Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod
Todos os trabalhos publicados foram gentilmente enviados por estudantes – se também quiseres contribuir para apoiar o nosso portal faz como o(a) João Miguel Matos e envia também os teus trabalhos, resumos e apontamentos para o nosso mail: geral@notapositiva.com.
Trabalho académico onde são apresentadas os diversos tipos de interferências que o Homem vem apresentado nos ecossistemas...
Habitando sobre a Terra há poucos milhares de anos, um instante apenas da história do planeta, o homem é, todavia, o animal que mais profundamente vem transformando o ambiente que o rodeia.
Tudo terá começado há cerca de 9000 anos, quando ergueu as primeiras construções. Daí até ao momento presente, mudou o mundo. Começou a praticar a agricultura, seleccionando espécies e combatendo outras; desenvolveu métodos para modificar as plantas segundo as suas conveniências; domesticou animais e transformou-os, por necessidade ou prazer. Introduziu novos animais e plantas em sítios em que não existiam, provocando profundas transformações nos ecossistemas. Provocou o desaparecimento de espécies em vastas regiões e favoreceu o surgimento de outras. Criou habitats artificiais (como as monoculturas e as cidades) onde se instalaram e a que se adaptaram uma enorme diversidade de animais. Espalhou insecticidas por toda a Terra, com isso alterando os ecossistemas. Produziu inúmeros detritos, desde os lixos urbanos, aos gases fabris que foi despejando na Natureza, julgando que o mundo é tão grande que, de alguma maneira, todos os venenos gerados pela sua actividade desaparecerão. Capturou espécies animais precisas em tal quantidade que desequilibrou as populações, quebrando ciclos naturais. Está a destruir as florestas tropicais.
“Mas se o poder do homem para mudar a face da Terra é hoje imenso, amanhã será, por certo, ainda maior.”
Quando o meio ambiente não é capaz de fornecer as condições exigidas para a vida - nutrição, reprodução e protecção - ele se torna impróprio à sobrevivência do ser vivo. O sapo-boi, por exemplo, destrói certos besouros que prejudicam o cultivo da cana-de-açúcar.
Entretanto, ele também se alimenta de insectos destruidores de moscas transmissoras de doenças. Como o sapo-boi prolífera com facilidade (vive 40 anos e põe 40 mil ovos por ano), é perigoso colocá-lo em regiões onde não existam outras espécies que possam devorá-lo, pois desta forma o equilíbrio ecológico não será mantido. É, por um outro lado, o sapo-boi que é tão bom para a agricultura, é também o responsável indirecto pela proliferação de doenças.
O próprio homem se encarrega de quebrar o ciclo natural da sobrevivência. E em nome do conforto, do bem estar - e mais, do poder - o homem está transformado o seu meio ambiente, trazendo a poluição e provocando tragédias ecológicas.
Isso porque não está sabendo explorar adequadamente os recursos renováveis e não-renováveis da natureza. Até meados do século 19, a actividade do homem não concorria de forma tão acentuada para provocar mudanças drásticas que pudessem alterar a biosfera. A partir de revolução industrial, entretanto, e das grandes guerras mundiais, é que essas transformações começaram a ser sentidas com intensidade. É nessa época que a Inglaterra começa a conhecer os problemas de poluição do ar e da água.
A medida que o homem foi adaptando o meio ambiente às suas exigências progressistas, criando vacinas, meios de transportes, novas habitações, aparelhos sofisticados, novas formas de energia, explorando desordenadamente os recursos naturais, foi causando impactos e poluindo o ambiente.