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Ficha de Leitura sobre a obra de Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição, realizado no âmbito da disciplina de Português (11º ano).
Nome: Camilo Castelo Branco.
Nascimento (local e data): Lisboa, 16 de Março de 1825.
Morte (local e data): São Miguel de Seide, 1 de Junho de 1890
Outras Obras: A Queda dum Anjo; Onde Está a Felicidade; Um Homem de Brios; Mistérios de Lisboa; Lágrimas Abençoadas; entre muitos outros.
Capa: A capa desta obra possui a informação de que o texto é integral; o título da obra –Amor de Perdição-; o nome do autor da obra –Camilo Castelo Branco-; a informação que Esther de Lemos escreveu uma introdução; o nome da editora –Biblioteca Ulisseia de Autores Portugueses-; e uma imagem de um homem com uma certa idade e outra de uma senhora jovem a dormir, que pode ser interpretado como COISO
Contracapa: A contracapa desta obra possui o nome de diversas outras obras com introduções feitas por outras pessoas; e o código de barras.
Título: Amor de Perdição.
Assunto: Esta obra aborda um amor impossível que envolve dois triângulos amorosos. Simão e Teresa apaixonaram-se, mas pertenciam a famílias que se odiavam, por isso não puderam ficar juntos, apesar de tentarem que isso acontecesse. No entanto, Teresa tinha um pretendente que estava disposto a tudo por ela e Simão uma pretendente que o amava verdadeiramente. E assim se desenrola este romance, idêntico à obra de Shakespeare Romeu e Julieta.
Parte mais interessante. Para mim, a parte mais interessante nesta obra é o amor típico de um conto de fadas, com um final triste. No fundo, são todas as semelhanças com a obra de Shakespeare que adoro (Romeu e Julieta), principalmente, a trágica morte por amor…
Parte menos interessante. Para mim, a parte menos interessante nesta obra é a mulher anjo-demónio (Teresa) que só revela ser um anjo, tão angelical que se torna enfadonha.
Personagem preferida. A minha personagem preferida é Mariana sem dúvida alguma, visto que revela o seu amor incondicional, verdadeiro e capaz de tudo por Simão. Quando perde o pai, a única coisa que a faz continuar a viver é este amor que não é correspondido, o que a faz suicidar-se após a morte de Simão.
Duas citações marcantes. Não uma específica, mas todas aquelas que retratam o sofrimento de Simão ao entender que a sua amada estava cada vez mais longe de ser sua, e que ao lado estava Mariana triste porque o seu amado chorava por outra -porque o seu amado amava outra e não ela;e “Viram-na, um momento, bracejar, não para resistir à morte, mas para abraçar-se ao cadáver de Simão, que uma onda lhe atirou aos braços”, pois é referida no acto de suicídio de Mariana após lançarem o corpo de Simão ao mar. Ela poderia ter continuado viva, teria até alguém que a mandasse de volta para Portugal, mas não o fez, visto que continuar a viver sem o amor da sua vida não tinha sentido.
Comentário sobre a obra: Esta obra faz-me pensar no que podemos sentir, quando o amor que sentimos por outrem não é correspondido ou algo nos impede de nos juntarmos com essa pessoa amada. Fez-me pensar também, que temos que ser muito fortes quando temos pedras no nosso caminho e são pesadas de carregar, para conseguirmos chegar a finalizar o nosso castelo.