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Recursos geológicos (Resumo de Geologia) - NotaPositiva
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Tatiana Rodrigues

Escola

Escola Básica e Secundária Sidónio Pais

Recursos geológicos (Resumo de Geologia)

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Resumo do trabalho


Recursos geológicos

Recurso: Algo que se encontra disponível na Terra e que pode ser usado em benefício do Homem.

Reserva:

  • Todos os recursos com localização bem definida, passíveis de exploração numa perspetiva económica mente rentável e em relação aos quais estão estimados valores de abundancia relativa.
  • A dimensão das reservas em determinados locais nem sempre justifica a sua exploração, pelo que se devem considerar as reservas como recursos potencialmente utilizáveis se as circunstâncias de mercado o justificarem.
  • Este conceito é variável no tempo e no espaço devido à mudança de contexto tecnológico, social e económico que pode permitir transformar depósitos que eram considerados apenas recursos em reservas.

Recurso geológico: todo o tipo de materiais, ou formas de energia associadas, que integram a geosfera, de natureza sólida (ex.: carvão), líquida (ex.: petróleo) ou gasosa (ex.: gás natural), com importância para a atividade humana

A exploração crescente dos recursos geológicos, resultante do crescimento demográfico e da industrialização, bem como de técnicas de exploração cada vez mais eficientes, poderá conduzir a um rápido esgotamento das reservas disponíveis.

  • Os recursos geológicos consideram-se recursos não renováveis se a sua exploração for feita a um ritmo superior ao da capacidade de regeneração do recurso (ex.: carvão e petróleo).
  • Consideram se recursos renováveis aqueles que podem ser gerados a um ritmo semelhante ou até superior ao do seu consumo (ex. energia eólica, geotérmica e solar).

Que medidas podem ser implementadas de modo a compensar o consumo excessivo de recursos não-renováveis?

Uma alternativa à grande utilização de recursos não renováveis pode passar pela reciclagem dos materiais que usamos no nosso dia a dia e em cuja composição entram esses recursos.

quadro7

1. Recursos energéticos

1.1. Combustíveis fósseis

O desenvolvimento tecnológico levou a uma procura intensiva de combustíveis fósseis:

  • O carvão (produção de energia elétrica em centrais termoelétricas, indústria do aço);
  • O petróleo (transportes, produção de energia elétrica);
  • O gás natural (transportes, produção de energia elétrica).

Consequências da utilização de combustíveis fósseis:

  • Emissão de grandes quantidades de CO2 libertado no seu processo de combustão, o que contribui para o aumento do efeito de estufa e, consequentemente, para o aquecimento global da atmosfera;
  • Este fenómeno poderá ter consequências negativas para a biosfera, como o aumento do nível médio da água do mar, com consequente inundação das zonas litorais, ou alterações climáticas, com problemas ao nível da produção agrícola e da disseminação de doenças;
  • Ocorrência de chuvas ácidas resultantes, sobretudo, da reação dos óxidos de enxofre libertados na queima do carvão mineral com a água da atmosfera. Este fenómeno causa a acidificação de lagos e solos, a destruição das árvores bem como a corrosão de edifícios;
  • Atendendo ao carácter não renovável destes recursos energéticos, o seu consumo continuado, limita cada vez mais a sua utilização.

As perspetivas de esgotamento, associadas ao aumento do preço destes combustíveis, têm levado à exploração de alternativas energéticas.

1.2. Energia nuclear e geotérmica

A energia nuclear resulta na produção de enormes quantidades de calor a partir do uso controlado da cisão dos átomos de urânio ou plutónio em centrais nucleares.

NOTA: A radioatividade resulta da possibilidade de certos elementos químicos ao desintegrarem-se, emitirem radiação com libertação de energia.

Os problemas prendem-se, sobretudo, com a natureza radioativa dos resíduos produzidos nas centrais. Essa radioatividade é potencialmente perigosa para todos os seres vivos, pelo que os eventuais acidentes que aí possam ocorrer, bem como os resíduos produzidos por aquelas unidades, representam riscos ambientais consideráveis.

1.3. Energia geotérmica

A energia geotérmica consiste na utilização do calor da Terra, sobretudo em locais onde o gradiente geotérmico apresenta valores elevados.

De entre as formas de energia apresentadas, a energia geotérmica é a que acarreta menores riscos ambientais. No entanto, está também associada a alguns problemas, como:

  • Libertação de gases sulfurosos para a atmosfera;
  • Contaminação da água nas proximidades das unidades de exploração, devido à natureza mineralizada dos fluidos geotérmicos residuais que são libertados;
  • Ocorrência de aluimentos resultantes da utilização de grandes quantidades de fluidos.

Nas 2 energias, o calor é utilizado para o aquecimento de água que, após vaporização, movimenta turbinas, onde se produz energia elétrica.

No caso da energia geotérmica de baixa entalpia, cuja temperatura dos fluidos é inferior a 150 °C, pode ser utilizado no aquecimento de infraestruturas, como balneários e termas.

2. Recursos minerais

Sob a designação de recursos minerais encontra-se uma grande diversidade de materiais terrestres, onde se incluem os metais bem como as rochas e minerais utilizados nas mais variadas aplicações.

Metais

Os elementos metálicos encontram-se dispersos nas rochas da crosta, em concentrações relativamente pequenas, geralmente expressas em partes por milhão (ppm) ou gramas por tonelada (g/t). Nos locais onde a concentração de certo mineral ultrapassa razoavelmente a média de distribuição na crosta (clarke), considera-se a existência de um jazigo mineral.

Minério: material rochoso que contém elementos de interesse económico, e que, por isso, é separado para posterior tratamento;

Ganga: material que durante o processo de mineração é rejeitado; material sem valor económico que muitas vezes é depositado à superfície em escombreiras, perto dos locais de exploração (minas).

Estas acumulações são capazes de gerar, por vezes, situações com impacte ambiental muito negativo:

  • Formação de lixiviados através da ação da água da chuva sobre as escombreiras. Estes líquidos de escorrência, contendo em solução substâncias tóxicas, acabam por contaminar os recursos hídricos.
  • Formação de líquidos residuais contaminantes resultantes do tratamento químico do minério.

Materiais de construção e ornamentais

As rochas utilizadas na construção são um bom exemplo de um recurso mineral com importância económica significativa em Portugal. No que diz respeito às rochas consolidadas, de entre as características desejáveis quer para construção quer para ornamentação, destacam-se:

  • A resistência ao desgaste por abrasão;
  • Uma dureza não excessiva que permita trabalhá-la;
  • Uma baixa porosidade associada a uma boa capacidade de impermeabilização;
  • Um baixo teor ou ausência de minerais alterados ou alteráveis;
  • Uma baixa condutividade térmica.

3. Recursos hidrogeológicos

Reservatórios de água subterrânea

No decurso do ciclo hidrológico, uma parte significativa da água precipitada sobre a superfície continental inicia um trajeto de infiltração fundamental (água meteórica) para a alimentação dos aquíferos que constituem recursos hídricos fundamentais, sobretudo nos locais onde as quantidades de água doce superficial são escassas.

Trata-se de uma água que exige pouco tratamento antes de ser utilizada, uma vez que foi filtrada pelas rochas durante o processo de infiltração, o que melhorou a sua qualidade.

O armazenamento e a circulação de água num aquífero são tanto mais facilitados quanto maior for a porosidade e permeabilidade das rochas que o integram. A permeabilidade de uma rocha traduz a maior ou menor facilidade com que a rocha se deixa atravessar pela água e será tanto maior quanto maior for a porosidade da rocha, ou seja, quanto maior for o volume dos espaços vazios existentes relativamente ao volume total da rocha.

quadro8

Num aquífero, é possível considerar, num alinhamento vertical, duas zonas constituintes:

  • Zona de aeração: onde, para além de matéria sólida e de água, existe ar nos espaços entre os grãos das rochas. É através da zona de aeração que a água, por ação gravítica se infiltra através dos poros das rochas ou se evapora a partir do nível hidrostático.
    • Em situações de precipitação elevada, a maior quantidade de água infiltrada determina uma maior acumulação de água na zona saturada, com consequente subida do nível hidrostático.
    • Em situações de seca ou em situações de sobre-exploração do aquífero, a zona saturada diminui e o nível hidrostático desce.
  • Zona saturada: onde a água se encontra acumulada, ocupando todo o espaço existente entre os grãos das rochas. O limite superior desta zona corresponde ao nível hidrostático ou freático, correspondente ao nível em que a água subterrânea se encontra numa dada região. Inferiormente, a zona saturada está limitada por rochas impermeáveis (ex.: granito ou rochas argilosas)
quadro9

Atendendo às características e à localização dos aquíferos, é possível classificá-los em aquíferos livres ou aquíferos cativos.

quadro001

O aquífero livre apresenta maior suscetibilidade a alterações na qualidade da água subterrânea pois neste reservatório a recarga é feita através das camadas superficiais

A maior dificuldade de circulação da água nos aquíferos cativos, que resulta num maior tempo de permanência, favorece a dissolução de alguns constituintes das rochas, provocando o aumento do teor em sais da água. Este fenómeno origina um aumento da dureza da água, sobretudo devido à presença de sais de cálcio e magnésio.

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Utilização da água subterrânea

Apesar do seu caracter renovável, a água subterrânea é um recurso natural cada vez mais escasso atendendo não só a deterioração da sua qualidade como também à sua sobre-exploração Apesar de haver condições naturais que conferem à água características que a tornam imprópria para várias utilizações, as ameaças à qualidade e quantidade da água nos aquíferos resultam, principalmente, da atividade humana, como sejam:

A utilização de fertilizantes químicos (ex.: nitratos e fosfatos) e pesticidas (ex.: atrazina) na agricultura intensiva, que se dissolvem na água da chuva que se infiltra nos solos;

  • Os lixiviados libertados pelos aterros e depósitos de resíduos através da ação da água da chuva, que contém substâncias poluentes;
  • Lançamento nos solos ou nas linhas de água de resíduos industriais contendo, por vezes, metais pesa dos e substâncias orgânicas tóxicas;
  • Fugas de depósitos de gasolina e derrames de óleos usados;
  • Impermeabilização da superfície e eliminação da cobertura vegetal com consequente diminuição da infiltração.
A sobre exploração dos aquíferos pode também levantar problemas, nomeadamente:
  • A alteração das características da água como resultado da diminuição excessiva do aquífero;
  • A entrada de água salgada (intrusão salina) nos aquíferos como resultado da diminuição da pressão da água doce no aquífero. Este problema, que resulta no aparecimento de água salobra no aquífero, ocorre com frequência nas zonas costeiras, onde é feita a exploração de água subterrânea



264 Visualizações 02/06/2019