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Trabalho (Relatório) cujo objectivo foi verificar a expansão dos fundos oceânicos, realizado no âmbito da disciplina de Geologia (12º ano).
A teoria da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener, na qual propôs, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, (propriamente a América do Sul com a África) que pareciam se encaixar. Segundo esta teoria, os continentes estiveram até dado momento unidos, tendo depois derivado, sobre o fundo oceânico até atingirem a posição actual.
Wegener proponha que os continentes estiveram unidos por um único continente - a Pangea- rodeado por um único oceano - o Pantalassa - que posteriormente este super continente ter-se-ia fragmentado em blocos continentais que iniciaram a sua deriva, originando os continentes actuais. Isso deve se ao facto de os continentes (segundo Wegener) serem constituídos por matérias pouco densos que repousavam sobre materiais mais densos, o que permitia a deslocação dos continentes sobre os fundos oceânicos.
Figura 1 (Pangea)
A teoria da expansão dos fundos oceânicos (apresentada por Hess em 1959) definia que: a ascensão de magma do interior da terra ao longo do vale de rifte forma crusta oceânica a qual se expande a partir da dorsal médio-oceânica em direcção as fossas oceânicas onde será destruída. Esta teoria foi formulada a partir da descoberta da alternância de polaridade magnética das rochas dos fundos marinhos e da sua simetria relativamente às cristas meso-oceânicas.
Figura 2 (morfologia dos fundos oceânicos)
O magma fresco proveniente do interior da Terra flui ao longo das cristas criando nova crusta oceânica. Este processo é o responsável pela criação dum sistema de dorsais oceânicas e era apoiada por vários tipos de observações:
Assim, as observações acima referidas levam-nos a concluir que as anomalias magnéticas são testemunhos da expansão dos fundos oceânicos, uma vez que, com a mudança de localização dos pólos paleomagnéticos (o campo magnético muda, periodicamente a sua polaridade, ou seja o pólo norte magnético converte-se em pólo sul magnético e vice-versa) vai fazer com que a orientação magnética das rocas que se estão a formar recentemente mude em relação as anteriores (como podemos observar pela figura 3, representadas pelos sinais + e – onde vão mudando consecutivamente de anomalias positivas (+) e negativas (-) conforme há mudança dos pólos magnéticos, ao longo do tempo) ficando assim com porções de crusta oceânica de idades diferentes, formadas em períodos de polaridade magnética terrestre, respectivamente normal e inversa (apoiando assim também a deriva continental).
Figura 3 (polaridade magnética das rochas dos fundos oceânicos)
1 - Recorrendo a um planisfério, decalque para uma folha de papel vegetal e posteriormente para uma folha de esferovite os continentes africanos e sul-americano. Recorrendo a figura 3 da pag 22 (argumentos paleontológicos) e, para além dos continentes, decalcar também a distribuição geográfica de algumas espécies fosseis.
2 - Recorte os módulos dos dois continentes com recurso a um X-acto.
3 - Dobre a folha de papel A3 ao meio, no sentido da largura.
4 - Cole cada um dos módulos em extremidades opostas da folha A3 ao meio, no sentido da largura.
5 - Coloque duas carteiras escolares lado a lado, deixando um pequeno espaço entre elas. Introduza a folha de papel entre as duas carteiras, de modo a que os dois módulos de esferovite representativos dos dois continentes fiquem encaixados.
6 - Separe os dois módulos aproximadamente 3cm. Para tal, puxe com as mãos cada um dos lados da folha.
7 - Pinte de vermelho a área do papel que atingiu a superfície.
8 - Separe os dois módulos mais 2 cm e pinte de amarelo a área que surgiu à superfície.
9 - Repita o passo 8, pintando a área superficial de vermelho.
10 - Realize novamente o passo 8.
Figura 4 (dispositivo experimental)
No primeiro plano temos:
⊕Ao longo do tempo temos:
⊕1 - Indique o que representa:
2 - Compare as explicações que Wegener e Suess deram para justificar a distribuição das espécies fosseis.
A constatação da existência de fósseis da mesma espécie em continentes actualmente separados levou à formulação de várias teorias de diferentes autores nas quais constatavam:
Figura 7 (Pangea)
Figura 8 (pontes intercontinentais)
3 - Explique, com base no modelo constituído, a expansão dos fundos oceânicos e a deriva continental, relacionando-os, simultaneamente, com o padrão paleomagnético.
Como podemos observar pelos resultados obtidos, a expansão dos fundos oceânicos obtêm-se através da ascensão de magna que se extrai através de forças de convenção da terra, ascendendo através do rifte. A contínua ascensão de magma através do rifte faz com que haja uma nova formação de crosta, fazendo deste modo, com que a crosta mais antiga se afaste, dando espaço a crosta mais recente. Este movimento faz com que haja uma expansão dos fundos oceânicos. Podemos dizer que este movimento funciona como uma “escada rolante” fazendo com que haja uma renovação da crosta dos fundos oceânicos.
O estudo dos dados paleomagnéticos contribuiu para reforçar a teoria da deriva continental e a expansão dos fundos oceânicos. Estes dados permitem determinar a direcção e a intensidade do campo magnético do passado, ou seja, é através do estudo dos campos magnéticos oceânicos fossilizados que se permite identificar a localização dos pólos magnéticos, no momento da formação das rochas oceânicas. Sabendo que, em cada local da superfície terrestre, as linhas de força apontam o norte magnético a direcção da magnetização fóssil de um rocha indica a direcção do norte magnético e a distância relativa a que se encontra dele, no momento da sua formação. Sempre que haja uma inversão de polaridade geomagnética o registo magnético que se descreve nas rochas mudará também de polaridade negativa para positiva (ou vice-versa). O estudo das variações de polaridade no fundo oceânico apoia a teoria da expansão dos fundos oceânicos, uma vez que, a magnetização ocorre nos derrames de lava que se consolidam afastando de ambos os lados do rifte a crusta anteriormente formada, assim como a teoria da deriva continental, através do estudo de rochas de diferentes idades no mesmo continente.
4 - Porque podemos dizer que a teoria de Wegener é uma teoria explicativa da dinâmica terrestre que se opõe às teorias dos séculos precedentes?
Sim. A teoria de Wegener foi uma teoria explicativa da dinâmica terrestre que se opõe as teorias dos séculos precedentes, uma vez que, a morfologia da dinâmica terrestre (até ao inicio do sec.XIX) eram explicadas com base em teorias imobilistas, como o Catastrofismo (a separação dos continentes deu-se devido grandes catástrofes naturais), o Contracionismo (a terra era inicialmente quente e incandescente, entrou num processo gradual de arrefecimento e de contracção o que motivava o afastamento dos continentes e consequentemente a formação de montanhas) e o Permanentismo (a distribuição dos oceanos e continentes manteve-se constante ao longo do tempo). Wegener para explicar a morfologia da dinâmica da terra baseou-se em teorias imobilistas, na qual em 1912 apresentou a sua teoria - a deriva continental - na qual os continentes, formados por materiais rochosos leves (sial), ter-se-ão deslocado, ao longo dos tempos geológicos, sobre a costa oceânica, mais densa (sima), após a fractura de um único continente - a pangea. Wegener fundamentou a sua teoria com base em argumentos geodésicos, geofísicos, paleontológicos e paleoclimáticos, no qual foi alvo de muitas criticas quer de natureza científica quer de natureza social ou política.
Segundo esta experiência podemos concluir que, há muito tempo atrás os continentes existentes actualmente estiveram unidos, formando um único continente designado Pangea que se encontrava rodeado por um único oceano designado Pantalassa.
Várias foram as teorias que alguns autores formulavam para explicar a morfologia e a dinâmica da terra concentrando-se sobretudo em ideias imobilistas. Em 1912, Wegener explicou a dinâmica da terra através de ideias mobilistas onde resultou a sua teoria da deriva dos continentes, no qual fundamentou com vários argumentos.
A exploração dos fundos oceânicos, veio permitir um melhor conhecimento da sua morfologia na qual Hess formulou a teoria da expansão dos fundos oceânicos – a ascensão de magma do interior da terra, ao longo do rifte, forma crusta oceânica a qual se expande a partir da dorsal médio-oceânica e direcção as fossas oceânicas, onde é destruída.
Mais tarde pelo estudo dos dados paleontológicos veio-se a confirmar as teorias da Deriva continental (a deriva dos pólos magnéticos indica que, desde ao longo do tempo, a América do norte e do sul se afastaram da Europa e da África) e a teoria da Expansão dos fundos oceânicos (a interpretação das anomalias magnéticas das rochas da crusta oceânica, assim como, a sua datação).
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