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Análise do poema "Não quero recordar nem conhecer-me" de Fernando Pessoa, realizado no âmbito da disciplina de Português (12º ano de escolaridade)...
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Não quero recordar nem conhecer-me.
Somos demais se olhamos em quem somos.
Ignorar que vivemos
Cumpre bastante a vida.
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Tanto quanto vivemos, vive a hora
Em que vivemos, igualmente morta
Quando passa conosco,
Que passamos com ela.
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Se sabê-lo não serve de sabê-lo
(Pois sem poder que vale conhecermos?)
Melhor vida é a vida
Que dura sem medir-se.
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Reflexão:
Neste poema de acordo com o sujeito poético, devemos viver o presente sem pensar ou recordar o passado, porque não podemos evitar que o tempo passe, pois todo o presente se converte rapidamente em passado e, por isso é inútil conhecer.
Tal como Alberto Caeiro, Ricardo Reis apresenta-se como poeta do presente, rejeitando a recordação do passado ou o autoconhecimento, para se concentrar na perspectiva do ser como existência.