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Falácias Informais - NotaPositiva

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Falácias Informais

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Resumo do trabalho

Trabalho sobre o tema Falácias Informais (exemplo e levantamento de falácias), realizado no âmbito da disciplina de Filosofia (10º ano).


Argumentos exemplificativos de falácias informais

1. Ad hominem ou ataque ao homem: É o tipo de argumento que pretende mostrar que uma afirmação é falsa, atacando e desacreditando a pessoa que a emite.

Ex: Não discuto com pessoas como tu.

2. Ex populum ou de apelo vindo do povo: consiste em defender que algo é verdade porque toda a gente o diz.

Ex: Toda a gente come no Macdonald’s por isso aquela comida não faz assim tão mal.

3. Ad populum ou de apelo ao povo: apela-se a emoção das pessoas e não á sua razão

Ex: Querem uma escola melhor? Votem X.

4. Petição de principio ou Raciocínio circular: argumentos em que a conclusão já esta contida nas premissas.

Ex: O Ópio faz dormir porque tem propriedades dormitivas.

5. Ad consequentiam ou de apelo as consequências: O autor para mostrar que uma crença é falsa, aponta as consequências desagradáveis que advirão da sua defesa.

Ex: Não se pode aceitar a teoria do evolucionismo como verdadeira. Se ela fosse verdadeira não seríamos melhores que os macacos.

6. Post hoc ou falsa causa: É uma falácia cometida quando o autor assume que, por uma coisa se seguir a outra, a primeira provocou a outra.

Ex: Dois dias depois de eu ter comido um pedaço de casca de laranja a constipação passou. Tinhas razão a casca de laranja cura mesmo a constipação.

7. Falso dilema: É dado um número limite de opções quando de facto há mais.

Ex: Se ela não é má e porque é boa pessoa. Maria: Eu não sei o que se passa. Há muito tempo que são só problemas e ele anda tão esquisito. Estou farta de sofrer o que achas que devo fazer? Sofia: Ou te separas ou então tens de aguentar.

8. Ad baculum ou de apelo à força: evoca-se as consequências negativas que podem resultar da não admissão de determinada tese.

Ex: Se não tiveres boas notas não te dou um carro.

9. Ad Verecundiam ou de apelo á autoridade: usado quando apelamos á autoridade e prestigio que é dado a determinada pessoa para provar determinado assunto mesmo que este não se relacione com a área de competência dessa pessoa.

Ex: Os jogadores de futebol patrocinam os ténis Nike., logo a Nike é mesmo boa.

10. Ad igorantiam ou de apelo à ignorância: Ocorre quando confundimos as coisas e pensamos que a inexistência da prova é prova de inexistência ou se defende que determinada afirmação é verdadeira porque não há provas do contrário.

Ex: Nunca ninguém conseguiu provar que os fantasmas não existem. Por isso eles existem.

Levantamentos de falácias

As falácias são muito usadas por políticos em campanha eleitoral e pela publicidade porque dão poder de manipulação do auditório de modo a o persuadir a determinada conduta fazendo parecer que determinados argumentos são válidos quando na realidade não o são.

1. No comício que se realizou no dia 14 de Janeiro de 2006, no Pavilhão Atlântico Jerónimo de Sousa argumenta sobre a possível eleição de Cavaco Silva:

“Quem no passado acentuou a deriva autoritária com a polícia de choque em roda livre contra os trabalhadores seria no futuro, se o povo permitisse, a arrogância e a prepotência na Presidência da República.”

“Só poderia no futuro, se o povo o permitisse, ser um Presidente insensível, frio e programado, que jamais compreendera os problemas humanos”

Este argumento é um argumento falacioso pois usa como único argumento as consequências desagradáveis que poderão advir da possível eleição em vez de se preocupar com o que está realmente em causa.

Este tipo de falácia chama-se ad consequentiam ou de apelo às consequências.

2. Na sua campanha eleitoral Mário Soares afirmou:

“Toda a gente sabe o que faço, o que fiz e o que farei na Presidência da República.”

Esta afirmação é falaciosa uma vez que o argumento é justificado como sendo verdade apenas porque supostamente “toda a gente sabe” embora não haja nada que prove que realmente “toda a gente sabe”.

Este tipo de falácia chama-se Ex populum ou apelo vindo do povo.

3. No dia 6 de Janeiro de 2006 no Funchal, Francisco Louçã faz uma maliciosa observação em relação à possibilidade de Cavaco Silva ser eleito Presidente da República.

“Eu percebi que chamam “cavacas” aos buracos que são abertos no linho. Naturalmente eu desejo para 2006 que Portugal não possa cair em nenhum buraco, porque acho que Portugal já tem muitas dificuldades e aumenta-los seria sempre a pior solução para o país.

Este argumento é falacioso, pois trata-se de uma falsa comparação entre duas coisas onde se tem em conta as semelhanças e se esquece as diferenças. A este tipo de falácias chama-se “Falsa Analogia”.

4. Na campanha eleitoral de Garcia Pereira um apoiante afirmou: “Garcia Pereira é o único candidato que tem a coragem de mudar o rumo nacional caso seja necessário. Cidadãos Portugueses se estão fartos de ser enganados vote Garcia Pereira.”

Este argumento é falacioso pois apela á emoção em que de se preocupar com a razão dos argumentos. Este tipo de falácia chama-se Ad populum ou de apelo ao povo

5. A Fátima Lopes actualmente apresentadora do programa que ocupa as manhãs da SIC recomenda os iogurtes da Danone de Bifidus Activos que segundo esta regulam o funcionamento do organismo e ajudam a uma vida mais saudável. O jogador de futebol Pauleta recomenda o queijo Açoriano Terra Nostra. A actriz Fernanda Serrano recomenda o BPI como sendo o melhor Banco.

Ambas as Publicidades são falaciosas, utilizando argumentos Ad verecundiam ou de apelo à autoridade que se servem do prestígio e autoridade de determinado indivíduo para inferir determinada conclusão no auditório. O problema é que o assunto em questão não se encontra na área de competência desse indivíduo.



357 Visualizações 10/10/2019