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Trabalho escolar sobre o "Clima", realizado no âmbito da disciplina de Geografia (7º ano de escolaridade)...
Eu fiz este trabalho a pedido da minha professora de Geografia, para aprofundar a matéria estudada na aula. Vou falar um pouco sobre os vários tipos climas e o que os influencia.
Eu escolhi para o meu trabalho, como tema principal, o clima tropical, porque gosto de calor e bom tempo. Não gosto de vento, chuva e frio.
Resumo: muitas pessoas confundem clima com o tempo. Mas será que há diferença entre os dois? É o que veremos nesta lição, bem como os factores que influenciam o clima e os seus elementos. Também será mostrado uma visão geral dos principais climas do mundo.
O clima pode ser definido como sendo o comportamento da atmosfera ao longo do ano, é constante, num ponto qualquer da superfície da Terra.
O clima não pode ser confundido com o tempo. Por exemplo: se dizemos que o dia ontem estava quente, estamos a referir-nos ao tempo. Mas, se dissermos que na Amazónia o tempo é quente e húmido o ano inteiro, estamos a referir-nos ao clima da região. O tempo portanto, é algo passageiro, é como o ar está naquele momento.
Cada região tem seu próprio clima, isto porque os factores climáticos modificam os elementos do clima. Os factores climáticos são:
- Latitude
Quanto mais nos afastarmos do Equador, menor a temperatura. A Terra é iluminada pelos raios solares com diferentes inclinações. Quanto mais longe do Equador, menor é a incidência de luz solar.
- Altitude
Quanto mais alto estivermos, menor será a temperatura. Isto porque o ar se torna rarefeito, ou seja, a concentração de gases e de humidade à medida que aumenta a altitude, é menor, o que vai reduzir a retenção de calor nas camadas mais elevadas da atmosfera. Também há a questão de que o oceano ou continente irradiam a luz solar para a atmosfera, ou seja, quanto maior a altitude, menos intensa será a irradiação.
- Massas de ar
Apresentam características próprias da região em que se originaram, como temperatura, pressão e humidade, e deslocam-se pela superfície terrestre. As massas podem ser polares, tropicais ou equatoriais. As massas de ar tropicais formam-se nos trópicos de Capricórnio e de Cancer. Elas podem formar-se na altura dos oceanos (oceânicas) e serem húmidas; serão secas se forem formadas no interior dos continentes (continental). As massas polares são frias. Isto porque elas formam-se em regiões de baixas temperaturas, como o nome já diz, nas regiões polares. Elas também são secas, visto que as baixas temperaturas não possibilitam uma forte evaporação das águas. As massas equatoriais são quentes, formam-se próximas à linha do Equador. Ao encontro de duas massas, geralmente uma fria e outra quente, dá-se o nome de frente. Quando elas se encontram ocorrem as chuvas e o tempo sofre alterações.
- Continentalidade
A proximidade de grandes quantidades de água exerce influência na temperatura. A água demora a aquecer, enquanto os continentes aquecem rapidamente. Por outro lado, ao contrário dos continentes, a água demora a irradiar a energia absorvida. Por isso, o hemisfério Norte tem Invernos mais rigorosos e Verões mais quentes, devido a quantidade de terras emersas ser maior, ou seja, sofre influência da continentalidade.
- Correntes Marítimas
São massas de água que circulam pelo oceano. Têm as suas próprias condições de temperatura e pressão. Têm grande influência no clima. As correntes quentes do Brasil determinam muita humidade, pois a ela estão associadas massas de ar quente e húmida que provocam grande quantidade de chuva.
- Relevo
O relevo pode facilitar ou dificultar as circulações das massas de ar, influenciando a temperatura. No Brasil, por exemplo, as serras no Centro-Sul do país formam uma “passagem” que facilita a circulação da massa polar atlântica e dificulta a massa tropical atlântica.
- Vegetação
A vegetação impede a incidência total dos rios solares na superfície. Por isso, com a desflorestação, há diminuição de chuvas, consequente diminuição da humidade, e há um aumento da temperatura na região.
Falaremos sobre dois elementos do clima: humidade e pressão atmosférica.
- Humidade
Corresponde à quantidade de vapor de água que encontramos na atmosfera.
A humidade é relativa ao ponto de saturação de vapor de água na atmosfera, que é de 4%. Quando a atmosfera atinge essa percentagem, ou se satura de vapor, ocorrem as chuvas.
Muitas vezes lemos no jornal falarem que a humidade relativa do ar é, por exemplo, de 60%. Isto quer dizer que estamos a 60% da capacidade máxima de retenção de vapor de água na atmosfera. Quando chove, a humidade relativa do ar está em 100%, ou 4% em termos absolutos. Portanto, quando a humidade relativa do ar está por volta de 60%, está em 2,4% de vapor em termos absolutos.
Mas, para que chova, é preciso que a água se condense, ou seja, passe do estado gasoso ao líquido, além de o vapor ter de atingir o ponto de saturação.
O ponto de saturação varia de acordo com a temperatura. Quanto maior temperatura, maior o ponto de saturação; quanto menor temperatura, menor o ponto de saturação.
As nuvens são constituídas por de água, ou cristais de gelo. Nuvem é o vapor d’ água condensado.
- Pressão atmosférica
Pressão atmosférica é a força causada pelo ar sobre a superfície terrestre. Ela depende da latitude, altitude e temperatura.
Quanto maior a altitude, menor a pressão e vice-versa.
Quanto menor a latitude, menor a pressão. Nas regiões mais quentes - região equatorial - o ar dilata-se ficando leve, por isso tem uma baixa pressão. Próximo dos pólos, o frio contrai o ar, deixando-o mais denso, tendo uma maior pressão.
Vimos então que a temperatura também tem forte influência na modificação da pressão atmosférica. Isto porque o ar quente é leve, ou seja, sobe e como consequência, diminui a pressão. Em regiões de baixa temperatura, há maior pressão, visto que o ar frio tende a descer.
O movimento do ar decorre da diferença de pressão. Ele movimenta-se das regiões com alta pressão, para as de baixa pressão. A esse movimento do ar chamamos Vento.
Os principais tipos de clima são:
- Climas polares
São climas de baixa temperatura o ano inteiro, chegando, regra geral, a um máximo de 10°.
Como não há concentração de calor, o sol fica sempre baixo no horizonte na época do Verão, e, no Inverno ele nem aparece. Portanto essas regiões polares (próximas aos círculos polares Árctico e Antárctico) estão sempre cobertas de neve e gelo.
As temperaturas mais baixas foram registadas em Vostok, Antártida, -88°C.
- Climas temperados
Os climas temperados são caracterizados pelo facto de conseguirmos distinguir perfeitamente as quatro estações do ano, sendo possível a actividade humana durante a maior parte do ano. Dividem-se em:
Apresenta Invernos mais brandos e chuvosos, Verões quentes e secos.
As chuvas ocorrem no Outono e Inverno. Algumas áreas da sua ocorrência são o sul da Califórnia, parte meridional da África do Sul e sul da Austrália.
- Clima tropical
É considerado como a transição entre o clima equatorial e o desértico. Apresenta temperatura elevada o ano inteiro. Tem duas estações bem definidas: Verão – ocorrência de chuvas, e Inverno - ameno e seco.
Este tipo de clima é o mais comum em território brasileiro.
- Clima equatorial
Ocorre na zona climática mais quente do planeta, a faixa Equatorial.
A temperatura média anual é superior a 24°C. As chuvas são abundantes, cerca de 2000 mm, com pequena amplitude entre o dia e a noite.
- Clima subtropical
Ocorre entre os climas tropicais e temperados. Apresentam chuvas abundantes, Verões quentes e Invernos frios. É característico das médias latitudes.
- Clima desértico
Os desertos apresentam um baixo índice pluviométrico, cerca de 250 mm por ano. É comum uma temperatura acima de 42°C durante o dia, mas à noite pode chegar a menos de 0°C, principalmente no Inverno.
Algumas áreas de desertos são: África do Norte (Sahara) e Ásia Ocidental (Arábia).
- Clima semi-árido
Apresenta poucas chuvas, sendo mal distribuídas durante o ano. São climas de transição, encontrados tanto em regiões tropicais como em zonas temperadas.
Os climas conforme os trópicos
Os climas no mundo são bastante diversificados, provenientes das variadas massas de ar, localização geográfica entre outros, no mundo classificam-se pelo menos dez climas, os principais são:
Os países tropicais são aquelas que se encontram dentro da região a que chamamos os trópicos. Os trópicos são a zona situada entre o Trópico de Cancer, o paralelo de latitude de 23 º ½ do Norte e o Trópico de Capricórnio, o paralelo de latitude 23 º Sul ½. Em todos os lugares nos trópicos é atingido por raios perpendiculares do sol ao meio-dia de um mínimo de um dia em cada ano. No centro dos trópicos está o equador, um grande círculo que se imagina ir ao redor da Terra num ponto equidistante dos pólos norte e sul.
O Brasil, dada sua vasta extensão territorial, de dimensões continentais, possui uma tipologia climática variada. Além de sua extensão, outros factores influentes nos diversos climas brasileiros são as condições de temperatura, altitude, pressão e proximidade com o oceano. Esta grande diferenciação climática do país resulta, por sua vez, em paisagens vegetais bastante variadas, o que faz do Brasil um dos países detentores do ecossistema mais variado e complexo no mundo.
O território brasileiro está dividido em faixas climáticas: 92% do território localiza-se entre a linha do Equador e o Trópico de Capricórnio. Portanto, pode-se dizer que o clima brasileiro é predominantemente tropical, ainda apresentando faixas equatoriais e sub-tropicais (zonas temperadas) distribuídos entre os 8% restantes do território. A predominância de altitudes mais baixas ao longo do território nacional acarretam em temperaturas mais elevadas. as temperaturas médias predominantes são superiores a 20º C.
Clima tropical - é a designação dada aos climas das regiões intertropicais caracterizados por serem megatérmicos, com temperatura média do ar em todos os meses do ano superior a 18°C, não terem estação Invernosa e terem precipitação anual superior à evapotranspiração potencial anual.
Nas regiões de clima tropical, a amplitude térmica diária é maior que a amplitude térmica anual da temperatura média, isto é, entre o mês mais quente e o mês mais frio do ano.
Estação seca é um termo normalmente usado para descrever uma das variantes climáticas nos trópicos.
Variação climática:
O clima nos trópicos é dominado pela oscilação da chuva tropical que faz um percurso do norte para o sul dos trópicos, ao longo do ano. As chuvas tropicais surgem no hemisfério sul aproximadamente de Outubro a Março, e durante este período, a norte dos trópicos, vive-se um período de seca no qual a precipitação é mais rara e os dias são geralmente mais ensolarados. De Abril a Setembro, a chuva passa para o hemisfério norte passando a região sul dos trópicos a um período de seca.
A estação seca é caracterizada pela sua baixa humidade, pequenos charcos de água e rios secos. Devido à falta de locais para beber, muitos animais são forçados a emigrar devido à falta de água e alimentos. Alguns exemplos desses animais são as zebras, elefantes e Gnus. Devido à falta de água, as plantas secas são comuns.
A variação climática entre o Trópico de Cancer e o Trópico de Capricórnio, faz com que, perto dessas latitudes, haja uma estação das chuvas e uma estação seca anualmente. Sobre o equador, existem duas estações da chuva e duas estações secas, isso acontece porque a chuva passa duas vezes por ano no equador, ao deslocar-se de norte para sul e, no regresso, ao deslocar-se de sul para norte. No entanto a geografia local pode alterar estes padrões climáticos.
Consequências:
Os dados mostram que, em África, o advento da estação seca coincide com um aumento dos casos de sarampo que, os investigadores, pensam poder ser atribuída à maior concentração de pessoas na época da seca, devido à situação de as operações agrícolas serem impossíveis sem irrigação. Durante este tempo, alguns agricultores deslocam-se para as cidades, criando pólos de maior densidade populacional e, permitindo que a doença se espalhe mais facilmente.
Novos dados mostram que, na floresta Amazónica, o crescimento da folhagem e a cobertura varia em crescimento entre as estações seca e húmida, com aproximadamente 25% mais folhas e crescimento mais rápido na época seca. Os investigadores acreditam que a Amazónia em si, tem um efeito na redução do início da estação das chuvas, porque ao crescer mais folhagem, evapora-se mais água. No entanto, este crescimento só aparece nas zonas da Amazónia, onde os investigadores acreditam que raízes mais profundas podem absorver mais água da chuva.
Foi também demonstrado que os níveis de ozono diferem entre as estações seca e húmida na Amazónia. Com o nível a ser substancialmente mais elevado na estação seca do que na estação das chuvas.
Estação das chuvas é a época do ano, abrangendo um ou mais meses, em que se dá a maior parte da precipitação média anual. O termo estação verde também é por vezes utilizado como um eufemismo pelas autoridades turísticas. Existem áreas com estações de chuvas, dispersas em todas as regiões dos trópicos e subtropicais. As regiões com climas de savana e monções têm Invernos secos e Verões húmidos, em contraste com as regiões Mediterrânicas que têm Invernos húmidos e Verões secos. As Florestas tropicais tecnicamente não têm estação seca ou húmida, uma vez que a sua pluviosidade é igualmente distribuída através do ano.
Quando a estação das chuvas ocorre durante a estação quente, ou Verão, a precipitação cai principalmente ao entardecer. O período chuvoso é um momento em que a qualidade do ar e da água doce melhora e a vegetação cresce significativamente, levando a colheitas tardias para a época. As inundações fazem ao rios transbordarem os seus leitos e alguns animais recuarem para terras elevadas. Os nutrientes do solo diminuem e a erosão aumenta. A incidência de malária também aumenta em áreas onde a estação das chuvas coincide com temperaturas mais elevadas.
Climas frios nas regiões tropicais:
Algumas regiões intertropicais apresentam temperaturas suficientemente baixas para que o clima destas não possa ser considerado um tipo de clima tropical. O motivo principal para a ocorrência de tais climas é a altitude, contudo as correntes marítimas e a movimentação das massas de ar também exercem influência em menor grau. Da mesma forma que o clima tropical, a variação entre a temperatura média no mês mais quente e no mês mais frio é de poucos graus. São possíveis a baixa latitude os seguintes climas não tropicais.
Muitas pessoas associam os países tropicais com algumas ilhas e palmeiras, mas, na verdade, uma grande parte do mundo está dentro dos trópicos. No Hemisfério Ocidental, os países tropicais incluem o México, toda a América Central, todas as ilhas do Caribe, a partir de apenas sul de Nassau, nas Bahamas, e na metade superior da América do Sul, incluindo Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, bem como as porções norte do Chile, Argentina, Paraguai e Brasil.
Na África, as únicas nações que não podem ser chamados países tropicais são Marrocos e Tunísia, no norte e no Lesoto e Suazilândia no sul. Todo o resto é mentira ou totalmente, ou pelo menos em parte, nos trópicos.
Embora nenhum dos países europeus sejam países tropicais, o Oriente Médio tem quatro países tropicais: Iémen, que é inteiramente nos trópicos, e partes da Arábia Saudita, Omã e Emirados Árabes Unidos. Índia, no sul da Ásia, encontra-se principalmente nos trópicos, e todos os países do Sudeste Asiático são os países tropicais. Austrália, Micronésia, as Ilhas Marshall, Kiribati, e a maioria das outras nações insulares da Oceania, no Pacífico Sul são os países tropicais, como bem.
Nem todos os países tropicais têm o mesmo clima, mas todas elas têm um alcance limitado em suas temperaturas e menos alterações climáticas ao longo de um ano do que é encontrado em outras regiões. O seu clima é diferenciado, principalmente por período chuvoso e seco. A flora e a fauna dos países tropicais também diferem, e enquanto as palmeiras crescem em muitos lugares, eles também crescem fora dos trópicos.
A dengue é uma das mais importantes viroses (doenças causadas por vírus). Nos países de clima tropical, as condições do meio-ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, seu principal transmissor.
A pessoa com dengue deve ficar em repouso, beber muitos líquidos e só usar medicamentos para aliviar as dores e a febre, sempre com indicação do médico. Para quem já teve dengue uma vez, o cuidado deve ser redobrado. Numa segunda contaminação, as hipóteses são maiores de a doença evoluir para a forma hemorrágica, que pode ser mortal.
A pessoa com dengue não pode tomar remédios à base de ácido acetilsalicílico, como por exemplo, aspirina, AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Eles podem facilitar o sangramento. Como a doença causa muitas dores no corpo, em geral, as pessoas procuram analgésicos. É importante para o doente evitar anti-inflamatórios, pois facilitam o sangramento.
A única maneira de evitar a dengue é não deixar o mosquito nascer. Para isso, é necessário acabar com os "criadouros" (lugares de nascimento e desenvolvimento do mosquito). Portanto, não deixe a água, mesmo limpa, ficar parada em qualquer tipo de recipiente.
Autor do Trabalho: David Rafael Abel Ferrão
Ano/Turma: 7º ano - Turma F
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Ano Lectivo: 2009/2010