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Orientação - NotaPositiva

O teu país

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Pedro Novais

Escola

Escola Secundária de Fafe

Orientação

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Resumo do trabalho

Trabalho escolar sobre Orientação (história, objectivos, materiais, etc.), realizado no âmbito da disciplina de Educação Física (10º ano).


Introdução

O assunto chave elaborado neste trabalho é orientação. Com este trabalho espero que se aprenda mais acerca desta palavra ORIENTAÇÃO.

Este trabalho fala acerca da história da orientação, o seu criador, o país onde foi criada, o intuito pela qual foi criada. Fala acerca do material utilizado em orientação, porque se utiliza esse material.

Fala acerca da orientação em Portugal, tem as cartas utilizadas em orientação e as linhas o que nos indicam no terreno, e também fala acerca de outros métodos de orientação e uma regra que é fundamental para quem pratica este tipo de desporto realizado na natureza.

O que é orientação?

Orientação é um desporto individual que tem como objectivo percorrer uma determinada distância num terreno variado e desconhecido, obrigando o atleta a passar obrigatoriamente por determinados pontos no terreno (postos de controlo) descritos num mapa que é distribuído a cada concorrente.

É permitido o uso de uma bússola.

Os tempos gastos para percorrer o trajecto são em função das capacidades físicas dos participantes, o treino de leitura do mapa e da rapidez para se orientarem, utilizando técnicas estabelecidas, assim como, das suas capacidades de adaptação ao terreno e da escolha correcta dos itinerários.

Os percursos são de uma extrema variedade e as características do terreno são diversas: areia, florestas mais ou menos densas e relevo mais ou menos acidentados, etc.

História da orientação

A Orientação começou na Suécia por volta de 1900.

Conta-se que um corredor de fundo, matemático, considerou que o tempo gasto a praticar a actividade era um tempo perdido para a mente, resolveu começar a solucionar problemas de matemática enquanto corria. Talvez, este corredor tenha sido a génese das corridas de Orientação.

A necessidade de ocupar a mente enquanto se realizam actividades físicas talvez tenha sido responsável pela grande aceitação deste desporto, que avalia a actividade física a uma actividade mental intensa.

O sueco, Major Killander foi considerado o “pai da Orientação”. Em 1918 observou a queda dos concorrentes nas corridas através do campo e decidiu usar a Natureza para motivar a participação nessas competições.

Em 1922, realizou-se o primeiro campeonato distrital na Suécia e em 1937, o primeiro campeonato nacional desse mesmo País.

Os governantes suecos apercebendo-se da utilidade deste desporto, oficializaram para que esta actividade fosse introduzida nos currículos escolares em 1942. Ainda hoje, a Orientação é um dos desportos mais praticados na Suécia e nos restantes países nórdicos.

Em 1961, foi fundada a Federação Internacional de Orientação durante um encontro em Copenhaga.

No ano seguinte, foi realizado o primeiro Campeonato Europeu de Orientação que foi vencido pelo atleta norueguês Magne Lysfad e na parte feminina, pela atleta sueca, Ulla Lindkvist.

Em 1965, o Conselho Internacional do Desporto Militar organizou o primeiro Campeonato de Orientação Militar.

Formas de fazer orientação

Há diversas formas de competir. A mais comum é a Orientação Pedestre.

Também se realizam competições de Orientação de bicicleta todo-o-terreno (BTT), Corridas aventura e Trail Orienteering, esta última, destinada a deficientes motores.

Em alguns países também são organizadas provas de Orientação a cavalo, em canoa, em Esqui etc.

Percurso de Orientação

Como proposta de acção competitiva ou de lazer é escolhido um itinerário havendo além de uma partida e de uma chegada, que podem ser ou não coincidentes, outros locais obrigatórios de passagem sinalizados com uma baliza prismática de cor laranja e branca.

Leg: Partida para uma prova de Orientação

Na partida, cada concorrente recebe um mapa onde está inscrito o percurso a seguir. Os postos de controlo são desenhados na carta com círculos numerados e unidos por uma linha recta entre cada posto de controlo.

Leg: Atleta depois de marcar o seu cartão de controlo

O concorrente é livre de escolher o seu próprio itinerário e obrigatoriamente deve visitar esses postos de controlo pela ordem correcta que se encontra expressa no mapa distribuído.

Para comprovar a passagem pelos diferentes postos de controlo e mediante a ordem imposta, o concorrente perfura um cartão de controlo, que obrigatoriamente tem que transportar, por intermédio de um agrafador ou alicate que se encontra junto de cada baliza. Cada alicate tem um padrão de perfuração diferente e correspondente a cada um dos postos de controlo.

Hoje em dia já é utilizado um “chip” identificador por cada concorrente em substituição do tradicional alicate.

Orientação em Portugal

Pelos responsáveis militares foi compreendido a importância que a Orientação e as suas técnicas tinham no treino das Forças Armadas.

Em 1973 realizou-se o primeiro campeonato das Forças Armadas em Mafra destacando-se na sua participação as forças especiais do Exército e da Força Aérea (Pára-quedistas).

Nos primeiros tempos esta modalidade desportiva apenas foi praticada por elementos militares.

Em 1987, com a criação da Associação Portuguesa de Orientação (APORT), começou-se a procurar promover a Orientação no meio civil e a produzir os primeiros mapas destinados à prática desta modalidade. Até aí, os mapas utilizados eram os militares na escala de 1/25 000.

Em 1990, foi fundada a Federação Portuguesa de Orientação e Portugal passou a ser membro efectivo da Federação Internacional de Orientação (IOF).

Cartas

Leg: mapa utilizado na Orientação

O mapa para Orientação é uma carta topográfica detalhada, contendo o necessário para a competição.

Deve de obedecer a determinados requisitos como:

  • Representar com a maior fidelidade possível as condições do terreno na época da competição;
  • Ser completa e detalhada
  • Ser isentas de qualquer indicação que não sirva a finalidade;
  • Ser clara e fáceis de ler mesmo à noite;
  • Ter no seu todo uma precisão que permita usar bem os instrumentos de navegação (Bússola e escalas);
  • Ser resistente ao tempo e ao manuseamento durante a competição

Hoje em dia, os mapas mais comuns que se utilizam estão na escala de 1/15 000, utilizando cinco cores representando os diferentes acidentes do terreno.

Simbologia utilizada

Verde Representa a vegetação variando do mais claro para o mais escuro indicando assim o grau de dificuldade de progressão
Azul Referencia todos os acidentes contendo água como ribeiros, lagos, pântanos, tanques, nascentes, etc.
Branco Representa uma zona de árvores como bosque, mata, etc.
Amarelo Representa zonas abertas, portanto sem árvores, mas que podem ter alguma vegetação rasteira.
Castanho Diz respeito às curvas de nível e a todos os pormenores ligados á terra como depressões, falésias, buracos, etc.
Preto Define todas as vias, utilizando-se ainda para a marcação de acidentes não naturais como casas, postes, linhas, obstáculos artificiais, etc.
Vermelho Vias alcatroadas.

Leitura do mapa Dobrar o Mapa

A possibilidade de manuseamento do mapa ao longo de todo o percurso facilita a sua leitura.

Normalmente o percurso indicado no mapa é muito menor que o mapa, havendo áreas de informação marginal que não são determinantes para a correcta leitura do mapa.

Salvaguardando as situações iniciais de aprendizagem em que os alunos necessitam de recorrer permanentemente à legenda do mapa, devemos dobrar o mapa de forma a reduzir o seu tamanho à área útil com um tamanho aproximado de 15cm.

Regra do polegar

Quando agarramos o mapa o dedo polegar opõe-se aos restantes pelo que ao ser colocado no local em que nos localizamos indica-nos a nossa localização.

Algumas técnicas de orientação na natureza

Pela vegetação: o musgo encontra-se do lado Norte e as árvores que têm mais folhas do lado Sul. Os troncos cortados das árvores apresentam anéis descentralizados para norte.

Pelo sol: nasce a Este e põe-se a Oeste.

Pela sombra: ao meio-dia a sombra indica o Norte.

Pelas estrelas: a estrela polar indica o Norte. Para a localizarmos, detectamos a Ursa Maior prolongamos 5 vezes a distância entre as guardas.

Equipamento utilizado

Existem alguns equipamentos básicos para o bom desenvolvimento do montanhismo. Entre eles a roupa que deve ser usada. O material deve ser leve e não reter líquidos. O tecido mais utilizado é o nylon. Habitualmente os competidores utilizam calça e camisa.

Os ténis devem ser específicos para as caminhadas em diversos terrenos. Ele também não pode reter muito líquido e devem ser resistentes.

A bússola é fundamental. Mas é necessário que se saiba utilizá-la de maneira correcta. O mau uso pode ser fatal na hora da corrida. O cartão de designação é o alicerce do atleta. É nele que se vai encontrar as determinações e os pontos de controlo.

O mapa é quem indica as variações de terreno do percurso. Ele é um auxiliar fundamental e é através dele que se irá poder determinar a melhor rota.

Os picotadores servem para nos certificarmos que passou por determinado posto de controlo. Ele é utilizado para furar o cartão que se encontra no local.

Conclusão

Espero que este trabalho tenha especificado os aspectos importantes deste desporto chamado orientação.

Este trabalho foi de fácil de realização, porque a matéria acerca deste tema e muito sucinta o que torna este trabalho um pouco pequeno, mas acho que com as informações necessárias que existem para saber acerca deste assunto estão neste trabalho.

Fiquei a saber mais acerca deste tema pois não fazia a mínima ideia que orientação era um desporto, para mim foi muito enriquecedor e muito lucrativo tanto para aspecto cultural como para vontade de realizar este desporto.

Bibliografia

Motor de busca:

  • www.google.com
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Orienta%C3%A7%C3%A3o

Resumos:

  • Também utilizei documentos dados pelo professor



301 Visualizações 08/12/2019