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Relativismo Moral e Diversidade Cultural - NotaPositiva

O teu país

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Hugo Filipe Dias Ribeiro

Escola

Escola Secundária de Valongo

Relativismo Moral e Diversidade Cultural

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Resumo do trabalho

Texto argumentativo sobre o relativismo moral e a diversidade cultural realizado no âmbito da disciplina de Filosofia (11º ano de escolaridade).


A tese do relativismo moral afirma que a ética, tal como os hábitos alimentares, as cerimónias de casamento ou o estilo de vestuário, varia de sociedade para sociedade. Mas será que esta ética varia mesmo de sociedade para sociedade ou existem valores e direitos humanos universais?

Tomemos como exemplo o caso, que se pensa extinto, do canibalismo humano em que consiste em consumir parte ou totalidade de um indivíduo da mesma espécie. Muitas tribos antigas foram destruídas por praticarem este acto. Mas segundo o relativismo moral estas tribos tinham o direito de pensar e agir segundo o que pensavam sem que os outros os possam criticar, pois é intolerante julgar tradições e normas de comportamento que nos são culturalmente estranhas. Para além disso o valor dos comportamentos praticados é sempre relativo, ou seja, não são bons nem maus.

Muitos dos canibais, praticantes destes actos, praticavam o canibalismo humano maioritariamente em cerimónias e eram raras as tribos canibais que faziam do corpo humano o seu alimento favorito. Mas será tolerante uma sociedade matar seres humanos e consumi-los só para concretizar uma cerimónia? O relativismo promove a tolerância, mas esta tem limites, e, neste caso os limites são excedidos pois matar já vai contra a dignidade humana e mesmo consumir os corpos dos mortos é intolerante, excepto em casos de risco de morte de outros seres humanos.

Os primeiros colonizadores ao depararem-se com estes casos de canibalismo humano quiseram impor o que a maioria da sociedade considerava certo, ou seja, proibir que estas tribos canibais consumissem outros seres humanos, querendo assim promover a coesão social. Sendo relativistas cada um de nós só está certo se fizer o que a maioria considera certo. Neste caso as tribos canibais só estariam certas se não praticassem o canibalismo como a maioria das sociedades desses tempos. Mas esta coesão social leva ao conformismo, em que cada indivíduo se limita a agir segundo as ideias dominantes na sociedade, e sem um pouco de inconformismo uma sociedade não corrige os seus erros e não progride, neste caso algumas das tribos canibais progrediram pois não se limitaram a agir segundo os seus antepassados e questionaram-se se o que faziam estava certo ou errado corrigindo o seu erro de ser canibais como aconteceu em algumas tribos da Papua Nova-Guiné.

Quase por toda a parte do mundo os colonizadores encontraram povos praticantes do canibalismo humano, tendo sido encontradas evidências em África, América do Sul, América do Norte, ilhas do Pacífico Sul e nas Caraíbas. Mas onde teve origem este pensamento canibal? De acordo com o pensamento relativista a moral é uma criação de cada sociedade e esta moral é própria e característica de cada sociedade, ou seja, este pensamento canibal tem sua origem no seio de cada tribo. Concluindo deve haver diferenças culturais, pois os valores morais dependem de cada ponto de vista particular. E por haver estes pontos de vista diferentes em cada cultura houve desacordos entre os colonizadores e as tribos canibais havendo muitas mortes, pois em questões morais não é possível chegar a consenso sempre que há desacordo porque não é possível ser imparcial quando estão em confronto diferentes culturas.

Concluindo, para o relativismo moral não há verdades universais. Mas eu desacordo, pois se não houvessem direitos humanos universais as sociedades de hoje em dia andavam sempre em confronto, coisa que não acontece. Para além disso existe um conceito chamado intolerância que é atingido quando se desrespeita os direitos humanos, se estes não existissem haveria sempre tolerância, mesmo que uma pessoa matasse outra todos seriam tolerantes para a pessoa que matou e nada lhe acontecia. Outro argumento contra o relativismo moral é a existência do conformismo, se a maioria da sociedade considera-se que todos deveríamos ser racistas então eu que sou conformista também tinha de ser racista, isto levaria a que a sociedade não progredisse e não corrigisse este erro de ser racista. Ao longo dos tempos toda a sociedade do mundo começou cada vez mais a respeitar os direitos humanos universalizáveis sem que deixasse de haver diferentes culturas e inconformismo. Se todo o mundo respeitasse os direitos humanos talvez não houvesse guerras. Os direitos humanos universalizáveis servem de guia para o que fazemos o façamos bem e não mal. Por tudo isto, afirmo que existem de facto valores e direitos humanos universalizáveis.



282 Visualizações 16/08/2019