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Análise do poema "Inês de Castro" de Miguel Torga, realizado no âmbito da disciplina de Português (10º ano).
O poema é iniciado pelo anúncio do regresso de D. Pedro e D. Inês de Castro. Isto é, antes de o mundo acabar, Inês, levantar-se-á do seu túmulo sem o seu amado perceber. Então dirá a todas as outras “donzelas” que a luz da lua, algo muito concreto, é o sinal que lhe dá a certeza que Pedro regressará à vida também.
Este reencontro dos dois amados será a prova final de que o amor supera todos os obstáculos. O amor entre ambos sempre foi considerado proibido e por este motivo, Inês, foi morta; mas à semelhança do que aconteceu durante o reinado de D. Pedro – a coroação póstuma de D. Inês – está será novamente igualado ao seu amado.
Na última quadra, o sujeito poético faz um apelo a todos, pede que sejam fieis a está grande história de amor, ou seja, que este acontecimento continue a ser um tema cantado e celebrado por todos, infinitamente.
Em súmula, Miguel Torga, aponta para o regresso dos amantes e o concretizar da “profecia”. Faz ainda referência à continuidade do canto e do louvor ao amor de Pedro e Inês.
Antítese entre “fim” e “despertar”; e entre “Ergue” e “caída”.
Anáfora da conjunção copulativa “E”.
Metáfora entre o amor de “Pedro e Inês” e o de “Romeu e Julieta”.
As antíteses presentes no poema, são utilizadas com representação do amor entre os dois, que apesar de todas as contrariedades não será desfeitos, nem mesmo a própria morte acaba com ele.
A repetição anafórica do “E” funciona como um eco, o mesmo eco que se faz ouvir desde a morte de Inês e que perpetuará para sempre esta grande história de amor.
A metáfora entre os dois amores icónicos, o de Romeu e Julieta e o de Pedro e Inês, só vem reforçar ainda mais a magnitude e a imortalidade entre a castelhana e o português.
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