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Trabalho escolar sobre as células eucarióticas animais e vegetais, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano).
Neste relatório, realizado no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia, tenciona-se tratar sobre o trabalho prático, no qual se observou células do tecido não clorofilino da epiderme das túnicas da cebola e células do epitélio lingual através do microscópio óptico.
Este relatório vai tratar sobre as várias observações feitas ás células durante o decurso do trabalho prático, dos corantes utilizados e da forma como actuam nas estruturas celulares, das várias estruturas celulares observadas e das diferenças encontradas nas células da epiderme da cebola (célula vegetal) em comparação com as células do epitélio lingual (célula animal).
A célula é um pequeno elemento autónomo de dimensões microscópicas, sendo considerada a unidade morfológica e funcional da constituição dos seres vivos.
As células foram descobertas em 1665 pelo inglês Robert Hooke. Existem dois tipos de células: as células eucarióticas e as células procarióticas.
As células eucarióticas são organismos muito mais complexos do que as células procarióticas e distinguem-se destas pelo facto de possuírem o seu material genético organizado num compartimento, o núcleo, que se encontra separado do resto da célula por uma membrana plasmática.
É frequente dividir as células eucarióticas em duas categorias: as células animais e as células vegetais. As células vegetais possuem organelos similares aos das células animais, mas no entanto possuem organelos únicos como a parede celular, os cloroplastos e vacúolos que embora em número inferior ás das células animais são de dimensões maiores.
1º Experiência: Tecido não clorofilino da epiderme das túnicas da cebola.
a) Colocou-se 3 lâminas sobre o papel de limpeza.
b) Com a pipeta de Pasteur colocou-se sobre as 3 lâminas:
- Uma gota de solução de Ringer.
- Uma gota de vermelho – neutro pouco concentrado.
- Uma gota de água iodada.
c) Utilizou-se o bisturi para fazer três pequenos cortes na epiderme da túnica cebola.
d) Retiraram-se com a pinça os pedaços cortados.
e) Colocaram-se os pedaços da epiderme da túnica cebola sobre as gotas.
f) Cubriu-se cautelosamente cada solução com as lamelas.
g) Colocou-se cada preparação no microscópio e observou-se.
h) Esquematizou-se o que se observou.
2º Experiência: Células do epitélio lingual.
a) Colocou-se numa lâmina com a pipeta de Pasteur uma gota de azul-de- metileno.
b) Utilizou-se um palito para raspar a superfície dorsal da língua.
c) Colocou-se o produto obtido sobre a gota de corante.
d) Cubriu-se a preparação com a lamela.
e) Colocou-se a preparação no microscópio e observou-se.
f) Esquematizou-se o que se observou.
Através do trabalho prático realizado pôde-se observar com alguma clareza as diferentes estruturas das células em estudo.
Na 1ºexperiência, realizada com as células do tecido não clorofilino da epiderme das túnicas da cebola pôde-se, deste logo, observar algumas estruturas celulares com a preparação com o soluto de Ringer que manteve as células vivas para observação. Foi possível depois observar o núcleo corado de vermelho, os vacúolos incolores, a parede celular e a membrana plasmática com a utilização do corante vermelho neutro.
Utilizando a água iodada conseguiu-se identificar com mais clareza a parede celular, a membrana plasmática, o citoplasma e ainda se observaram alguns organelos citoplasmáticos. Observou-se assim que o corante vermelho neutro actua ao nível do núcleo corando-o de vermelho e como os vacúolos ficam incolores também permite a sua identificação. Já a água iodada actua mais ao nível dos organelos citoplasmáticos e do citoplasma.
Na 2ºexperiência teve-se alguma dificuldade em observar as células do epitélio lingual devido a serem em número reduzido e de pequenas dimensões.
Ao utilizar o corante azul-de-metileno, observou-se claramente o núcleo e alguns organelos citoplasmáticos. Observou-se então que o corante azul-de-metileno actua ao nível do núcleo corando-o de azul. Teve-se então a oportunidade de verificar que se estava na presença de células vegetais e de células animais e que tinham estruturas celulares diferentes.
Estrutura | Célula animal | Célula Vegetal |
Parede Celular | Não tem | Tem |
Vacúolos | Grandes, mas poucos | Pequenos, mas muitos |
Núcleo | Tem | Tem |
Membrana Celular | Tem | Tem |
Organelos citoplasmáticos | Tem | Tem |
Tabela 1 – Células animais e vegetais
Corantes | Estruturas/ Função |
Vermelho neutro | Núcleo, Vacúolos |
Azul-de-metileno | Núcleo |
Solução de Ringer | Manter as células vivas |
Água iodada | Citoplasma, organelos citoplasmáticos |
Tabela 2 – Corantes
Todos os objectivos do trabalho foram alcançados na nossa opinião. Conseguimos no final do trabalho prático distinguir as várias estruturas constituintes das células como os vacúolos, a parede celular a membrana e o núcleo e mais importante ainda conseguimos distinguir células animais de vegetais. Para tal necessitamos dos corantes que nos permitiram identificar as estruturas.
O vermelho neutro pôs em evidência muitas estruturas celulares pelo que na nossa opinião foi o melhor corante para distinguir as várias características celulares.
Por fim todos somos da opinião que este trabalho prático foi muito enriquecedor.
A observação microscópica de material biológico exige a aplicação de diversas técnicas que permitem uma melhor visualização dos seus componentes, uma vez que as células, para além das suas reduzidas dimensões, não apresentam contraste entre os seus constituintes.
Observando ao microscópio óptico células é possível distinguir os seus constituintes fundamentais: membrana, citoplasma e núcleo; verifica-se também que as células apresentam uma grande diversidade de formas e dimensões conforme o organismo de onde provêm e de acordo com a função que desempenham no respectivo organismo.
Alguns constituintes da célula não são facilmente observáveis ao microscópio óptico, pelo que se recorre a técnicas que permitem evidenciá-los como, por exemplo, o uso de corantes.
Verifica-se que embora exista uma estrutura básica comum a todas as células, é possível encontrar algumas diferenças entre células vegetais e animais.
SILVA, Amparo, GRAMAXO, Fernanda, SANTOS, Ermelinda, MESQUITA, Almira, Terra, Universo de Vida 2º parte, Porto Editora, págs. 35 à 37, Porto, 2006
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