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Trabalho escolar sobre o Doping, realizado no âmbito da disciplina de Educação Física (11º ano).
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Educação Física, a pedido do professor ---.
Como tema de trabalho, optámos pelo doping, pois têm ocorrido bastantes práticas deste no desporto, o que leva, por vezes, à morte de bastantes atletas. Primeiramente, conceptualizaremos o desporto, para depois definir o doping e mencionar as origens deste. Após isso, forneceremos os tipos de doping existentes e as substâncias integradas em cada um deles, e explicando também como se realiza um teste anti-doping.
Esperamos não só que o trabalho concretizado seja apelativo e informativo, como também que este tema seja bem explícito e tratado da melhor maneira possível.
O desporto é uma actividade física sujeita a determinados regulamentos e que geralmente visa a competição entre praticantes.
Para ser desportista tem de haver envolvimento, habilidade e capacidades motoras. A prática regular da actividade física pode ser um contributo muito importante para a prevenção dos riscos de ordem biológica, psicológica e social.
O doping não é mais que um termo inglês que designa o uso de drogas ou substâncias que aumentam as capacidades físicas de atletas desportivos. O doping pode também ser considerado o uso de certas técnicas ou métodos que alteram o estado físico do desportista para aumentar o seu rendimento desportivo (não devemos, no entanto, confundir doping com treino físico rigoroso). Também é considerado doping o uso de substâncias que disfarçam outras substâncias dopantes, como é o caso dos diuréticos.
Ao longo dos tempos, os atletas têm usado substâncias e métodos artificiais para aumentar o seu rendimento e possuírem vantagem desportiva.
O primeiro caso relatado de doping passou-se em 1886, em que um ciclista inglês morreu de overdose por “trimetil” numa corrida em Bordéus, Paris. Curiosamente, em 1910 já havia controlo de substâncias dopantes nos cavalos de corrida, mas o controlo em atletas humanos surgiu apenas nos anos 60. Em 1965, Arnold Becker aplicou técnicas de cromatografia de gás para detectar substâncias dopantes e em 1966 já a FIFA controlava os atletas, sendo que em 1968, nos olímpicos de Inverno, já havia uma lista elaborada com substâncias ilícitas. Actualmente, existem cada vez mais substâncias dopantes, o que requer uma constante evolução dos métodos anti-doping. No entanto, apesar da existência de métodos muito bons, estes são muito dispendiosos, o que faz com que o controlo anti-doping não seja a 100% ou relativamente perto de eficácia. Existem, hoje em dia, inúmeras substâncias dopantes, que não são detectáveis nos exames anti-doping.
Os esteróides anabolizantes são hormonas sintéticas que, quando comparados à testosterona (hormonas masculinas naturais), têm maior actividade anabólica (promovem crescimento). Ou seja, os atletas que ingerem este tipo de substâncias pretendem aumentar a massa muscular e a força. Podem ser ingeridos por via oral, ou através de injecções.
Os efeitos secundários dos esteróides anabolizantes são inúmeros; ambos os sexos podem vir a sofrer de queda do cabelo, acne, infertilidade, diminuição do crescimento corporal nos mais jovens, doenças cardiovasculares e hepáticas e tumores. No entanto, o sexo feminino pode vir a deparar-se com o aparecimento de barba, alteração da voz e com alterações do ciclo menstrual, à medida que o sexo masculino pode vir a ter atrofia testicular e a encarar-se com o desenvolvimento das glândulas mamárias.
Os estimulantes agem directamente no sistema nervoso central, fazendo o atleta ficar mais excitado, ou seja, aumentando a estimulação do sistema cardiovascular. Estes têm como objectivo o melhoramento dos reflexos, da capacidade de concentração e de tolerância ao esforço físico. Os efeitos secundários deste tipo de substâncias são dores de cabeça, arritmias cardíacas, náuseas, vómitos, o aumento da agressividade e da temperatura corporal.
Os analgésicos narcóticos são utilizados em quase todas as modalidades, não para melhorar o desempenho do atleta, mas sim para aliviar a dor. Esta dor pode ser causada por um esforço físico excessivo ou por alguma lesão. Os atletas que consomem os diversos tipos de analgésicos narcóticos estão sujeitos a sofrer as consequências destes, tais como o agravamento das lesões, alterações no seu equilíbrio e coordenação, depressão, diminuição da frequência cardíaca e do ritmo respiratório e paragens respiratórias. Além destas consequências tende a ficar dependente deste tipo de substâncias.
Os beta-bloqueantes são remédios que baixam a pressão sanguínea. Actuam no sistema cardiovascular, diminuindo o número de batimentos do coração. Têm inúmeras consequências para quem os ingere tais como insónias, baixa da tensão arterial e do ritmo cardíaco, depressão e impotência sexual. Os beta-bloqueantes são usados normalmente em categorias que exijam precisão, como o arco e flecha e o tiro.
Estas substâncias são usadas para acelerar o crescimento corporal e a potência muscular, diminuir a sensação de dor, favorecer recuperações mais rápidas após o esforço, aumentar o número de glóbulos vermelhos e a capacidade de transporte de oxigénio. No entanto, estas substâncias, apesar de realizarem os objectivos pretendidos pelos atletas, causam imensos problemas como embolias, enfraquecimento muscular, diabetes, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, leucemia, doenças articulares, insónias, perda da massa óssea, enfarte de miocárdio e cerebral, anemia e morte súbita.
Os diuréticos são usados pouco antes das provas, com o objectivo de aumentar a produção de urina, de modo a eliminar rapidamente as substâncias dopantes. Deste modo, o peso do atleta diminuirá. No entanto, além da perda de peso, o consumista pode vir a sofrer de problemas renais, cãibras, desidratação, tonturas, alterações do ritmo cardíaco e perda brusca de sais minerais. Este tipo de substâncias pode levar mais facilmente à morte os atletas devido à desidratação.
Os beta-agonistas são drogas que se destinam a aumentar a massa muscular e diminuir a massa gorda. Este grupo de drogas é conhecido pela sua capacidade de controlar a distribuição de fibras musculares e de aumentar o ritmo cardíaco, aumentando o fluxo de sangue para músculos e cérebro. Tem como efeitos secundários o aparecimento de insónias, agressividade, tremores e náuseas, falta de concentração, distúrbios psíquicos, aumento da pressão arterial e problemas cardiovasculares.
Os glucocorticosteróides facilitam a recuperação do atleta após o esforço. Apesar disso, essa substância pode vir a provocar ao desportista insónias, hipertensão arterial, azia, lesões musculares e ósseas, dificuldade de cicatrização, agressividade e problemas cardiovasculares.
Estas substâncias são ingeridas pelos atletas, de modo a diminuírem a ansiedade antes da competição. Podemos, no entanto, referir a diminuição da atenção, o aumento da frequência cardíaca, tumores, inflamações, perda de memória e alucinações como sendo os efeitos secundários desta droga.
Estimulantes | pseudoefedrina, efedrina, anfetamina, cocaína, cafeína, … |
Analgésicos | morfina, codeína, propoxifeno, petidina, buprenorfina, metadona, heroína, … |
Canabinóides | haxixe, marijuana,… |
Esteróides anabolizantes | nandrelona, testosterona, estanozolol, … |
Hormonas peptídicas | hormona de crescimento, eritropoietina, insulina, corticotropina, … |
Beta-agonistas | adrenalina, dobutamina, isoprenalina, … |
Beta-bloqueantes | acebutolol, propranolol, atenolol, metoprolol, … |
Diuréticos | epitesterona, hidroclorotiazida, furosemido, espironolactona, triamtereno, … |
Glucocorticoesteróides | cortisona, … |
Os testes de doping realizam-se através da urina. Isto deve-se ao facto da urina transportar todas as impurezas do corpo, inclusive drogas que, por ventura, tenham sido tomadas.
A principal função da urina é a eliminação da amónia, que surge quando as células produzem proteínas. A amónia é tóxica e, por isso, deve ser eliminada rapidamente. Então o nosso organismo transporta-a até o fígado, onde ela é transformada em ureia. A ureia, por sua vez, é menos solúvel e menos tóxica. Quando o sangue passa pelos rins, toda a ureia, restos de amónia, excessos de sal, ácidos e outras impurezas são retiradas através de uma filtragem e eliminados na forma de urina. Essa filtragem é muito importante, pois é ela que mantém a composição do sangue.
Este trabalho foi realizado com empenho e cumpriu as expectativas propostas à partida. Ao concretizá-lo, percebemos que o doping é um problema demasiado preocupante na actualidade, e que muitos atletas quebram o fundamento da prática de desporto, utilizando drogas para melhorar as suas prestações.
Pretendemos basicamente alertar os leitores quanto aos efeitos que as substâncias dopantes têm no corpo humano, tentando influenciá-los à não-prática de doping.
Posto isto, foi de tamanho interesse elaborar este trabalho, devido à pesquisa feita e ao nível de conhecimento adquirido.