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Trabalho sobre os desastres naturais, causas, consequências e medidas de protecção ambiental, realizado no âmbito da disciplina de Geologia (10º ano).
Este trabalho cujo tema é “Os Desastres Naturais”, vai ser apresentado em powerpoint: Iremos explicar as causas dos desastres, consequências dos principais desastres naturais que ocorreram no planeta e medidas de protecção ambiental e promoção de desenvolvimento Ambiental; falaremos ainda de desenvolvimento Sustentável e suas medidas de promoção e tentaremos abordar a evolução da consciência mundial sobre o ambiente.
Um desastre natural é uma catástrofe que ocorre quando um acontecimento natural perigoso (tal como uma erupção vulcânica, um terramoto, um desabamento ou um furacão) causa danos extensivos e provoca um grande número de vítimas, ou ambos. Em áreas onde não existe população, os fenómenos naturais não resultam em desastres naturais.
Um desastre natural pode levar a que aconteçam grandes catástrofes e à perda de bens materiais. Não é por outra razão, que os bancos e as seguradoras se preocupam com os acidentes naturais (que se podem transformar em desastres) e estudam e propõem medidas de acções preventivas, como por exemplo, medidas de recuperação desses bens.
Os acidentes naturais podem ser classificados em função da interferência humana, (ou não) da previsibilidade e dos impactos sobre a vida humana.
Os terramotos são aqueles que provavelmente tem menor interferência humana - directa ou indirecta - são de difícil previsibilidade, quanto ao momento e intensidade de ocorrência, mas com grandes impactos sobre a vida humana. É possível a prevenção, quando há recursos, como acontece no Japão, uma vez que este país se situa sobre duas placas tectónicas, tem todas as suas grandes edificações com tecnologia anti-sísmica. No caso de áreas pobres que não usufruem da mesma condição, os desastres têm mais probabilidades de acontecer. Vendavais, tufões, tornados e outros fenómenos dos ventos são previsíveis, embora nem sempre com a precisão em relação ao momento e às rotas. Alguns deles formam-se e dissipam-se no mar, não atingindo áreas onde as pessoas habitam (que representam uma parcela pequena de todo o universo terrestre). Mais uma vez os efeitos são diferenciados em relação à renda da população atingida: O mesmo furacão que causa milhares de mortes no Haiti, causa prejuízos patrimoniais nos EUA, sem perdas de vidas. É considerado um acidente natural previsível, previsto, com alguma antecedência (a tecnologia vai aumentando esse tempo de antecedência), permitindo a adopção de medidas de defesa civil, para redução das perdas humanas e patrimoniais.
O desastre natural que mais afecta as pessoas e patrimónios são as cheias, principalmente nas áreas urbanas, em que a par do fenómeno natural, há uma grande contribuição humana (desde a altura em que o homem ocupou as margens dos rios com as suas plantações agrícolas permanentes).
Iremos começar por falar das causas dos Desastres Naturais.
Um sismo, também conhecido como terramoto, é um fenómeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas tectónicas, da actividade vulcânica, ou por deslocamentos de gases no interior da Terra. Os sismos verificam-se um pouco por todo o globo, encontrando-se mais concentrados em três áreas particulares: Anel de Fogo do Pacifico (Japão, Filipinas, Indonésia, Nova Guiné, Chile, peru, Equador, Colômbia); Mediterrâneo e Médio Oriente (Itália, Grécia, Turquia, Irão, Paquistão); Crista Médio-Atlântica (Açores).
São fenómenos difíceis de prever, pelo que se deverão construir estruturas (pontes e estradas) e edifícios anti-sísmicos. É também importante informar as populações destas zonas como deverão agir: antes, durante e após o sismo.
Os tsunamis são ondas gigantes que se deslocam a grandes velocidades e podem atingir longas distâncias. Os tsunamis não ocorrem só em oceanos, podem registar-se em mares, como o Mediterrâneo ou lagos de grandes dimensões. Como são fenómenos de difícil previsão, a monitorização de áreas de risco é fundamental para a protecção das populações. Estes procedimentos passam não só pelo fornecimento de informação sobre o fenómeno e as suas consequências, mas também pela construção de infra-estruturas que sirvam de fuga a uma eventual catástrofe. Estes fenómenos registam-se em todo o planeta.
A erupção vulcânica é um fenómeno da natureza, geralmente associado à extracção do magma das regiões profundas da Terra até à superfície do planeta. Os materiais libertados durante a erupção podem atingir vastas áreas num curto espaço de tempo e provocar a sua devastação e/ou podem deflagrar incêndios e consumir áreas florestais ou agrícolas. Por sua vez, as nuvens ardentes podem ter forte influência no clima da região. As populações que vivem nestas zonas devem ser informadas sobre como se devem prevenir.
Os Deslizamentos são fenómenos que acontecem de uma forma rápida ou gradual. Estão relacionados a outros fenómenos como elevadas taxas de precipitação, sismos, erupções vulcânicas, desflorestação ou edificação de construções humanas em áreas de risco. A selecção dos locais para construção de casas deve ser criteriosa e obedecer aos Planos Directores Municipais (PDM) que têm por base estudos geológicos.
As cheias fazem parte da lista das catástrofes naturais desde a altura em que o Homem ocupou as margens dos rios com as suas plantações agrícolas permanentes. As chuvas sazonais aumentam a fertilidade dos solos das zonas áridas e ajudam na distribuição de nutrientes de uns terrenos para outros mas, podem ter efeitos bastante devastadores, ao nível das vidas humanas, bens materiais e biodiversidade. Por um lado, o despejo contribui para o aumento da erosão, alterações na evaporação e as mudanças na velocidade das águas. Por outro lado, nas cidades, o elevado grau de impermeabilização do solo e as rectificações/canalizações dos riachos contribuem para um carregamento maior e mais rápido de água suja para os rios principais, que acabam por transbordar.
As secas têm provocado, em todo o mundo, mortes e prejuízos na ordem dos milhões de dólares. A tecnologia (satélites com sensores para avaliação de radiações ou padrões de precipitação) tem auxiliado na monitorização de áreas que potencialmente podem passar por períodos de seca e que todos os anos aumentam devido às profundas alterações climáticas que temos vindo a assistir, especialmente na última década.
Os fogos podem ser provocados por erupções vulcânicas ou relâmpagos, consumindo grandes áreas. Pode também ter origem humana, algumas vezes acidentalmente, outras propositadamente, tendo graves impactes ao nível das vidas humanas e perda da biodiversidade, acarretando ainda inúmeros prejuízos materiais.
Os desastres naturais podem ter várias consequências, dependendo do desastre em si. No esquema seguinte apresentamos alguns exemplos de desastres naturais, com respectiva descrição e possíveis maneiras de prevenir as consequências.
Os problemas ambientais a nível mundial começam a tornar-se preocupantes. Como exemplos significativos, destacam-se o aumento de temperatura da Terra, a destruição da camada de ozono, o esgotamento acelerado dos recursos naturais, etc. Todos estes problemas levam à busca de um novo modelo de crescimento económico que considere mais a preservação do meio ambiente.
A solução para todos estes problemas deve ocorrer a vários níveis:
As empresas não podem ignorar as suas obrigações ambientais: a pressão dos consumidores e as imposições normativas, obrigam-nas a conceber produtos e sistemas de produção e distribuição que minimizem os impactos ambientais negativos.
Até há poucos anos, as empresas consideravam estas questões como uma imposição dos sistemas de protecção ambiental, que implicavam um aumento de custos. Actualmente, os aspectos ambientais começam a ser considerados como factores competitivos, que podem conceder ás empresas uma vantagem no mercado.
Uma política ambiental bem concebida pode ajudar a reduzir custos, assim como gerar benefícios marginais pela comercialização dos resíduos, além de conduzir a segmentos de mercado especialmente rentáveis.
Cada vez é mais óbvio que, para uma actividade empresarial ser mais eficiente, é necessário a introdução de critérios ambientais no processo produtivo, e é por este motivo que o projecto de uma gestão ambiental correcta na empresa, desempenha um papel fundamental.
Uma das ferramentas ideais para fazer com que as empresas produzam as políticas de prevenção, ao invés das de correcção, são os Sistemas Voluntários de Gestão Ambiental.
Pode-se afirmar que os custos ambientais das actividades industriais não são contabilizados. Não obstante, deve-se ter uma ideia clara de que, apesar de significar a curto prazo, um custo para as empresas investir na protecção e na garantia de qualidade de vida, com toda a segurança, este custo será infinitamente inferior ao valor da qualidade de vida e do bem-estar da humanidade.
As actividades industriais podem interferir no meio ambiente através de diversas maneiras nos seus processos como produção (utilização de matérias primas, energia e água e consequente emissões atmosféricas, afluentes, geração de resíduos sólidos, ruído e vibração), distribuição, comercialização, etc.
Muitas medidas de protecção procuram minimizar os impactos produzidos pelos processos produtivos das empresas. No entanto, essas medidas visam o tratamento dos resíduos após a sua geração (medidas de carácter correctivo), ordenando assim o processo produtivo devido ao custo elevado da implantação de sistemas de tratamentos. Por isso, devem-se procurar formas que optimizem a realização desses processos. Assim sendo, as empresas necessitam de trabalhar enfatizando os seguintes pontos:
Podemos definir desenvolvimento sustentável como o equilíbrio entre a tecnologia e o ambiente, salientando-se os diversos grupos sociais de uma nação e também dos diferentes países em busca da igualdade e da justiça social.
O actual modelo de crescimento económico criou enormes desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Perante esta constatação, surgiu a ideia de Desenvolvimento Sustentável (DS), tentando conciliar o desenvolvimento económico com a preservação ambiental e, ainda, o fim da pobreza no mundo. Na conferência Eco-92, em 1992, no Rio de Janeiro, criou-se um documento onde todos os países se comprometeram a encontrar soluções para os problemas sócio ambientais. A este documento foi dado o nome de ‘Agenda 21’, no qual cada país promove a harmonia e o equilíbrio em qualidade de crescimento: preservar a todo o custo os recursos naturais e minerais, planear os sistemas de produção e consumo e minimizar a poluição ambiental.
Na década de 90 a conferência para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, centrou-se em medidas que pudessem tornar possíveis o desenvolvimento sustentável. O documento final da reunião designado por Carta do Rio juntou os 27 princípios sobre o desenvolvimento e o meio ambiente. Para formar zonas habitacionais, zonas agrícolas, construção de escolas, pontes, hospitais, centros comerciais ou outros empreendimentos públicos é importante que existam estudos de ordenamento do território; desta forma consegue-se evitar os impactes negativos das catástrofes naturais e ajudar na protecção eficaz do ambiente e a promover uma vida melhor.
As zonas rurais estão a ficar desertas, ao passo que as cidades estão a ficar superpovoadas. Em 1950, apenas 30% da população mundial vivia nas cidades, em 2000 aumentou para 47%. Estima-se que em 2030, três em cada cinco habitantes da Terra vivam nas grandes cidades. Este fenómeno é muito perceptível e acentuado nos países em desenvolvimento.
O alargamento das cidades contribui em grande medida para o agravamento dos problemas ambientais, pela quantidade de resíduos sólidos e líquidos que são produzidos; pelas alterações do ciclo hidrológico, devido ao facto de se impermeabilizar o solo e pela pressão crescente sobre zonas de interesse para a conservação da natureza.
O desenvolvimento sustentável implica políticas de ordenamento do território, redução dos impactes ambientais, conservação do património geológico e recuperação de áreas degradadas. É um dever nosso, promover cada vez mais, acções de conservação e gestão de recursos para o desenvolvimento, protecção da atmosfera, conservação da diversidade ecológica, entre muitos outros de uma lista infindável.
Durante a década passada, os desastres naturais aumentaram em mais de 60. Estes dados reflectem tendências a longo prazo. Com certeza, que se as populações em áreas de alto risco continuarem a aumentar e as florestas continuarem a diminuir, existindo pouco motivo para optimismo.
Além disso, muitos países industrializados continuam a lançar cada vez mais gases de efeito estufa na atmosfera. Adiar a redução dessas emissões é como recusar tomar medicamentos para uma infecção em fase de desenvolvimento: iremos de certeza pagar uma factura mais elevada no futuro. A mudança climática pode ser considerada a questão ambiental mais profunda e abrangente com a qual a comunidade internacional já lidou anteriormente.
Actualmente, porém, a comunidade internacional não consegue nem mesmo entrar em acordo sobre se as actividades humanas contribuem para o aquecimento global, quanto mais concordar sobre como lidar com ele.
Aqui ficam algumas curiosidades sobre os maiores desastres naturais alguma vez registados:
O ciclone em Bhola, foi um devastador ciclone tropical que atingiu o Paquistão Oriental (Bangladesh) no dia 12 de Novembro de 1970. Foi o ciclone tropical mais mortal jamais registado e um dos mais mortais desastres naturais da história moderna. Mais de 500 mil pessoas perderam as suas vidas na tempestade, na maioria dos casos como consequência da inundação das ilhas do Delta do Ganges. O governo do Paquistão sofreu severas críticas pela sua assistência precária às vítimas.
Não é raro o Rio Amarelo, na China, sofrer cheias. Por séculos, os fazendeiros que vivem nas margens do rio construíram diques para prevenir as cheias. Em 1887, muitos dias de chuva incessante subiram o nível das águas acima da capacidade de contenção dos diques causando uma enorme enchente que devastou a área causando a morte entre 900 mil a 2 milhões de pessoas.
Devido às planícies ao redor da área a cheia espalhou-se rapidamente ao norte da China, cobrindo uma área de cerca de 80 quilómetros quadrados.
A cheia deixou cerca de dois milhões de desabrigados. Estima-se que o surto de doenças e de fome causado por este fenómeno tenha causado tantas vítimas quanto o próprio incidente.
A cheia do Rio Amarelo de 1931 é considerada o desastre natural mais mortal da história. Estima-se que o número de pessoas mortas esteja entre um milhão e quatro milhões de vítimas. As mortes causadas pela cheia incluem afogamentos, doenças, fome e seca.
Entre Julho e Novembro, cerca de 88.000 km2 ficaram completamente inundados enquanto outros 21.000 km2 ficaram parcialmente inundados.
Devido aos frequentes desastres que causa o rio, é frequentemente chamado de “A Dor da China”.