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Mobilismo Geológico - NotaPositiva

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Mobilismo Geológico

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Resumo do trabalho

Trabalho escolar sobre mobilismo geológico, realizado no âmbito da disciplina de Geologia (10º ano).


Teoria da deriva dos continentes

Wegener admitiu a hipótese de que os continentes estiveram unidos, há cerca de 225M.a., num supercontinente, a Pangeia, rodeado por um só oceano (Pantalassa).

A Pangeia há 180M.a., fragmentou-se, originando dois continentes, a Laurásia e a Gonduana, que há 70M.a., começaram a afastar-se.

Argumentos da deriva dos continentes

  • Argumentos morfológicos
  • Argumentos litológicos
  • Argumentos paleoclimáticos
  • Argumentos paleontológicos

Dados morfológicos

Dados Paleontológicos

Dados litológicos

A semelhança entre camadas rochosas com a mesma idade em certas regiões de vários continentes actualmente distantes.

Dados paleoclimáticos

Regiões com um determinado clima possuem vestígios indicadores de um clima diferente no passado

A grande dispersão física de depósitos de origem glaciar mostra, pelo contrário, uma grande coesão, se admitirmos os continentes unidos no momento da formação destes depósitos glaciários.

Qual a força capaz de fazer mover massas tão grandes?

Estrutura Interna da Terra

Admite-se que a Terra é constituída por três zonas concêntricas: crosta, manto e núcleo.

A litosfera corresponde ao conjunto formado pela crosta terrestre (crosta continental e oceânica) e pela parte superior do manto superior.

Astenosfera -apresenta propriedades plásticas, ou seja, é maleável podendo deformar-se com facilidade. Estas propriedades levam os geólogos a admitir que a litosfera rígida se pode movimentar sobre essa parte do manto.

Correntes de Convecção

Holmes propôs as correntes de convecção como força responsável pelos movimentos da litosfera.

Segundo este modelo, os materiais do manto ao serem aquecidos devido ao calor, tornam-se menos densos e sobem em direcção à litosfera, formando correntes ascendentes que ao aproximarem-se da crosta arrefecem e tornam-se mais densas e descem para zonas mais quentes, reiniciando-se o ciclo.

Que novos conhecimentos indicam haver mobilidade da superfície terrestre?

Morfologia do fundo dos oceanos

Como varia a idade das rochas com a distância ao rifte?

Datação dos sedimentos e das rochas

As rochas são mais recentes junto dos riftes e mais antigas junto às margens continentais.

As rochas que se situam em lados opostos do rifte, mas que se encontram situadas à mesma distância deste, têm a mesma idade.

O que podemos concluir?

Expansão dos Fundos Oceânicos

Isto indica que nesta zona se dá a formação de novas porções de crosta oceânica.

Á medida que nova crosta oceânica vai sendo formada a partir do rifte, a crosta oceânica mais antiga vai-se afastando simetricamente para um e outro lado da dorsal.

A expansão do fundo oceânico é responsável pela alteração das posições dos continentes.

GEOMAGNETISMO DO FUNDO OCEÂNICO

As rochas constituintes registam o campo magnético existente no momento da sua formação.

Analisando o registo desse campo magnético, verificou-se que este apresentava simetria em relação ao rifte, o que demonstrava a existência de uma expansão dos fundos oceânicos.

a.A crista médio-oceânicae a banda magnética à 5M.a.

b.Há 2 a 3 M.a.

c.Actualmente

Se os oceanos se expandem e os continentes são empurrados, então podemos ser levados a admitir que o raio da Terra está sempre a aumentar!

Representação esquemática da ideia proposta por Carey

Formação e desaparecimento de um oceano

Hess retoma as ideias de Wegener & Holmes e, completando com os dados dos fundos oceânicos, formula uma teoria sobre a expansão dos fundos oceânicos e para a mobilidade dos continentes associando as correntes de convecção.

O fundo oceânico está em constante formação e expansão a partir dos riftes, onde o magma ascende.

A saída de lava através dos riftes provoca a expansão dos fundos oceânicos, expansão essa que conduz ao afastamento dos continentes.

A corrente ascendente faz com que o magma ao ascender à superfície, nos riftes, empurre as rochas pré-existentes e solidifique, formando nova crosta basáltica. Assim essa força conjugada com os movimentos de materiais que se encontram por baixo da litosfera, na astenosfera, faz com que se dê o afastamento dos continentes.

À medida que o novo fundo de oceano se produz, o mais antigo, o mais próximo das margens continentais, mergulha e derrete-se nas fossas oceânicas.

Teoria da Tectónica de Placas

A litosfera não é contínua estando dividida em vastas porções, denominada placas litosféricas, que deslizam sobre uma camada plástica (astenosfera), por acção de correntes de convecção.

Os limites das placas podem não coincidir com os limites dos continentes.

Algumas delas são unicamente oceânicas, como a Placa do Pacifico, e outras são mistas, com parte de litosfera oceânica e parte continental, como a Placa Africana. Os continentes são partes emersas de certas placas.

Limites entre as placas tectónicas

Nas zonas onde ascendem as correntes de convecção (A) as placas sofrem afastamento (divergência), enquanto que nas zonas onde as correntes de convecção têm movimentos descendentes (B) as placas aproximam-se (convergência).

Limites convergentes: verifica-se a destruição de placas litosféricas -> zonas de subducção: uma placa (a mais densa) afunda sob a outra (menos densa), sendo destruída. (A placa oceânica mergulha sob a continental). Os limites convergentes estão associados a grandes sismos, fenómenos de origem vulcânica, metamorfismo, formação de montanhas.

Colisão entre uma placa oceânica e uma placa continental. A placa mais densa (placa oceânica) mergulha sob a placa continental.

Se as duas placas que colidem são oceânicas, formam-se ilhas de origem vulcânicas.

Se as duas placas que colidem são continentais, formam-se cadeias de montanhas que podem estar associadas a fenómenos vulcânicos.

Limites divergentes: situam-se nas dorsais oceânicas e são zonas onde é gerada nova crosta. Geralmente as dorsais têm um vale central chamado rifte, onde há ascensão de material.

Limites conservativos: situam-se no limite de falhas transformantes que cortam transversalmente as dorsais e ao longo das quais não se verifica destruição nem alastramento, mas apenas deslizamento de uma placa em relação à outra.

Teoria da tectónica de placas



294 Visualizações 03/11/2019