a Antártida demonstraram que o buraco tinha o tamanho dos Estados Unidos da América e a altura do Monte Everest (8 848m).

Todos os anos, pela Primavera por cima da Antártida reaparece o "buraco" de ozono. Ao longo do ano, com as mudanças dos ventos o "buraco" enche-se de ozono vindo do restante planeta, o que implica um decréscimo da espessura da camada nos outros locais. Só a título de exemplo, no Canadá durante o Inverno, a camada de ozono está cerca de 20% abaixo dos seus valores

A destruição da camada de ozono é resultante da libertação de produtos químicos, que muitas vezes são instáveis e reactivos e com um tempo de vida muito elevado. Por mais pequena que seja a quantidade desses produtos na atmosfera, é suficiente para destruir milhares de moléculas de ozono durante muito tempo. Existem alguns produtos químicos responsáveis pela destruição da camada de ozono com o consequente aparecimento dos designados buracos de ozono –  zonas da estratosfera onde esta camada se apresenta extremamente fina, com redução óbvia dos seus efeitos protectores. O maior responsável por esta situação é o cloro, presente nos clorofluorcarbonetos (CFC’s), utilizados em sprays, embalagens de plástico, chips de computador, solventes para a indústria electrónica e, especialmente, aparelhos de refrigeração, como os frigoríficos e os ares condicionados.

Uma vez libertados no ar, os CFC’s demoram cerca de 8 anos até chegarem à estratosfera, onde atingidos pela radiação ultravioleta se desintegram e libertam cloro, que vai reagir com o ozono dando origem a oxigénio (O2). O grande problema é que este oxigénio não protege o nosso planeta dos raios UV, ao contrário do ozono, e cada molécula de CFC pode destruir cerca de 100 mil moléculas de ozono!

Actualmente tenta-se substituir-se os CFC's, por outros que não provoquem danos ambientais.

Grav. 12 – Libertação dos CFC’s na Terra

Grav. 13 – Neste mapa, obtido por satélite em 1990, pode ver-se o estrago na camada do ozono (manchas rosa e violeta sobre o pólo sul).

 

Grav. 14 – Imagem computorizada, que mostra o enfraquecimento da camada de ozono, originando o chamado "buraco do ozono"

Algumas medidas preventivas

Os cientistas têm vindo a apelar para a intervenção dos governantes e das populações em geral, devido ao agravamento dos problemas relacionados com a atmosfera.

Para combater o smog, as chuvas ácidas, o aumento do efeito de estufa, a destruição da camada de ozono e alterações climáticas, foram adoptadas medidas de preservação da Natureza, tais como:

  • A redução das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera;
  • A utilização de filtros nas chaminés das fábricas;
  • A promoção de energias alternativas, não poluentes;
  • A eliminação da utilização de CFC;
  • A utilização de tecnologias “limpas”;
  • A promoção da reciclagem;
  • A reutilização de determinados produtos, por exemplo a utilização de garrafas de vidro em substituição das de plástico descartáveis;
  • A redução na utilização de determinados produtos mais poluentes, como o plástico.

Grav. 15

Convenções sobre mudanças climáticas

A 13 de Novembro de 1979, aconteceu a "Convenção de Genebra". Esta convenção teve como tema principal «a poluição transfronteiriça a longa distância», ou seja, a origem física que está parcialmente compreendida numa zona submetida à jurisdição nacional de um estado e que exerce os seus efeitos nocivos numa zona submetida à jurisdição de um outro estado. Ambas as partes que constituíram esta convenção estavam decididas a proteger o Homem e o ser ambiente contra a poluição atmosférica e esforçaram-se por limitar, diminuir gradualmente e evitar a poluição transfronteiriça.

A convenção de Genebra não foi a única a tentar optimizar este problema, mais tarde em 1985, realizou-se a "Convenção de Viena" para a protecção da camada de ozono. Foi assinada por 28 países, e continha promessas de cooperação em pesquisa, bem como, a partilha de informação sobre produção e emissões de CFC's, e de aprovação de protocolos de controlo, se e quando necessários. Ainda no mesmo ano mas a 14 de Julho, aconteceu o "Protocolo para a redução das emissões de enxofre", o qual visava a redução, por parte dos Estados, das emissões de enxofre e dos seus fluxos transfronteiriços em pelo menos 30%.

Em 1987 mais de 60 países assinaram o “Protocolo de Montreal”, comprometendo-se a reduzir em 50% o uso de CFC’s até finais de 1999. Na “Conferência de Londres”, em 1990, concordou-se em acelerar os processos de eliminação dos CFC’s, impondo a paragem total da produção até ao ano de 2000, tendo sido criado um fundo de ajuda aos países em desenvolvimento para esse fim. Os Estados Unidos, Canadá, Suécia e Japão anteciparam essa data para 1995 e a UE decidiu parar com a produção até Janeiro de 1996.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial, o Protocolo de Montreal tem dado bons resultados, uma vez que foi registada uma lenta diminuição da concentração de CFC’s na baixa atmosfera após um máximo registado no período de 1992/1994. Em Fevereiro de 2003, cientistas neozelandeses anunciaram que o buraco na camada de ozono sobre a Antártida poderá estar fechado em 2050, como resultado das restrições internacionais impostas contra a emissão de gases prejudiciais.

Sem a forte adesão ao Protocolo, os níveis de substâncias prejudiciais para o ozono seriam cinco vezes maiores do que são hoje. Mesmo assim a luta pela restauração da camada de ozono tem de continuar uma vez que aquelas substâncias têm um tempo de vida longa – um radical de bromo ou de cloro pode participar em cerca de 100 000 reacções com o ozono na estratosfera, destruindo-o, antes de voltar para a troposfera.

Os cientistas prevêem que o aparecimento anual do buraco do ozono no Pólo Sul dure ainda vários anos.

O êxito do Protocolo de Montreal evidencia o sucesso da cooperação entre países e organizações internacionais para um fim comum. Só o cumprimento integral e continuado das disposições do Protocolo por parte dos países desenvolvidos e dos países em desenvolvimento poderá garantir a recuperação total da camada do ozono.

Em 1992 teve lugar no Rio de Janeiro a Conferencia das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, “Cimeira do Rio” ou “Cimeira da Terra”, organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

As preocupações com o clima e a necessidade de definir uma estratégia conjunta para o proteger, levaram 170 países a adoptar a Agenda 21, um plano de acção global, para ser posto em prática por todos os governos, assim como três convenções: a convenção para as alterações climáticas, a convenção para a diversidade biológica e a convenção sobre a desertificação.

Em 1997 realizou-se a Terceira Convenção das Nações Unidas sobre alterações climáticas, que teve lugar em Quioto (Japão). Daqui surgiu o Protocolo de Quioto, um protocolo internacional legalmente vinculativo, que estabelece objectivos para os países industrializados no que concerne às suas emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE).

Dos 160 participantes, 39 países industrializados comprometeram-se a limitar as suas emissões de GEE na atmosfera entre 2008 e 2012 em 5% em relação aos valores de 1990 e, no caso da UE em 8%, o que pressupõe negociações complexas, já que a economia mundial está fortemente dependente do consumo de combustíveis fósseis e alguns dos países intervenientes têm que suportar as reduções mais ou menos acentuadas do respectivo Produto Interno Bruto. Entre os 39 países envolvidos, não se encontravam os EUA e a Austrália, embora estivessem presentes alguns dos maiores poluidores do mundo, tal como a China, a Rússia ou a Índia.

O Protocolo foi estabelecido em 1997, tendo por base os princípios estabelecidos e assinados em 1992. A 16 de Fevereiro de 2005 tornou-se oficial do ponto de vista legal.

A “Cimeira de Joanesburgo”, em 2002, assinalou o 10º aniversário da Cimeira da Terra, tendo como objectivo final reafirmar um compromisso global com vista ao desenvolvimento sustentável. Neste evento, foi acordado o tratamento equilibrado e integrado dos três pilares do Desenvolvimento Sustentável: económico, social e ambiental - e foi definido um plano de acção para o combate à pobreza e para a gestão dos recursos naturais.

De acordo com a Quercus, Portugal é um dos países da UE que mais contribui para a destruição da camada do ozono: em 2004, Portugal recuperou cerca de 0.5% dos CFC’s existentes nos equipamentos em fim de vida, como frigoríficos, arcas congeladoras e aparelhos de ar condicionado. A não remoção e tratamento dos CFC’s ainda presentes nos equipamentos mais antigos, conduz à libertação para a atmosfera de 500 toneladas anuais, segundo a Quercus.

No Dia Internacional para a Protecção da Camada de Ozono (16 de Setembro), a QUERCUS alerta para o facto de Portugal continuar a não assegurar a recuperação da maior parte dos CFC’s (clorofluorcarbonetos) contidos nos largos milhares de frigoríficos, arcas congeladoras e aparelhos de ar condicionado que todos os anos vão parar ao lixo.

Desta forma, Portugal continua a não respeitar a sua própria legislação, as regras comunitárias e o Protocolo de Montreal. Em 2006, foram apenas recuperados em Portugal cerca de 5% dos CFC’s existentes nos equipamentos em fim de vida, o que corresponde a cerca de 24 toneladas.

A nível pessoal todos nós podemos lutar contra esta destruição, utilizando sempre que possível os transportes públicos; desligando as luzes, a televisão ou o computador, sempre que não estiverem a ser utilizados; plantando uma árvore; utilizando papel reciclado ou até mesmo tentando utilizar os produtos que têm a etiqueta de "amigo do ozono".

Grav. 16 – Spray amigo do ozono

Grav. 17 – Plantação de uma árvore

Conclusão

Após termos realizado este trabalho, muitas dúvidas subsistem ainda quanto à própria vontade da Humanidade de assegurar o futuro da Terra e o seu próprio futuro...

Depois de se conhecerem as causas e consequências da destruição da camada de ozono, e inclusivamente, já termos conhecimento de violentas inundações, secas nunca antes vistas e outras catástrofes naturais de intensidade inédita, as pessoas (ou mais directamente os líderes mundiais) devem empenhar-se mais seriamente no combate a este problema.

É certo que se realizam conferências muito importantes com a de Quioto e a do Rio de Janeiro, mas de que servem essas boas intenções de encontrar medidas concretas e eficazes, de travar o aquecimento global, se esses objectivos estão cada dia mais longe de serem atingidos?

Se todos tomarmos consciência que, individualmente, podemos fazer algo pelo Planeta, talvez um dia a camada de ozono venha a recuperar. Até lá iremos sofrer com os erros que já cometemos.

O que não podemos nem devemos esquecer é que a camada do ozono é uma camada sem a qual o planeta Terra seria inabitável. Uma vez destruída será o fim da vida no nosso Planeta!!!

Grav. 18

Sabias que...

. Em cada ano um automóvel produz, em média, quase quatro vezes o seu peso em dióxido de carbono;

. Ao atingirem a camada de ozono, os CFC’s levam cerca de cem anos a decompor-se e a tornar-se inofensivos;

. A Suécia tem 4000 lagos desprovidos de peixe devido ás chuvas ácidas;

. Se não houvesse um efeito de estufa natural na Terra a temperatura seria à volta de 33ºC mais baixa?

Grav. 19

Bibliografia

Sites consultados:

  • http://educa.fc.up.pt/ficheiros/trabalhos/713/documentos/805/o3202pdf.pdfhttp://planeta_mar_azul.blogs.sapo.pt/3349.html
  • http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/Ar/Documentos/doc42.htm
  • http://www.malhatlantica.pt/cnaturais/buraco_do_ozono.htm
  • http://www.confagri.pt/Ambiente/ConvProtocolos/AltClimaticas/convencaocqnuac.htm
  • http://europa.eu/scadplus/leg/pt/lvb/l28060.htm
  • http://www.rudzerhost.com/ambiente/estufa.htm
  • http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultArticleViewOne.asparticleID=2147&categoryID=567



286 Visualizações 13/01/2020