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Trabalho sobre a Natação (história, finalidades, estilos, benefícios, jogos, provas, etc...), realizado no âmbito da disciplina de Educação Física (8º ano).
A água é o ambiente ideal para a prática de exercício físico, sendo eleita por muitos praticantes de desporto, pois promove a leveza do corpo e favorece a resistência dos movimentos.
A natação insere-se dentro dos desportos aquáticos. O objectivo de uma competição de natação é determinar qual o nadador mais rápido. Existe uma série de regulamentos acerca das competições da natação. A regra básica separa o modo pelo qual o atleta ganha impulso na água em quatro estilos diferentes: Crawl, Costas, Bruços e Mariposa.
Os objectivos que pretendo atingir com este trabalho, são:
Dar a conhecer:
Desde a pré-história que o homem consegue nadar, para conseguir o seu alimento, para fugir de um perigo em terra …
Há cerca de 5.000 anos, na Índia, já existiam piscinas aquecidas. Também por essa altura dizia-se que existiam no Egipto professores de natação para as crianças nobres.
Na civilização grega, existia provas de natação nos jogos Ístmicos. Platão afirmava que o homem que não sabia nadar não era educado, sendo este desporto muito popular no império. Durante muitos séculos a natação teve o seu desenvolvimento prejudicado pela ideia de desenvolver epidemias.
Com o renascimento, a natação retomou o prestígio e entrou nas primeiras competições de natação no mundo moderno.
Antes de 1839, já existia a natação em Inglaterra, mas só nesse ano é que surgiu a primeira Academia de natação. Várias competições foram organizadas nos anos subsequentes e, em 1844, alguns nadadores norte-americanos actuaram em Londres, vencendo todas as provas. Até então, o estilo empregue era os bruços.
Mais tarde, para diminuir a resistência da água, passou-se a levar um dos braços à frente pela superfície, num estilo que recebeu o nome de single overam stroke. Nova modificação deu lugar ao double overarm, em que os braços eram levantados para a frente, alternadamente.
Esse estilo foi aperfeiçoado em 1893 por um inglês, J. Arthur Trudgen, ao aplicar observações que fizera com nativos da América do Sul, daí a denominação Trudgen. O movimento de pernas, porém, continuava a ser golpe de tesoura, que evoluiu quando outro inglês, Frederick Cavill, emigrando para a Austrália, observou que os indígenas nadavam com as pernas agitadas em planos vertical, à superfície da água. Adoptou o estilo (crawl australiano), com o qual seu filho Richard, em 1900, bateu o recorde mundial das 100 jardas. Outro filho de Cavill, Sidney, levou o crawl para os Estados Unidos, onde Daniele o aperfeiçoou, criando o crawl americano.
Em 1908, foi fundada a FINA (Federação Internacional de Natação Amadora). As primeiras competições consistiam, apenas no estilo bruços.
Actualmente a natação, nas suas várias modalidades, pode ser vista como um método de recreio e um desporto, mas também é utilizada para salvar pessoas do afogamento. A natação também existe associada ao trabalho, como no caso dos pescadores de pérolas, alguns tipos de pescadores e aos cientistas que investigam a fauna e flora marítimas.
O Crawl é uma técnica de natação e também uma disciplina olímpica. É um estilo difícil que exige um bom controlo dos movimentos.
O crawl é, sem dúvida, o estilo mais utilizado e o mais rápido. Também conhecido por estilo livre, por ser o estilo de escolha nas provas de estilo livre, foi desenvolvido em 1870 por John Arthur Trudgen.
Neste estilo, a pessoa vira-se de barriga para baixo. Um braço move-se pelo ar, com a palma da mão virada para baixo, pronta para mergulhar dentro de água, com o cotovelo relaxado, enquanto o outro braço, debaixo de água, propulsiona o corpo (para obter a máxima eficiência da braçada, esta deve ser executada em forma de “S”). As pernas fazem uma espécie de pontapés agitados, num movimento alternado para cima e para baixo desde as ancas, com as pernas relaxadas, os pés e os dedos esticados para baixo. Enquanto se dá uma braçada, as pernas movimentam-se quatro a oito vezes.
A respiração é muito importante neste estilo. Deve-se respirar uma vez inteira por cada ciclo de movimento de braços. O nadador inala pela boca, ao virar a cabeça para o lado, quando o braço vai a passar, e exala debaixo de água, quando o outro braço avança.
É um estilo muito parecido com o crawl. O corpo deve estar o mais horizontal possível e os movimentos são muito semelhantes, as pernas batem em movimento alternado e os braços rodam um de cada vez. Como se vai de costas é difícil ver para onde se está a ir, por isso é que existem bandeirinhas por cima das piscinas.
O nadador deverá sair da parede e nadar em posição dorsal durante toda a prova. Na viragem o nadador poderá tocar a parede mantendo a posição dorsal ou efectuar cambalhota, em que os ombros poderão rodar para além da vertical para bruços, após o que um movimento contínuo de um braço, ou um movimento contínuo dos dois braços pode ser utilizado para fazer a viragem. Uma vez que o corpo tenha perdido a posição de costas, não poderá haver nenhum movimento de pernas ou braços, que seja independente do movimento contínuo da viragem. Ao terminar a prova, o nadador deve tocar a parede na posição de costas.
Foi pela primeira vez utilizado nos Jogos Olímpicos de 1912 pelo nadador Harry Hebner.
"Bruços" é o mais lento dos quatro estilos, porque é baseado na rapidez dos movimentos efectuados com os braços e com as pernas. Ao nadar o corpo fá-lo como uma rã: quando se dá o movimento dos braços, as pernas estão esticadas e quando os braços voltam, as pernas dão um "pontapé", as duas ao mesmo tempo.
O corpo deve permanecer sempre na posição de bruços e todos os movimentos de braços devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados, sendo feita a mesma exigência para os movimentos das pernas.
O nado de bruços ou de peito é o mais antigo dos estilos de competição. Já no século XVI, havia uma maneira de nadar com os movimentos dos braços parecidos com o actual. Naquele período, no entanto, os pés ainda eram batidos alternadamente (igual a um pontapé).
Em 1798, o estilo bruços já era o estilo mais praticado em toda a Europa.
A "mariposa" é o mais recente dos quatro estilos e pensa-se que é o segundo mais rápido. É preciso ter muita força e fôlego e conseguir mover muito bem os braços e as pernas (o "batimento de golfinho").
Como a cabeça está totalmente dentro de água, é a força que fazemos com os braços que nos ajuda a levantá-la para respirar.
O corpo deve permanecer na posição ventral e os ombros deverão estar em linha com a superfície normal da água. Os braços devem ser trazidos para a frente, juntos sobre a água e levados atrás simultaneamente. Os movimentos das pernas e dos pés devem ser executados simultaneamente, no plano vertical.
Este estilo foi desenvolvido nos anos 30 por Henry Myers, mas apenas foi considerada um estilo oficial e de competição na década de 50.
As provas de natação no estilo medley são uma competição que junta os quatro estilos. Se for uma disputa individual, a ordem é a seguinte: mariposa, costas, bruços e crawl.
No caso de uma equipa, cada um dos quatro nadadores faz um estilo, nesta ordem: costas, bruços, mariposa e crawl.
A piscina oficial de competições mede 50 metros em extensão. Deve conter 8 raias, cada uma de 2,5 metros de largura, com um espaço suplementar mínimo de 20 centímetros ao lado das raias externas. A profundidade deve ser igual ou superior a 1,35 metros. A água deve estar a uma temperatura entre 25ºC e 28 ºC nas competições.
Por movimentar praticamente todos os músculos e articulações do corpo, a prática da natação é considerada um dos melhores exercícios físicos existentes.
A natação é uma técnica antiga em que muitas pessoas desconhecem todos os benefícios que ela oferece.
Especialistas afirmam que começar a praticar ainda quando bebé, ajuda a desenvolver um sistema respiratório mais resistente a doenças e alergias. É um desporto completo, pois mexe com toda a musculatura do corpo. Além disso, com a amortização do impacto dos movimentos físicos pela água, a probabilidade de sofrer uma lesão é praticamente nula.
Quem nada chega a perder aproximadamente 600 calorias por hora, enrijecendo os músculos e definindo a silhueta. Também melhora a respiração e a coordenação motora.
Além de todos os benefícios físicos que oferece, a natação também relaxa a mente e activa a memória, garantindo uma óptima oxigenação para o cérebro. E não podemos esquecer que também é um grande combatente do stress, já que com a grande concentração exigida na hora da respiração e nos movimentos, faz com que alivie as tensões.
Também ajuda a diminuir das dores, pois dentro de água o corpo torna-se mais leve. As vértebras descontraem-se, a coluna vertebral e as articulações funcionam mais suavemente e ganham amplitude. Os músculos de postura utilizados para nos mantermos em pé são menos solicitados, o que permite exercitar melhor os outros músculos, descontraindo ao mesmo tempo a região lombar.
O fenómeno de auto massagem – a agitação da água à volta do corpo massaja as partes que estiverem imersas. Quanto mais rápidos forem os movimentos, mais profunda e potente é a massagem. Ajuda ainda na prevenção e recuperação de algumas doenças, como hipertensão, asma, bronquite e problemas ortopédicos.
Como em todas as belas, há um senão. De facto, a natação não é só um mar de rosas. É preciso que se tenha alguns cuidados.
Primeiro que tudo, tem de se ter em mente que, embora ao praticá-la se exercitem muitos músculos, esta actividade não é a melhor para perder peso, porque nadar poderá estimular o apetite e acabar-se-á por ganhar uns quilos extra.
Embora a natação seja boa contra as lesões, pode existir uma que se verifica entre alguns nadadores: o ombro de nadador. Este problema é causado por um excesso de rotações do ombro, principalmente ao nadar crawl, pois muitos respiram sempre do mesmo lado, e ao fazerem isso, estão a obrigar o outro braço a executar um arco maior para atingir a água. Logo, é aconselhável respirar alternadamente de um lado e do outro.
Podem também existir fungos ou bactérias que afectam o ouvido. Essa infecção é provocada por uma imersão prolongada na água, que desfaz a cera protectora do canal auditivo. A melhor solução é prevenir-se com tampões para os ouvidos.
Os desinfectantes usados nas piscinas podem também provocar alergias nas vias respiratórias. Nesses casos há que usar uma mola no nariz, para evitar a entrada de água para as fossas nasais.
Outro cuidado a ter é com a temperatura da água. Se esta estiver muito fria fará com que os nadadores percam muito calor e, como consequência, poderá provocar tensão no sistema cardiovascular. Por outro lado, uma água muito quente inibe a perda de calor do corpo e provoca igualmente tensão no sistema.
Muitas piscinas são mantidas de 26,5º a 28,5º C, o que exige que se façam movimentos rápidos para se conservar a temperatura do corpo. A maior parte das pessoas nada confortavelmente de 27,5º a 30º C.
Também se deve ter em conta que as águas das piscinas e oceanos podem ser nocivas para o cabelo, pele e olhos. Por isso deve-se sempre usar óculos, que se ajustem devidamente ao rosto.
O cobre da água das piscinas pode interferir na cor dos cabelos, tornando-os verdes e o melhor remédio é prevenir, usando toucas. Mas se o mal já está feito, existem champôs especiais.
Para a pele, os agentes agressivos são o cloro das piscinas e o sal do mar, pelo que, depois de nadar, se deve tomar um duche e aplicar um hidratante sobre a pele.
A Natação Pura iniciou-se em Inglaterra em meados do séc. XIX, integrando as modalidades olímpicas desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos em 1896 – só para homens. A participação feminina só se concretizou nos Jogos Olímpicos de 1912.
Em Portugal, a natação desportiva inicia-se no séc. XX, com a criação da primeira escola de natação em 1902, pelo Ginásio Clube Português, na Trafaria.
O organismo internacional que tutela a Natação, nas suas várias disciplinas, é a FINA (Federação Internacional de Natação Amadora). A nível da Europa a modalidade é coordenada pela LEN (Liga Europeia de Natação). As técnicas de nado, vulgarmente designadas como estilos, são quatro: Costas, Bruços, Mariposa e Estilo Livre (normalmente utilizado o Crawl); estas técnicas encontram-se oficialmente regulamentadas pela FINA.
As provas que actualmente compõem o Calendário Olímpico são as seguintes: 50, 100, 200, 400, 800 (fem.) e 1500 (masc.) metros Livres; 100 e 200 metros Costas, Bruços e Mariposa; 200 e 400 metros Estilos; estafetas de 4x100, 4x200 metros Livres e 4x100 metros Estilos. Nos Campeonatos do Mundo (em piscina de 50 metros), para além das provas olímpicas, incluem o respectivo programa: 50m Costas, Bruços e Mariposa, os 800 Livres masculinos e os 1500 Livres femininos. A Natação Pura é, no momento, a disciplina mais representativa da Federação Portuguesa de Natação.
Nome Alexandre Yokochi;
Disciplina Natação Pura;
Categoria Bruços;
Clube Sport Lisboa e Benfica;
Data de Nascimento 1965-02-13;
Naturalidade Lisboa;
Profissão Professor
Alexandre Yokochi, nadador olímpico, vice-campeão europeu e detentor das melhores marcas nacionais em diversas especialidades,
Alexandre Yokochi conseguiu em 1985, no Campeonato da Europa realizado em Sófia, a melhor classificação portuguesa de sempre numa competição internacional (apenas igualada em 1999 por José Couto, no Europeu de Lisboa): a Medalha de Prata nos 200 metros bruços. Participou por duas vezes nos Jogos Olímpicos tendo obtido as seguintes classificações:
Jogos Olímpicos de Los Angeles | 1984 | XXIII Olimpíada | Estados Unidos América | 7.º lugar | 200 metros bruços | |||||
Jogos Olímpicos de Seoul | 1988 | XXIV Olimpíada | Coreia do Sul | 9.º lugar | 200 metros bruços |
Nome Adriano Niz
Disciplina Natação Pura
Clube Fluvial Vila-condense
Data de Nascimento 1986-03-05
Naturalidade Póvoa de Varzim
Profissão Estudante
Adriano Niz começou a praticar natação com seis anos de idade, a conselho do médico, que receitara a natação como tratamento para a asma. Adriano Niz passou a praticar futebol nas escolas de futebol do Varzim (onde o pai também foi atleta) e natação.
Uma lesão levou-o a abandonar o futebol, para dedicar-se em exclusivo à modalidade onde é recordista nacional dos 400 livres, 100 e 200 costas e 200 e 400 estilos.
O nadador do Clube Fluvial Vila-condense frequenta o 1º ano do curso de Desporto e Educação Física, que lhe permitirá no futuro ser treinador de natação.
Nome Ana Barros
Disciplina Natação Pura
Clube Sport Algés e Dafundo
Data de Nascimento 1969-09-05
Naturalidade Lisboa
Durante 16 anos praticou a modalidade de natação, no Sport Algés e Dafundo, tendo atingido o estatuto de Atleta de Alta Competição, tendo obtido vários títulos:
Nome Completo António Bessone Basto
Disciplina Natação Pura
Clube Sport Algés e Dafundo
Data de Nascimento 1945-11-09
Naturalidade Algés
António Bessone Bastos é um dos atletas mais eclécticos e premiados do desporto português. Tem mais de 1500 medalhas e troféus ganhos em provas de diversas modalidades desportivas, a par de distinções como a Medalha de Mérito Desportivo e a Medalha de Amizade do Comité Olímpico Português. Foi internacional em três modalidades: andebol (45 vezes), natação (37) e pólo aquático (10).
António Bessone Bastos nasceu em Algés, a 9 de Novembro de 1945 no seio de uma família fortemente ligada ao desporto. O avô paterno, Rodrigo Bessone Basto, um apaixonado da natação, foi vencedor incontestado, de 1916 a 1926, de todas as provas de rio, as famosas travessias, por não haver piscina. Rodrigo Bessone Bastos foi um dos fundadores de um dos mais emblemáticos clubes da natação portuguesa, o Sport Algés e Dafundo.
O pai, também Rodrigo, já tinha herdado o gosto pela modalidade, e participa nos Jogos Olímpicos de Helsínquia, em 1952, como membro da equipa nacional de pólo aquático. A mãe, Genovesa Rosa, chega a praticar natação, e a irmã colecciona mesmo alguns títulos.
António Bessone Basto começa a praticar natação com apenas três anos, no Algés e Dafundo. Aos oito, para orgulho do avô, faz a primeira travessia do Tejo e aos 12 tem a primeira internacionalização. Nos anos 60 é figura da natação nacional, sagrando-se Campeão em quase todas as distâncias e estilos. Durante três anos é Campeão Ibérico das estafetas de 4x100 e 4x200 metros livres e vence duas vezes os Jogos Luso-Brasileiros. Representa Portugal no Europeu de Leipzig, em 1961, e nas Olimpíadas de Tóquio, em 1964. Arrecada seis medalhas de ouro para nadador do ano e o troféu para o melhor atleta dos anos 60.
Destaca-se ainda noutras modalidades como no pólo aquático, andebol, pesca submarina, judo, karaté, basquetebol, ténis, ténis de mesa e râguebi.
Diversos animais possuem a natação por instinto, como é o caso do homem, nos mamíferos esta natação por instinto recebe o nome de: natação por instinto, este tipo de natação tem princípios básicos como cabeça fora da água, braços (patas anteriores) com angulação próxima de 90 graus e pernas (patas posteriores) em leve flexão (realizando um movimento parecido com pedalar) é chamado de “nadar à cão”.
A natação é um dos desportos mais completos que existem. Os animais aquáticos mostraram aos homens que era possível mover-se na água, sem submergir, e eles aprenderam a lição de tal forma, que na Grécia e em Roma, a natação foi adoptada como exercício para treino de soldados
A natação pode ser praticada em quatro estilos: crawl, costas, bruços e mariposa.
Como desporto, a natação foi prejudicada durante muito tempo, pela crença de que ajudava a disseminar epidemias. Mas isso logo foi mudando e chegou ao que é hoje, um desporto recomendado por médicos, fisioterapeutas e professores de educação física.