Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod
Todos os trabalhos publicados foram gentilmente enviados por estudantes – se também quiseres contribuir para apoiar o nosso portal faz como o(a) Daniela Sousa e envia também os teus trabalhos, resumos e apontamentos para o nosso mail: geral@notapositiva.com.
Trabalho sobre a Violência Doméstica, praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, realizado no âmbito da disciplina de Psicologia (11º ano).
Este trabalho foi elaborado no âmbito da disciplina de Psicologia tratando o tema “Violência Doméstica”, escolhido por mim.
Muitas são as pessoas que definem violência doméstica como agressão física feita pelo marido à mulher. Ela existe em todos os países e atinge todas as classes sociais. É o sintoma mais visível da desigualdade de poderes nas relações entre homens e mulheres.
Trata-se de um problema que afronta ambos os sexos e não costuma obedecer a nenhum nível social, económico, religioso ou cultural específico.
A maior parte dessas agressões provém do ambiente doméstico.
Violência doméstica é a violência, clara ou oculta, literalmente praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, entre indivíduos unidos por parentesco civil (marido e mulher, sogra, padrasto) ou parentesco natural (pai, mãe, filhos, irmãos).
As tensões quotidianas acumuladas pelo agressor criam um ambiente de perigo para a vítima.
Sob qualquer pretexto o agressor direcciona todas as suas tensões sobre a vítima. E os pretextos, que podem ser muito simples, como exemplo, acusar a vítima de não ter cozinhado ou cozinhado com sal a mais, de ter chegado tarde a casa ou a um encontro, de ter amantes, etc.
O agressor maltrata, física e psicologicamente a vítima (homem ou mulher), que procura defender-se, esperando que o agressor pare e não avance com mais violência.
Este ataque pode ser de grande intensidade, podendo a vítima por vezes ficar em estado bastante grave, necessitando de tratamento médico, ao qual o agressor nem sempre lhe dá acesso imediato.
O agressor, depois da tensão ter sido direccionada sobre a vítima, sob a forma de violência, manifesta-lhe arrependimento e promete que não vai voltar a ser violento.
Pode invocar motivos para que a vítima desculpabilize o comportamento violento, como por exemplo, ter corrido mal o dia, ter-se embriagado ou consumido drogas; pode ainda invocar o comportamento da vítima como motivo para o seu descontrolo. Para reforçar o seu pedido de desculpas pode tratá-la com delicadeza e tentar seduzi-la, fazendo-a acreditar que, de facto, foi essa a última vez que ele se descontrolou.
Actualmente o Código Penal já consagra expressamente (no art. 152º - Violência Doméstica) que existe crime de violência doméstica quando existam "maus tratos físicos e psíquicos, incluindo castigos corporais, privações da liberdade e ofensas sexuais (...) a pessoa de outro ou do mesmo sexo”.
É impossível discutir a violência doméstica sem discutir os papéis de género, e se eles têm ou não têm impacto nessa violência. Algumas vezes a discussão de género pode encobrir qualquer outro tópico.
Quando as mulheres passaram a reclamar pelos seus direitos, a violência doméstica passou a ter mais atenção, e hoje o movimento feminista tem como uma de suas principais metas a luta para eliminar esse tipo de violência.
É mentira.
O álcool e a droga podem potenciar a violência ou o grau de violência da agressão, mas não explicam, nem podem desculpabilizar a violência.
Provavelmente o/a agressor/a também já exibiu sinais de violência em situações ou momentos em que não estava sob o efeito do álcool ou droga. A vítima precisa reconhecer e acautelar, nestas circunstâncias, a possibilidade de ocorrência de comportamentos mais violentos.
A violência doméstica existe em todo o mundo e atinge todas as classes socais. É o sintoma mais claro da desigualdade de poderes nas relações entre homens e mulheres.
Não fechemos os olhos para a violência doméstica, ajudemos as vítimas de violência doméstica a quebrarem o silêncio.