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Sistemas de Gestão de Bases de Dados - NotaPositiva

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Inês Cristo

Escola

Escola Profissional da Região do Alentejo

Sistemas de Gestão de Bases de Dados

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Resumo do trabalho

Trabalho escolar sobre os Sistemas de Gestão de Bases de Dados, realizado no âmbito da disciplina de TIC (10º ano).


Introdução

Este trabalho tem como objectivo a avaliação de parte do módulo 2 de TIC, para a elaboração deste trabalho irei pesquisar em alguns sites da internet, nos apontamentos e em alguns livros de Tic.

Este trabalho vai abordar o tema: Introdução as Bases de Dados, vou falar sobre o SGBD, tabelas, consultas, e por fim vou falar sobre o Modelo relacional.

Espero que no final deste trabalho consiga ter um conhecimento mais avançado sobre este tema, de forma que os consiga aplicar futuramente.

Sistema de Gestão de Bases de DADOS

Um Sistema de Gestão de Bases de Dados é o conjunto de programas de computador (softwares) responsáveis pela gestão de uma base de dados. O seu principal objectivo é retirar da aplicação utilizador a responsabilidade de gerir o acesso, manipulação e organização dos dados. O SGBD disponibiliza uma interligação para que os seus utilizadores possam incluir, alterar ou consultar dados. Nas bases de dados relacionais a ligação é constituída por drivers do SGBD, que executam comandos na linguagem SQL.

É um sistema que permite:

  • Armazenar e manipular grandes quantidades de informação;
  • Especificar os tipos, as estruturas e restrições dos dados a serem armazenados;
  • Armazenar os dados num meio de armazenamento que é controlado pelo próprio DBMS;
  • Manipular os dados através das funções de interrogação, actualização, etc;
  • O acesso simultâneo por vários utilizadores e/ou programas.

As vantagens são:

  • Independência dos dados
  • Acesso eficaz aos dados
  • Redução do tempo de desenvolvimento de aplicações
  • Integridade e Segurança de Dados
  • Administração dos dados
  • Acesso concorrente e recuperação de falhas

Independência dos Dados

As aplicações acedem e manipulam os dados, mas não devem ser responsáveis por representar e armazenar esses dados:  As aplicações diferentes têm representações diferentes;

O SGBD oferece uma visão abstracta dos dados, em que os detalhes de representação e armazenamento estão escondidos.

Acesso eficaz aos dados

O SGBD utiliza uma variedade de técnicas sofisticadas para armazenar e recuperar os dados de forma eficaz;

Estas técnicas são particularmente importantes quando os dados estão armazenados em dispositivos de armazenamento externos.

Redução do tempo de desenvolvimento de aplicações

O SGBD carrega funções que são comuns à maioria das aplicações no que diz respeito no acesso aos dados;

As aplicações terão tendência a serem mais fortes uma vez que algumas das operações são garantidas pelo SGBD e não têm que ser testadas;

Separação entre Aplicação e Dados.

Integridade e Segurança dos Dados

Se o acesso aos dados for sempre feito através do SGBD é mais fácil garantir algumas restrições sobre os mesmos;

É mais fácil reforçar o controlo de acesso aos dados e a visibilidade destes para diferentes tipos de utilizador.

Administração dos Dados

A partilha de dados por vários utilizadores, com administração centralizada no SGBD;

Delegar a administração de dados a profissionais com experiência;

Minimizar a redundância e optimizar o armazenamento e a recuperação de informação.

Acesso corrente e recuperação de falhas

O SGBD faz a gestão das entradas de vários utilizadores; O SGBD protege os utilizadores das falhas do sistema.

As Desvantagens são:

  • Investimento inicial elevado
  • Generalidade/Complexidade
  • “Overheads” (segurança, concorrência, recuperação, integridade, …)
  • Não usar em caso de:
  • BD e aplicação simples
  • Requisitos de tempo-real

Fig.1 Transferência de informação para um SGBD.

Fonte: http://www.sirmacstronger.eti.br/bd/img/cliente_servidor_sgbd.gif(05/05/2009)

TABELAS

Todos os dados no Access são armazenados em tabelas. Uma base de dados é composta por várias tabelas.

Uma tabela é um conjunto de linhas, chamadas fichas (“record”) e de colunas, chamadas campos (“fields”). Os campos contêm um dado sobre o assunto da ficha, por exemplo, numa ficha de formandos um campo pode ser a data de nascimento.

Fig.2 O esquema mostra os comandos da Barra de menus, os Botões da Barra de ferramentas e o exemplo de uma tabela preenchida com alguns dados.

Fonte: http://civil.fe.up.pt/acruz/access/(05/05/2009)

Na presente vista, a vista da Folha de dados da tabela, pode-se adicionar, editar ou ver dados contidos numa tabela. Também se pode verificar a ortografia e imprimir os dados da tabela, filtrar ou ordenar os registos, alterar o aspecto da folha de dados ou alterar a estrutura da tabela adicionando ou eliminando colunas.

Fig.3 Estas tabelas relacionam Fornecedores e Produtos.

Fonte: http://civil.fe.up.pt/acruz/access/(05/05/2009)

Na vista de Estrutura da tabela, pode-se criar uma tabela completa desde o inicio ou adicionar, eliminar ou personalizar os campos de uma tabela já existente, como se mostra de seguida:

Fig.4 Alteração dos dados de uma tabela já existente.

Fonte: http://civil.fe.up.pt/acruz/access/(05/05/2009)

Consultas

O que são e como funcionam

As consultas são utilizadas para ver, alterar e analisar dados de diferentes maneiras. Também se pode utilizar como fonte de registos para formulários e relatórios.

Fig.5 Três exemplos de consultas.

Fonte: http://civil.fe.up.pt/acruz/access/(05/05/2009)

Criar uma consulta

O Microsoft Access pode criar consultas, para que não tenha que estruturar uma de raiz:

  • Para criar uma consulta para utilizar como base de um formulário ou relatório, pode utilizar os assistentes de formulário ou relatório. Estes assistentes criam o formulário ou relatório e, se estiver baseado em mais do que uma tabela, também criam a instrução SQL subjacente. Se quiser, pode guardar a instrução SQL como uma consulta.
  • Para criar facilmente consultas que pretenda executar independentemente ou nas quais pretenda basear múltiplos formulários ou relatórios, pode utilizar um dos assistentes de consultas. Os assistentes de consultas executam todo o trabalho básico depois de fornecer respostas para uma série de perguntas. Mesmo que tenha criado muitas consultas, pode querer utilizar um assistente para estruturar rapidamente a consulta. Depois, pode mudar para a vista de estrutura para personalizar.
  • Para criar consultas a partir dos filtros criados através de Filtrar por formulário, Filtrar por selecção ou Filtrar para entrada, guarde o filtro como uma consulta.

Modelo relacional

O modelo relacional é um modelo de dados, adequado a ser o modelo subjacente de um SGBD, que se baseia no princípio em que todos os dados estão guardados em tabelas. Toda a sua definição teórica e baseada na lógica de qualidade e na teoria dos conjuntos.

O conceito foi criado por Edgar Codd em 1970, sendo descrito no artigo "Relational Model of Data for Large Shared Data Banks". Na verdade o modelo relacional foi o primeiro modelo de dados descritos teoricamente, as bases de dados já existentes passaram então a ser conhecidas como (modelo hierárquico, modelo em rede ou Codasyl e modelo de listas invertidas).

Fig.6 Esquema de um Modelo Relacional

Fonte:http://www.devmedia.com.br/imagens/sqlmagazine/abr2006/30-05pic02.JPG(06/05/2009)

Conclusão

Com este trabalho fiquei a perceber qual é a utilidade de um SGBD, como utiliza-lo, as suas vantagens e desvantagens. Aprendi também um pouco mais sobre tabelas e como as construir. Fiquei a saber o que eram consultas, pois não tinha a percepção do seu significado no Access, por fim aprendi um pouco sobre a história do modelo relacional, pois só o tinha feito na prática.

Gostei de fazer este trabalho, não só porque adquiri conhecimentos que poderão ajudar-me futuramente quando entrar para o mercado de trabalho, mas também porque acho importante não só fazer a parte prática, mas também saber um pouco da teoria.

Sites Consultados

  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_gerenciamento_de_banco_de_dados(04/05/2009)
  • http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=manual+de+access&meta=(04/05/2009)
  • http://www.evora.net/bpe/Linfo/images/2_base_dados.bmp(04/05/2009)
  • http://www.iscap.ipp.pt/~celia/Sistemas%20de%20Bases%20de%20Dados.pdf(05/05/2009)
  • http://www.sirmacstronger.eti.br/bd/img/cliente_servidor_sgbd.gif(05/05/2009)
  • http://civil.fe.up.pt/acruz/access/(05/05/2009)
  • http://www.devmedia.com.br/imagens/sqlmagazine/abr2006/30-05pic02.JPG(06/05/2009)



260 Visualizações 27/01/2020