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Trabalho escolar sobre vários temos relacionados com o basquetebol, realizado no âmbito da disciplina de Educação Física (11º ano)...
No âmbito da disciplina de Educação Física, foi-nos proposto, pelos professores da disciplina, a realização de um trabalho sobre o basquetebol, uma vez que esta modalidade foi lecionada no 2.º período.
Um dos objetivos deste trabalho é tentar conhecer a origem deste desporto, o seu conceito próprio, a posição-base para a sua prática, o terreno de jogo, um pequeno resumo do seu regulamento, bem como os tipos de drible, passe e os tipos de lançamentos que foram abordados nas aulas de educação física. Por curiosidade, também colocamos 3 nomes de jogadores muito importantes do basquetebol.
Esperamos não só que o trabalho concretizado seja informativo, como também que esta prática seja exibida de forma explícita e tratada da melhor forma possível.
As características do basquetebol da atualidade são bastante similares as do jogo inventado pelos Incas no séc. VII a.C. A antologia mais notável é que o “cesto”, na altura constituído por um anel de pedra de diâmetro variável, podendo medir até um metro, estava preso perpendicularmente à parede, a cerca de 3 ou 4 metros de altura. Neste tempo o jogo podia ser jogado com qualquer parte do corpo, exceto com as mãos ou com os pés. Este era chamado então “pok-ta-pok”.
O basquetebol surgiu no ano de 1891, nos Estados Unidos da América, mais concretamente em Springfield, por intermédio de James Naismith (Fig.1), professor de Educação Física.
Fig.1 – James Naismith
Os cinco princípios que implantaram um primeiro regulamento de jogo que, de alguma forma permitiu a criação de condições para o desenvolvimento da modalidade, foram os seguintes:
A evolução das regras fez-se em função dos progressos técnicos dos próprios jogadores, dos treinadores, da melhoria do material e também através de uma melhoria da forma de transmitir o espétaculo. No entanto, esta evolução preservou e respeitou os 5 princípios fundamentais estabelecidos por James A. Naismith.
O primeiro jogo de basquete foi realizado no dia 20 de janeiro de 1892 na cidade em que surgiu. Nesse mesmo jogo, Franck Maham propôs ao Professor James Naismith, o nome de “basketball”, pelo facto de ser jogado com cestos (baskets) e bola (ball), tendo obtido a sua concordância. Neste mesmo ano foram publicadas as treze primeiras regras do jogo. Foi somente no começo do século XX que o basquetebol começou a espalhar-se pelos quatro cantos do mundo.
A introdução do basquetebol em Portugal deu-se em 1913, pelo professor de Educação Física suíço Rodolfo Horney. A primeira prova inter-regional realizou-se em 1922, entre Lisboa, Porto e Coimbra, sendo esta última a vencedora. Cinco anos mais tarde, a 17 de Agosto de 1927 foi fundada a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), na cidade do Porto. Já o primeiro Campeonato Português de Basquetebol foi disputado em 1932/1933, saindo vencedor o Sport Clube Conimbricense.
A 18 de Junho de 1932 é fundada a F.I.B.A. (Federação Internacional de Basquetebol Amador), sendo Portugal um dos oito países fundadores. Em 1935 organizou-se em Genebra os primeiros campeonatos da Europa de basquetebol.
O basquetebol surgiu nos jogos olímpicos modernos (Fig.2) em Berlim a 1936 para o sexo masculino e nos jogos olimpicos de verão de 1976 foi a estreia para o sexo feminino.
Fig.2 – Basquetebol nos jogos olímpicos
O basquetebol é um jogo desportivo coletivo praticado por duas equipas cujo objetivo é introduzir a bola no cesto da equipa adversária marcando assim pontos e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto, respeitando as regras do jogo. A equipa que obtiver mais pontos no fim do jogo, vence. Em caso de empate, exceto em situações especiais, há que realizar um ou vários prolongamentos de cinco minutos para se encontrar o vencedor.
Os jogadores mais populares desta modalidade são:
Fig.3 – Anderson Varejão
Fig.4 – Kobe Bryant
Fig.5 – Ticha Penicheiro
O terreno do jogo (Fig.6) é um rêtangulo de 28m x 15m, delimitado por duas linhas laterais e duas linhas de fundo. Junto de cada linha de fundo está colocada uma tabela, na qual se encontra o cesto. Este está a uma altura de 3,05m do solo.
Fig.6 – Campo de basquetebol
É esférica, de cabedal, borracha ou material sintético (Fig.7). O peso situa-se entre 567g e 650g e o perímetro deve estar compreendido entre os 75 cm e 78 cm, ou seja, bola de tamanho n.º7.
Fig.7 – Bola
Em função das idades, a bola pode ser de diferentes tamanhos. Terá de ser cheia com uma pressão de ar tal que, quando deixada cair no chão de uma altura de 1.80 m, medida da parte inferior, ressalte a uma altura que, medida da parte superior da bola, não seja menor que 1,20m nem mais que 1,40m.
Todas as linhas têm 5cm de largura e devem ser de cor clara e diferente da cor do solo e, das restantes linhas existentes.
Linhas limite: São aquelas que delimitam o terreno de jogo e estão traçadas no seu interior. São duas linhas laterais e duas linhas de fundo.
Linha Central e Círculo Central: O eixo da linha central divide o terreno de jogo em dois campos iguais, esta estende-se 15 cm para além das linhas laterais.
Linhas de lançamento Livre e Áreas Restritivas:
Os cestos (Fig.8) compreendem os aros e as redes. Os aros serão construídos do seguinte modo: de ferro maciço com 45 cm de diâmetro interior pintados de cor de laranja; o metal dos aros terá um diâmetro mínimo de 17 mm e máximo de 20 mm com a adição de ganchos de pequeno calibre sob o bordo inferior, ou outro dispositivo semelhante para segurar as redes.
Serão solidamente fixados ás tabelas num plano horizontal a 3.05 m do solo, a igual distância dos dois bordos verticais da tabela. O ponto mais próximo do bordo interior do aro estará a 15 cm da face da tabela.
As duas tabelas devem ser construídas de um material adequado de uma peça única e com o mesmo grau de pureza das que são feitas de madeira dura com 3 cm de espessura. Também podem ser construídas em madeira dura com 3 cm de espessura e pintadas de branco.
As dimensões das tabelas devem ser de 1.80 m horizontalmente e 1.05m verticlamente, ficando os seus bordos inferiores a 2.90 m do solo.
A entidade adequada da F.I.B.A. tal como a comissão de zona no caso de competições de zonas ou continentais ou a Federação Nacional para as competições locais tem a autorização para aprovar também as dimensões das tabelas com 1.80 m horizontalmente e 1.20 m verticalmente, ficando os seus bordos inferiores a 2.75 m do solo.
Fig.8 – Cesto
Cada equipa é constituída por 5 jogadores titulares e 5 jogadores suplentes (fig.9). Cada jogador, conforme a zona do campo e as funções que ocupa, tem uma designação:
Fig.9 – Posições dos jogadores
Uma partida de basquetebol tem a duração de 40 minutos divididos por 4 períodos de 10 minutos. O cronómetro só avança quando a bola se encontra em jogo, isto é, sempre que o árbitro interrompe o jogo, o tempo é parado de imediato. Entre o 1.º e o 2.º período e entre o 3.º e 4.º período existe uma paragem de 2 minutos. Ao meio do jogo, ou seja, do 2.º para o 3.º período existe um intervalo de 15 minutos.
Fig.10 – Painel de pontuação
O jogo inicia-se com um lançamento de bola ao ar, realizado pelo árbitro, no círculo central, entre dois jogadores adversários que, saltando, tentam tocar a bola para os companheiros de equipa.
Fig.11 – Início de um jogo
Os pontos são obtidos através de lançamentos de campo e de lances livres. Os lançamentos de campo (Fig.12) são os que se efetuam no decorrer normal do jogo e em qualquer parte do campo, enquanto que os lances livres são executados na lina de lance livre, com o jogo parado.
A bola tem de entrar no cesto pela sua parte superior, passando através da rede.
Fig.12 – Lançamento
As linhas que delimitam o campo não fazem parte deste. A bola está fora quando:
Existem 3 tipos de faltas que podem ser cometidas pelos jogadores: as faltas pessoais, antidesportivas e técnicas.
Fig.13 – Falta pessoal
As faltas pessoais (fig.13) podem acontecer em 3 casos:
As faltas antidesportivas são infrações pessoais que o árbitro determina serem propositadas e que são punidas com os lançamentos livres correspondentes, após os quais a posse de bola deve ser dada à equipa do jogador que sofreu a falta.
As faltas técnicas dizem respeito a atitudes e comportamentos demonstrados pelos jogadores com linguagem ou gestos ofensivos ou desrespeito pela equipa de arbitragem; estas faltas são punidas com dois lançamentos livres executados por jogadores indicados pelo capitão da equipa.
Quando um jogador acumula cinco faltas deve abandonar o jogo, sendo substituído por outro membro da equipa.
Deve-se ter em atenção que o jogador contra quem a falta foi cometida é sempre quem irá efetuar os lançamentos livres de penalização. Se, durante um dos lançamentos, um jogador da outra equipa entrar na zona de restrição (também chamada de garrafão e que delimita a área de aproximação ao cesto) antes de o lançamento ser efetuado, este terá de ser repetido se não tiver sido convertido.
Regra dos 3 segundos
Nenhum jogador pode permanecer mais do que 3 segundos dentro da área restritiva do adversário, enquanto a sua equipa está com a posse de bola;
Regra dos 5 segundos
O atacante não pode permanecer mais de 5 segundos com a bola na mão sem a driblar, senão perde a bola para a equipa adversária.
Regra dos 8 segundos
Quando uma equipa ganha a posse da bola na zona de defesa dispõe de 8 segundos para levar a bola da sua zona defensiva para a zona de ataque.
Regra dos 24 segundos
Quando uma equipa tem a posse da bola, dispõe de 24 segundos para lançar a bola ao cesto do adversário.
Descontos de tempo
Durante o jogo, cada treinador tem direito a solicitar um desconto de tempo, de um minuto, em cada período com exceção do último período em que tem direito a dois.
O jogador que sofreu a falta é quem executa o lance livre.
Fig.14 – Disposição dos jogadores no lance livre
Qualquer jogador pode ser substituído ou substituir um companheiro de equipa, em qualquer período do jogo. No entanto, a substituição só poderá realizar-se quando o jogo estiver interrompido (bola morta) e com conhecimento dos árbitros.
A equipa de arbitragem é constituída por dois árbitros. Existem ainda três oficiais de mesa: um marcador que regista os pontos obtidos pelas equipas e as faltas, um cronometrista que controla o tempo de jogo e os descontos de tempo, e um operador de 24 segundos.
O jogador não pode pisar as linhas durante a reposição da bola. Ao repor a bola pela linha final ou lateral, após violação ou falta, não pode deslocar-se ao longo desta e dispõem de 5 segundos para efectuar a reposição. Na reposição pela linha final, após cesto convertido, o jogador pode movimentar-se sem restrições.
O passe é o elemento técnico que traduz de forma mais objetiva a comunicação entre dois jogadores da mesma equipa. Durante o jogo de basquetebol podem ser efetuados os seguintes passes:
Passe de peito
Normalmente é o passe mais utilizado em jogo. Efetua-se fletindo os braços e depois esticando-os totalmente fazendo com que a bola vá direcionada para o peito do colega.
Fig.15 – Passe de peito
Utiliza-se quando há espaço suficiente, e deve ser executado com rapidez para criar uma situação vantajosa.
Erros mais comuns:
Fig.16
Este passe efetua-se fazendo com que a bola bata primeiro no chão e só depois se dirija para o colega. Utiliza-se quando o defensor fecha a linha de passe direto, impedindo a execução de passe de peito.
Fig.17 – Passe picado
Este tipo de passe tem algumas semelhanças com o passe de peito mas temos que ter em conta que o alvo inicial é o solo e não o peito do colega como acontecia no passe referido anteriormente.
O ressalto da bola terá um objetivo comum ao do passe de peito, isto é, a mão do colega ou as zonas próximas do peito.
Erros mais comuns
Fig.18 – Passe picado
É utilizado nas situações em que é necessário um passe mais longo. É um tipo de passe com uma trajetória tensa, ou seja, não faz arco.
Fig.19 – Passe de ombro
Erros mais comuns:
Fig.20 – Passe de ombro
É usado quando existe um adversário entre dois jogadores da mesma equipa.
A bola é agarrada acima da cabeça. A ação mais importante é realizada através da flexão e rotação dos pulsos e extensão dos dedos. Deve avançar-se um dos apoios.
Fig.21 – Passe por cima da cabeça
Erros mais comuns:
Erros mais comuns:
Fig.22 – Receção
O drible é o gesto técnico que permite ao jogador de basquetebol, deslocar-se com a bola pelo terreno de jogo.
Um drible começa quando um jogador, tendo obtido a posse da bola viva em campo a lança, bate, faz rolar ou dribla no solo e a toca novamente antes que ela toque em qualquer outro jogador em campo.
Existem dois tipos de drible:
Este tipo de drible é utilizado fundamentalmente para sair de uma zona congestionada. Tem como objetivo garantir a posse de bola, procurando chegar o mais rápido possível ao cesto adversário, utiliza-se para progredir no terreno de jogo, geralmente quando não existe oposição.
Erros mais comuns:
Fig.23 – Drible de progressão
Serve fundamentalmente para abrir linhas de passe e para garantir a posse de bola. É um tipo de drible em que o jogador tem de dar maior atenção à proteção da bola, visto que há uma maior proximidade do defesa.
Este tipo de drible caracteriza-se por uma menor velocidade de deslocamento do jogador e por ser mais baixo que o drible de progressão.
Fig.24 – Drible de proteção
Erros mais comuns:
Fig.25 – Drible de proteção
A rotação sem a bola permite preparar a receção e a desmarcação. Com a bola permite o enquadramento com o cesto após a receção, melhorar a linha de passe, proteger a bola, driblar, mudar de direcção, entre outras coisas.
Utiliza-se tanto no ataque como na defesa, para desfazer um bloqueio, dar um tempo de ajuda, executar o bloqueio defensivo e mudar de direção para receber um passe.
Para uma boa execução da rotação devemos:
Fig.26 – Rotação
Erros mais comuns:
Fig.27 – Rotação
Tem como objetivo adquirir a posição básica fundamental para melhorar a intervenção na situação de jogo e utiliza-se para receber a bola quando a velocidade de deslocamento não é muito elevada.
Fig.28 – Paragem a um tempo
Para a efetuarmos devemos:
Tem como objetivo adquirir a posição básica fundamental para uma melhor intervenção no jogo e utiliza-se para receber a bola ou driblar, quando a velocidade de deslocamento é elevada, uma vez que há um maior risco de desequilíbrio.
Fig.29 – Paragem a dois tempos
É utilizada para iniciar qualquer situação de ataque, quer seja passar, lançar ao cesto ou seguir em drible, daí a sua designação de posição de tripla ameaça.
Fig.30 – Tripla ameaçaPara que a posição base ofensiva seja feita corretamente deve englobar as seguintes atitudes:
Permite reagir de uma forma rápida e eficaz, realizando a acção mais correta em cada situação de jogo.
Fig.31 – Posição base defensiva
Devemos ter em conta os seguintes comportamentos:
O lançamento é o elemento técnico mais importante do basquetebol pois é em função dele que atingimos o objetivo de jogo, isto é, o “cesto”. O lançamento ao cesto é assim a última finalidade de todas as ações individuais e coletivas.
Saber lançar bem pode compensar algumas deficiências noutras áreas. Porém, lançar mal não vai permitir que as outras ações, apesar de bem executadas, tenham o fruto desejado.
Os tipos de lançamento abordados nas aulas foram os seguintes:
Tem como objetivo finalizar com sucesso e utiliza-se sobretudo nas situações de lance-livre, uma vez que, no decurso do jogo propriamente dito não é muito utilizado.
Fig.32 – Lançamento em apoio
Erros mais comuns:
Fig.33 – Lançamento em apoio
Tem como objetivo converter o lançamento e utiliza-se sempre que o jogador tem o caminho livre até ao cesto, ou seja, não tem qualquer adversário que lhe faça oposição.
Fig.34 e 35 – Lançamento na passada
Erros mais comuns:
Tem como objetivo finalizar com sucesso e é o tipo de lançamento que se utiliza mais durante o jogo.
Erros mais comuns:
Fig.36 – Lançamento em suspensão
A mudança de direção é um elemento técnico utilizado para ganhar uma vantagem face ao defesa, e utiliza-se principalmente para o tentar surpreender e ultrapassá-lo.
Permite, entre outras, ultrapassar o adversário criando penetrações na defesa e o descongestionamento de uma zona de aglomeração.
É de salientar que uma mudança de direção deve ser acompanhada de uma mudança de velocidade.
Fig.37 – Mudança de direção
É importante entrar em drible com o lado da perna mais avançada do defesa, uma vez que esse lado constitui o lado mais vulnerável do defesa. Assim, temos que dominar dois tipos de arranque em drible, são eles o cruzado e o direto.
Fig.38 – Arranque em drible direto
Fig.39 – Arranque em drible cruzado
Os erros mais frequentes nesta técnica ocorrem quando o drible e o avanço do apoio não são simultâneos.
Os jogadores devem fazer uma ocupação racional do espaço, em largura e em profundidade, evitando jogar a menos de dois metros dos outros colegas de equipa (em especial do jogador com a bola), para poderem criar situações de finalização.
Jogo 3 x 3
Jogo 5 x 5
Cada jogador, conforme a zona do campo e as funções que ocupa, tem uma designação: Base, extremo ou poste. No entanto, estas posições não devem ser entendidas como fixas, devendo haver trocas de posições para assim tentar fugir às marcações do adversário.
Quando a equipa tem a posse de bola, os jogadores sem bola, devem movimentar-se rapidamente para novos espaços, livres de adversários para assim abrirem mais linhas de passe ofensivo e poderem criar situações favoráveis de finalização, em vantagem numérica ou em vantagem de posição.
A desmarcação (Fig.40) representa um dos principais movimentos que definem o trabalho do atacante sem bola, este tem de ter a iniciativa tentando criar uma situação de vantagem perante o defesa.
Fig.40 – Desmarcação
Trata-se de uma movimentação, após o passe para um companheiro de equipa, em que se procura ultrapassar o seu defensor, movimentar-se em direção ao cesto e receber a bola em boas condições para alcançar o objetivo do jogo, ou seja, encestar.
Fig.41 – Passe e Corte
O contra-ataque (Fig.42) pode iniciar-se a partir de diversas situações de jogo, mas normalmente surge após o ressalto ganho pela equipa que defende, este é um ressalto defensivo.
Esta técnica constitui a primeira forma de ataque, tendo como objetivo a realização de um lançamento fácil, o mais próximo possível do cesto adversário e em superioridade numérica, ou seja, com o mínimo de oposição.
Fig.42 – Contra-ataque
O ataque rápido é um conjunto de movimentos realizados pelos atacantes com o objetivo de surpreender os defensores.
Representa assim um momento onde decorre uma transição entre a finalização do contra-ataque e o início do ataque de posição e só faz sentido quando as equipas pretendem prolongar a sua intencionalidade de agressividade ofensiva, para além da realização do contra-ataque.
Este tipo de ataque não tem em conta o factor surpresa como tinha o ataque rápido. No ataque de posição devemos preparar cuidadosamente o lançamento mais eficaz, procurar a percentagem de lançamento mais elevada e desenvolver o ataque mais rentável. Temos que atribuir à bola a sua devida importância, utilizar a sua posse de forma rentável e disputar o ressalto ofensivo.
Perdida a posse de bola, o ato de defender deve começar imediatamente.
Este tipo de defesa tem como objectivo impedir que o atacante direto tenha uma ação ofensiva bem sucedida.
Fig.43 – Defesa homem a homem
Com a utilização desta não se deve permitir cortes pele frente nem idas da bola para a zona central do campo. Normalmente esta defesa resulta bem em situações de jogo após lance livre convertido, desconto de temo solicitado ou qualquer outra paragem de jogo cujo reinício permita uma correta posição inicial dos jogadores.
Uma das preocupações a ter neste tipo de defesa é a recuperação defensiva do defensor que foi ultrapassado pela linha de bola para uma posição que lhe permita ver ao mesmo tempo o jogador que defende e a bola.
A realização deste trabalho permitiu-nos não só conhecer um pouco mais da história do basquetebol e os jogadores mais prestigiados nesta modalidade, como também a constatação daquilo que nos foi ensinado pelos professores nas aulas de educação física.
Este trabalho expôs-nos a regras fundamentais para que aquando do jogo não cometamos erros quer a nível do conhecimento de regras de jogo (pontuação, faltas, …), quer a nível de posições de jogo mal efetuadas.
Sendo assim, este trabalho sobre o basquetebol foi muito oportuno tendo-nos ajudado a rever alguns dos conteúdos importantes para o nosso conhecimento desportivo.