Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod
Todos os trabalhos publicados foram gentilmente enviados por estudantes – se também quiseres contribuir para apoiar o nosso portal faz como o(a) Diana Cruz e envia também os teus trabalhos, resumos e apontamentos para o nosso mail: geral@notapositiva.com.
Trabalho escolar sobre a História do Teatro, realizado no âmbito da disciplina de Português (9º ano de escolaridade)...
Este trabalho foi proposto à turma do 9º na âmbito da disciplina de língua portuguesa. Falamos do teatro. Decidimos realizar o trabalho em conjunto visto que pesquisa-mos juntas e não sabia-mos como dividi-lo.
Neste trabalho não só falamos da origem e da história do teatro nos principais países em que ele se desenvolveu tais com: o Egipto, a Grécia e Roma, como também falamos da História do teatro em Portugal. Esperamos que gostem!!!
O teatro surge a partir do desenvolvimento do homem, através das suas necessidades. O homem primitivo era caçador e selvagem, sentia necessidade de dominar a natureza. Através destas necessidades surgem invenções como o desenho e o teatro na sua forma mais primitiva. Eram umas espécies de danças dramáticas colectivas que abordavam as questões do seu dia a dia, uma espécie de rito de celebração, agradecimento ou perda.
Estas pequenas evoluções deram-se com o passar de vários anos. Com o tempo o homem passou a realizar rituais sagrados na tentativa de apaziguar os efeitos da natureza, harmonizando-se com ela.
Os ritos começaram a evoluir, surgem danças miméticas, os homens praticam a MIMESIS (mímica) e as mulheres cantam.
Com o surgir da civilização egípcia os pequenos ritos tornaram-se grandes rituais formalizados e baseados em mitos (histórias que narram o sagrado do mundo).
Cada mito conta, como uma realidade veio a existir. Os ritos possuíam regras de acordo com o que propunha o estado e a religião, eram apenas a história do mito em acção ou seja em movimento. Estes rituais propagavam as tradições, apelo às entidades sobrenaturais, oferta para obtenção de favores, para homenagem, para divertimento e sinal de honra aos nobres.
Egipto Antigo, Índia, China, Creta e a própria Grécia possuíam um teatro, antes mesmo do então chamado teatro grego. Tinha como característica principal sua estruturação toda baseada na religião, podemos, portanto, apontar o teatro apenas litúrgico. Este mesmo aspecto é o que de fato diferencia os egípcios, hindu, chinês, cretense e o teatro apenas litúrgico grego do teatro grego.
Pode ter nascido já no III milénio a.C., com as celebrações em, torno dos momentos marcantes da figura de Faraó, principalmente naquilo que o divinizava ou fazia dele senhor das suas terras e súbditos. Ás divindades egípcias, Osíris e Hórus foram consagrados espectáculos com actores e coro.
Foi na Grécia que surgiu o verdadeiro teatro.
Na Grécia Antiga, o teatro surgiu a partir de manifestações a Dionísio, deus do vinho, da vegetação, do êxtase e das metamorfoses. Pouco a pouco, os rituais dionisíacos foram se modificando e transformando-se em tragédias e comédias. Dionísio tornou-se, assim, o deus do teatro.
Atenas é considerada a terra natal do teatro antigo, e, sendo assim, também do teatro ocidental. "Fazer teatro" significava respeitar e seguir o culto a Dionísio.
O período entre os séculos 6 a.C. e 5 a.C. é conhecido como o "Século de Ouro". Foi durante esse intervalo de tempo que a cultura grega atingiu seu auge. Atenas tornou-se o centro dessas manifestações culturais e reuniu autores de toda a Grécia, cujos textos eram apresentados em festas de veneração a Dionísio.
Os festivais anuais em honra ao deus Dionísio (Baco, para os latinos) compreendiam, nos seus eventos, a representação de tragédias e comédias. As primeiras formas dramáticas na Grécia surgiram neste contexto, inicialmente com as canções dionisíacas (ditirambos).
A tragédia, no seu estágio seguinte, realizou-se com a representação da primeira tragédia, com Téspis. A introdução de segundos e terceiros actores nas tragédias veio com Ésquilo e Sófocles. Surgiu também a peça satírica: o conservador Aristófanes cria um género nada semelhante ao teatro moderno, pois a comédia aristofânica misturava a paródia mitológica com a sátira política. Todos os papéis eram representados por homens, pois não era permitida a participação de mulheres.
Os escritores participavam, muitas vezes, tanto das actuações como nos ensaios e na idealização das coreografias. O espaço utilizado para as encenações, em Atenas, era apenas um grande círculo. Com o passar do tempo, grandes inovações foram sendo adicionadas ao teatro grego, como a profissionalização, a estrutura dos espaços cénicos (surgimento do palco elevado) etc. Os escritores dos textos dramáticos cuidavam de praticamente todos os estágios das produções.
Ésquilo (525 a.C.?-456 a.C.?)- Trata das relações entre os homens, os Deuses e o Universo. Nasce numa família nobre ateniense e luta contra os persas. Segundo Aristóteles, é o criador da tragédia grega. Conhecemos o título de cerca de 80 peças de Ésquilo, mas só chegaram até nós 7: Suplicantes, Persas, Sete contra Tebas, Prometeu Agrilhoado e a trilogia Oresteia (Agamémnon, Coéforas, Euménides).
Sófocles (495 a.C? -406 a.C.)- Vive durante o apogeu da cultura grega. Retrata o conflito das paixões humanas. Escreve cerca de 120 peças, das quais sete são conservadas até hoje, entre elas Antígona, Electra e Édipo Rei. Nesta última, Édipo mata o pai e casa-se com a própria mãe, cumprindo uma profecia. Inspirado nessa história, Sigmund Freud formula o complexo de Édipo.
Eurípides (484 a.C? -406 a.C.)- Como Sófocles, este também retrata o conflito das paixões humanas, e é também seu contemporâneo e pouco se sabe sobre a sua vida. Suas tragédias introduzem o prólogo explicativo e a divisão em cenas e episódios. É considerado o mais trágico dos grandes autores gregos. Em sua obra destacam-se «Medeia», «As troianas», «Electra», «Orestes» e «As bacantes».
Aristófanes (450 a.C? -388 a.C.?)- Nasce em Atenas, Grécia. Sua vida é pouco conhecida, mas pelo que escreve deduz-se que teve boa educação. Satiriza as tradições e a política ateniense. Sobrevivem, integralmente, onze de cerca de quarenta peças. «Violentamente satírico», critica as inovações sociais e políticas e os deuses em diálogos inteligentes. Em «Lisístrata», as mulheres fazem greve de sexo para forçar atenienses e espartanos a estabelecerem a paz.
Os romanos já possuíam seu teatro, grandemente influenciado pelo teatro grego, do qual tirou todos os modelos. Nomes importantes do teatro romano foram Plauto e Terêncio. Roma não possuiu um teatro permanente até o ano de 55 a.C., mas segundo é dito, enormes tendas eram erguidas, com capacidade para abrigarem cerca de 40.000 espectadores.
Apesar de ter sido totalmente baseado nos moldes gregos, o teatro romano criou suas próprias inovações, com a pantomima (peça teatral em que os actores se exprimem apenas por gestos), em que só um actor representava todos os papéis, com a utilização de máscara para cada personagem interpretado, sendo o actor acompanhado por músicos e por coro.
Plauto (254 a.C.?-184 a.C.) - Além de dramaturgo romano, possivelmente trabalha também como actor. Adapta para Roma enredos de peças gregas e introduz nos textos expressões do dia-a-dia, além de utilizar uma métrica elaborada. Seus textos alegres são adaptados várias vezes ao longo dos séculos e influenciam diversos autores posteriores, entre eles Shakespeare e Molière.
Terêncio (185a.C.? - 159a.C)- Nasceu na África, provavelmente no ano de 185a.C. Foi vendido como escravo ao senador Terêncio Lucano, que lhe deu educação e, algum tempo depois, a alforria (liberdade concedida ao escravo pelo senhor). Por ser muito amigo de Cipão, muitos atribuíram a esse último a autoria de várias comédias de Terêncio.
Composta por seis comédias, toda a obra de Terêncio resistiu a acção do tempo e chegou até nós. São elas: «Andria», «Hécira (sogra em grego)», «Heautontimoroumenos (o que se pune a si próprio - em grego)», «O Eunuco, Formião», «Os Adelfos (os irmãos)». As personagens das comédias Terêncio pertencem, muitas vezes, a classes sociais mais altas. As suas obras são escritas em verso e seu estilo é "puro". Apesar disso, ele hoje é considerado um autor menor que seu contemporâneo Plauto.
Esta é a primeira pergunta que surge naturalmente no nosso espírito ao iniciarmos o estudo sobre Gil Vicente.
Durante a idade Média e antes do Plauto português houve representações figurativas de carácter religioso e profano - os jograis e as jogralesas com os seus recitativos e danças teriam sido os nossos primeiros actores - mas não houve teatro.
É praticamente desconhecida a vida de Gil Vicente, fundador do teatro português. Alguns autores identificam-no com um famoso ourives daquela época, também chamado Gil Vicente. Tal hipótese, no entanto, num entanto é bastante questionável. De certo sabe-se que terá nascido por volta de 1460. Em 1502 encenou a sua primeira peça, «O Monólogo do Vaqueiro» ou «Auto da Visitação», que se resumia numa simples salvação pelo nascimento do futuro D. João III filho de D. Manuel e de D. Maria de Castela, recitado na câmara real em nome dos servidores do paço. Tendo obtido boa acolhida, encenou, por ocasião das festas de Natal, uma outra peça, o «Auto Pastoril Castelhano». Daí por diante passa a escrever e representar regularmente para a diversão da nobreza, o que lhe angariou, em pouco tempo, uma situação de alto prestigio na corte. Sua última representação data de 1536.
Em vida muito pouco da sua imensa obra foi publicada. Somente em 1562 é que seu filho, Luís Vicente, publicou a «Compilaçam de todalas obras de Gil Vicente», cheia de falas e incompleta.
Após termos concluído o trabalho podemos dizer que o nosso esforço foi recompensado, pois esforçamo-nos ao máximo para que este estivesse perfeito. Achamos o tema que nos foi proposto interessante e quisemos aprofundá-lo mais um pouco, obtivemos mais conhecimentos relativamente a este tema.