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Trabalho escolar sobre o Processo de Sedimentação, realizado no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia (10º ano).
Este trabalho foi proposto pela nossa professora de geologia, no âmbito de analisarmos o processo de sedimentação. Como estamos a estudar o ciclo das rochas, sendo a sedimentação um processo nele incluído, realizámos uma experiência para termos uma maior noção sobre o tema estudado.
A sedimentação inicia-se com o desgaste de uma rocha, principalmente as rochas magmáticas e metamórficas, que ficam expostas a condicionalismos e alteram-se quimicamente e fisicamente devido aos factores erosivos (água (líquida ou sólida), vento, gravidade e variação de temperatura). Por consequência a rocha deforma-se originando pequenos detritos ou clastos, que juntamente com conchas, esqueletos, entre outros seres vivos contribuem para a formação de rochas sedimentares. Os sedimentos são transportados pelo vento e pela água, até se depositarem numa bacia sedimentar. A este processo damos o nome de sedimentogénese.
Normalmente a acumulação de materiais realiza-se no meio aquático; depois são compactados e cimentados, transformando-se em rocha coerente – diagénese. Esta rocha apresenta, se não houver nenhuma perturbação, camadas paralelas e horizontais. Cada uma dessas camadas é delimitada por duas superfícies e designa-se por estratos. Os estratos correspondem à sedimentação que ocorreu num período de tempo.
1º - Colocámos as amostras de solo no gobelé;
2º - Posteriormente, numa proveta de 500 cm, depositámo-lhe água até aproximadamente 360 cm;
3º - Em seguida, colocámos as três amostras de solo misturando-as com a água depositada anteriormente na proveta;
4º - Por último, mexemos com o auxílio da vareta, os componentes existentes na proveta.
Verificámos que as amostras de solo ficaram no fundo, a água a “cobri-las” e em flutuação alguns resíduos orgânicos (folhas, raízes, restos de plantas, entre outros).
Os sedimentos ficaram até aproximadamente 135 cm, a água de 135 a 420 cm e os resíduos orgânicos de 420 a 445 cm. Constatámos que devido à acumulação das amostras de solo, o volume do conteúdo da proveta aumentou.
A primeira camada é constituída por pedaços de terra de grande porte, sendo por isso que tenha ficado retida no fundo da proveta; na segunda camada encontrámos partículas de terra mais finas, que mais tarde originaram lama. Seguidamente, a terceira camada, constituída por água, continha algumas partículas em suspensão que lentamente iam descendo até às camadas inferiores; por último, na quarta camada, existiam alguns resíduos orgânicos a flutuar.
Relativamente às características das respectivas camadas, podemos salientar que se distinguem pelas diferentes espessuras, tamanhos e densidades; tendo a primeira camada sedimentos de maiores proporções; a segunda, ligeiramente menores; a terceira, tendo água em maioria com pequenas substâncias em suspensão é a que tem maior volume (na nossa experiência); para terminar, na última camada, os resíduos assumiam proporções diferentes entre si, sendo alguns muito pequenos e outros ligeiramente maiores.
Por último, podemos concluir que as camadas ficam sempre na horizontal e paralelas entre si.
Esta experiência consistiu em analisar o processo da sedimentação, com o auxílio de uma proveta, vareta, amostras de solo, gobelé e um recipiente.
Analisámos os resultados e verificámos que os sedimentos mais densos se depositaram no fundo da proveta. Estes sedimentos dividiram-se em camadas, de acordo com a sua densidade; seguidamente encontrava-se a água (com alguns resíduos em suspensão) e, por último, os resíduos orgânicos a flutuar.
Este trabalho foi bem sucedido, visto que, o objectivo da experiência foi atingido, sendo este, a observação e a compreensão do processo da sedimentação.
Silva, Amparo Dias da; Gramaxo, Fernanda; Santos, Maria Ermelinda; Mesquita, Almira Fernandes; Terra, Universo de Vida, 1ª parte – Geologia Portugal, Pp.27