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Composição cujo tema é a comunicação com o golfinhos, realizada no âmbito da disciplina de Português (8º ano)...
25 de Setembro de 2002
Finalmente! A tão esperada máquina estava, finalmente acabada. Ía viver um sonho! Falar com golfinhos...
Mal terminei a minha última invenção fui logo testá-la!
Corri para a marina onde os golfinhos gostavam de repousar.
Passava imenso tempo na marina. Lá conheci um golfinho muito simpático e engraçado que baptizei de ”Conquilhas”! Que ninguém me pergunte porquê - porque não sei! Foi o que me ocorreu no momento...
Pensei logo nele quando terminei esta máquina!
Depois de 10 minutos sentada á beira da marina, o Conquilhas, finalmente, decidiu aparecer!
Cumprimentou-me com um “quick”, que eu, ainda com a máquina desligada interpretei como se fosse um “Olá”.
Disse-lhe “olá”, coloquei os auscultadores e liguei o microfone.
Comecei com o habitual ”tudo bem” e o “que saudades, já não te via desde ontem”.
Com tudo pronto, ía iniciar-se a nossa conversa. Perguntei-lhe sem mais rodeios como era a vida no mar.
O Conquilhas ficou um bom bocado a pensar e começou: "Bom, sabes, aqui, no grande oceano não existem só coisas boas, aliás, os humanos fazem-nos coisas horríveis!"
Fiquei um bocado confusa.
"Conquilhas, explica-te lá melhor!" - disse.
"Aquelas coisas nojentas quase transparentes que os humanos deitam no mar – sacos de plástico – fazem com que os peixinhos morram sufocados lá dentro! Que maneira cruel de acabar a vida!"
"Pois realmente a poluição é um grande problema. Mas não é por falta de aviso!" – disse-lhe.
"Sim, mas não são só os sacos de plástico que nos prejudicam. O petróleo também é responsável pela destruição dos oceanos. E..."
"Ei pára!" - Interrompi – “E agora, que tal falar de coisas boas?"
"As coisas boas... bem, existem coisas fantásticas, mesmo lindas, no oceano! Os corais repletos de cores e vida, o azul brilhante que reflecte nos nossos olhos e corações! E todas as estrelas-do-mar, peixes-palhaços, tartarugas, orcas, baleias, tubarões, anémonas, peixes abissais, sardinhas, cavalos marinhos, lulas, carapaus, alforrecas e bacalhaus dão vida, cor e luz á vida nos oceanos!"
"Bem, já aprendi muito hoje!" - disse.
"Já está a ficar tarde e é melhor regressares a casa!" - disse o Conquilhas.
"Pois, tem mesmo que ser" - respondi.
Tirei os auscultadores, guardei o microfone e segundos depois só conseguia ouvir "quick, quick".
Regressei a casa, jantei e agora estou aqui a escrever. Amanhã é um novo dia. Mas antes de me despedir deixo aqui o que aprendi hoje:
Os oceanos estão cheios de vida, cor, luz e que a sua beleza é visível aos nossos olhos, e se queremos continuar a ver coisas belas e reflexos de raios de sol em águas límpidas e brilhantes, temos que preservar estas maravilhas da Natureza!