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Jean Jacques Rousseau - NotaPositiva

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Palloma Izidio

Escola

[Escola não identificada]

Jean Jacques Rousseau

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Resumo do trabalho

Trabalho sobre o filósofo, teórico político e escritor suíço Jean Jacques Rousseau, realizado no âmbito da disciplina de Filosofia (10º ano).


Introdução

Jean-Jacques Rousseau, nasceu na cidade de Genebra, no dia 28 de julho de 1712. Foi um importante filósofo, teórico político e escritor suíço. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo.. Jean Jacques RousseauUma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau é também um precursor do romantismo.

Ao defender que todos os homens nascem livres, e a liberdade faz parte da natureza do homem, Rousseau inspirou todos os movimentos que visaram uma busca pela liberdade. Incluem-se aí as Revoluções Liberais, o Anarquismo etc.

Sua influência se faz sentir em nomes da literatura como Tolstói e Thoreau, influencia também movimentos de Ecologia Profunda, já que era adepto da proximidade com a natureza e afirmava que os problemas do homem decorriam dos males que a sociedade havia criado e não existiam no estado selvagem. Foi um dos grandes pensadores nos quais a Revolução Francesa se baseou, apesar de esta se apropriar erroneamente de muitas de suas ideias.

A filosofia política de Rousseau é inserida na perspectiva dita contratualista de filósofos britânicos dos séculos XVII e XVIII, e seu famoso Discurso sobre a Origem e Fundamentos da Desigualdade Entre Homens pode ser facilmente entendido como um diálogo com a obra de Thomas Hobbes.

Vida e Obra

Filósofo suíço natural de Genebra, não chegou a conhecer a própria mãe, que faleceu após o trabalho de parto. Era filho do relojoeiro Calvinismo calvinista, Isaac Rousseau, cujo avô era um huguenote e tinha fugido da França.

O pai de Rousseau saiu de casa quando ele tinha 10 anos, de modo que ele teve uma juventude agitada. Ele morou em lugares diferentes e soube desde pequeno o que era ser explorado, deparando-se com a necessidade de trabalhar.

O menino Jean-Jacques aprendeu a ler e a escrever ainda muito novo, influenciado pelo pai. Mais tarde, fora aluno do Pastor Lambercier, de rígida disciplina moral e religiosa. Precisou trabalhar desde cedo e sentira o que significava ser maltratado.

Na adolescência, encontrando os portões da cidade fechados, quando voltava de uma de suas saídas, opta por vagar pelo mundo. Acaba tendo como amante uma rica senhora e, sob seus cuidados, acaba estudando música e filosofia. Longe de sua protetora, que agora estava em uma situação financeira ruim e com outro amante, ele parte para Paris.

Havia inovado muitas coisas no campo da música, o que lhe rendeu um convite de Diderot para que escrevesse sobre isso na famosa Enciclopédia. Além disso, obteve sucesso com uma de suas óperas, intitulada O Adivinho da Vila. Aos 37 anos, participando de um concurso da academia de Dijon cujo tema era: "O restabelecimento das ciências e das artes terá favorecido o aprimoramento dos costumes?", torna-se famoso ao escrever respondendo de forma negativa o Discurso Sobre as Ciências e as Artes, ganhando o prêmio em 1750.

Após isso, Rousseau, então famoso na elite parisiense, é convidado para participar de discussões e jantares para expor suas ideias. Ao contrário de seu grande rival Voltaire, que também não tinha o sangue azul, aquele ambiente não o agradava.

Rousseau tem cinco filhos com sua amante de Paris, porém, acaba por colocá-los todos em um orfanato. Uma ironia, já que anos depois escreve o livro Emílio, ou Da Educação que ensina sobre como se deve educar as crianças.

O que escreve como peça mestra do Emílio, a "Profissão de Fé do Vigário Saboiano", acarretar-lhe-á perseguições e retaliações tanto em Paris como em Genebra. Chega a ter obras queimadas. Rousseau rejeita a religião revelada e é fortemente censurado. Era adepto de uma religião natural, em que o ser humano poderia encontrar Deus em seu próprio coração.

Entretanto, seu romance A Nova Heloísa mostra-o como defensor da moral e da justiça divina. Apesar de tudo, o filósofo era um espiritualista e terá, por isso e entre outras coisas, como principal inimigo Voltaire, outro grande iluminista.

Em sua obra Confissões, responde a muitas acusações de François-Marie Arouet (Voltaire). No fundo, Jean-Jacques Rousseau revela-se um cristão rebelado, desconfiado das interpretações eclesiásticas sobre os Evangelhos. Sempre preferia uma frase: "Quantos homens entre mim e Deus!", o que atraía a ira tanto de católicos como de protestantes.

Politicamente, expõe suas ideias no Contrato Social. Procura um Estado social legítimo, próximo da vontade geral e distante da corrupção. A soberania do poder, para ele, deve estar nas mãos do povo, através do corpo político dos cidadãos. Segundo suas ideias, a população tem que tomar cuidado ao transformar seus direitos naturais em direitos civis, afinal "o homem nasce bom e a sociedade o corrompe".

Depois de toda uma produção intelectual, suas fugas às perseguições e uma vida de aventuras e de errância, Rousseau passa a levar uma vida retirada e solitária. Por opção, ele foge dos outros homens e vive uma vida de certa misantropia. Nesta época, ele dedica-se à natureza, que sempre foi uma de suas paixões. Seu grande interesse por botânica o leva a recolher espécie e montar um herbário. Seus relatos desta época estão no livro "Devaneios de Caminhante Solitário".

Rousseau termina por falecer aos 66 anos, em 2 de julho de 1778, onde estava hospedado, no castelo de Ermenonville. Entretanto, até os dias de hoje, ele ainda é um provocador, que leva muitos a acreditarem na bondade natural do ser humano e de como a sociedade acaba destruindo essa bondade. E, por muitos, não é esquecido por sua forte crítica à propriedade privada, como causa da miséria entre as pessoas. Rousseau foi um iluminista à parte, talvez pelas suas próprias experiências desde a infância.

Conclusão

Fiz minha conclusão, mas acho que não seria ético copiarem. Fazer sua própria conclusão é importante para entender o trabalho, e seu professor vai gostar muito de saber que foi você quem fez.

Dica: escreva  que você entendeu, lembre-se da explicação que seu professor deu na sala de aula e se sairá muito bem!

Bibliografia

  • https://knoow.net/arteseletras/literatura/jean-jacques-rousseau/
  • BONAVIDES, Paulo. Democracia e liberdade. In Estudos em homenagem a J.J. Rousseau. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1962.
  • CIRIZA, Alejandra. A propósito de Jean Jacques Rousseau: contrato, educação e subjetividade.
  • bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/secret/filopolmpt/05_ciriza.pdf -
  • LEOPOLDI, José. Rousseau – estado de natureza, “o bom-selvagem” e as sociedades indígenas.
  • publique.rdc.puc-rio.br/revistaalceu/media/alceu_n4_Leopoldi.pdf –
  • NISBET, Robert. Os filósofos sociais. Brasília: Universidade de Brasília, 1982.
  • PARRAZ, Ivonil. A possibilidade reivindicar direitos em Rousseau.
  • sisnet.aduaneiras.com.br/lex/doutrinas/arquivos/290307.pdf –
  • ROLLAND, Romain. O pensamento vivo de Rousseau. São Paulo: Livraria Martins, 1960.
  • ROSS, Harrison. Democracy. Florence: Routledge, 1995.
  • http://site.ebrary.com/lib/ufrgs/Top?
  • ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
  • Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. * São Paulo: Abril Cultural, 1978.
  • Emílio ou da educação. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
  • SAHD, Luis. A noção de liberdade no Emílio de Rousseau.
  • http://www.scielo.br/pdf/trans/v28n1/29409.pdf
  • SILVA, Antônio da. Rousseau: liberdade e sociedade.
  • http://www.uefs.br/sitientibus/pdf/25/rousseau_liberdade_e_sociedade.pdf
  • VILLANUA, Albert. Libertad e Democracia.
  • http://albertllado.com/wp-content/uploads/2006/07/Libertad%20y%20Democracia.pdf -

Anexos

Trechos e frases de obras de Rousseau

  • "O homem nasce livre, e em toda parte é posto a ferros. Quem se julga o senhor dos outros não deixa de ser tão escravo quanto eles."
  • "A maioria de nossos males é obra nossa e os evitaríamos, quase todos, conservando uma forma de viver simples, uniforme e solitária que nos era prescrita pela natureza"
  • "O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer 'isto é meu' e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não poupariam ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado a seus semelhantes: 'Defendei-vos de ouvir esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não pertence a ninguém'"
  • "E quais poderiam ser as correntes da dependência entre homens que nada possuem? Se me expulsam de uma árvore, sou livre para ir a outra"
  • "A meditação em locais retirados, o estudo da natureza e a contemplação do universo forçam um solitário a procurar a finalidade de tudo o que vê e a causa de tudo o que sente"
  • "A única instituição que ainda se constitui natural é a Família”
  • "O escravo não é propriedade do outro, mas não deixa de ser homem”.
  • "O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe."
  • "Mesmo quando cada um de nós pudesse alienar-se não poderia alienar a seus filhos: eles nascem homens e livres, sua liberdade lhes pertence e ninguém, senão eles, pode dispor dela. Antes de chegar à idade da razão, o pai pode, em seu nome, estipular as condições de sua conservação, do seu bem-estar, porém, não dá-los irrevogável e incondicionalmente porque um dom semelhante contraria os fins da natureza e sobrepuja os limites da finalidade paternal. Seria, pois, preciso para que um governo arbitrário fosse legítimo, que, em cada geração o povo fosse dono de aceitá-lo ou de rejeitá-lo; porém, então o governo não seria arbitrário."
  • Sobre o governo, que para Rousseau é "Um corpo intermediário entre os súditos e o soberano, para sua mútua correspondência, encarregado da execução das leis e da conservação da liberdade, tanto civil como política.", e a submissão do povo aos chefes [governantes] diz: "É somente um incumbência, um cargo, pelo quais simples empregados [governantes] do soberano [povo] exercem em seu nome o poder de que os faz depositários, e que ele pode limitar, modificar e reivindicar quando lhe aprouver."
  • "Se houvesse um povo de deuses, ele seria governado democraticamente. Um governo tão perfeito não convém aos homens."

Cronologia

  • 1712: Nasce em Genebra a 28 de junho Jean-Jacques Rousseau. Suzanne Bernard, mãe de Rousseau, morre em 7 de julho.
  • 1719: Daniel Defoe publica Robinson Crusoé, uma das principais influências literárias de Rousseau.
  • 1745: Une-se a Thérèse Levasseur, com quem tem cinco filhos, que são abandonados.
  • 1749: Escreve o "Discurso sobre as Ciências e as Artes"
  • 1755: Publica o "Discurso sobre a origem da desigualdade" e o "Discurso sobre a economia política".
  • 1762: Publica Do Contrato Social em abril e o Emílio, ou Da Educação em maio.
  • 1776: Escreve os Devaneios de um Caminhante Solitário. Declaração da Independência das colônias inglesas na América.
  • 1778: Rousseau termina de escrever os Devaneios. Morre em 2 de julho e é enterrado em Ermenonville. Seus restos mortais foram traslados para o Panteão em 1794. Morte de Voltaire.



293 Visualizações 16/08/2019