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Trabalho sobre a reciclagem (o que é, vantagens, materiais recicláveis, tipos de reciclagem, etc.), realizado no âmbito da disciplina de Ciências Naturais (8º ano).
Antigamente o lixo era produzido em pequena quantidade e constituído essencialmente por sobras de alimentos.
A partir da revolução industrial, as fábricas começaram a produzir objectos de consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado aumentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas.
O homem passou a viver então a “época das descartáveis”, em que a maior parte dos produtos (por exemplo guardanapos de papel, latas de refrigerantes, computadores) sao inutilizados e atirados fora com enorme rapidez.
Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das cidades fez com que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas.
O lixo acumulado no ambiente aumentou a poluição dos solos e das águas e piorou as condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas regiões menos desenvolvidas.
O mais importante seria que todos nós evitássemos acumular detritos, diminuindo o desperdício de materiais e o consumo excessivo de embalagens, levando a um aumento na qualidade de vida.
É importante reutilizar tudo o que for possível.
Só quando não for possível reduzir ou reutilizar é que se torna importante a reciclagem.
Reciclagem é o processamento de resíduos industriais e domésticos (como papel, vidro, alguns metais e plástico) de modo que possam ser reutilizados, poupando assim em matérias-primas escassas, abrandando o esgotamento de recursos não renováveis e contribuindo para reduzir a poluição.
Muitas das vantagens da reciclagem são bastantes óbvias.
Quanto mais se utilizar materiais reciclados, menos será preciso usar materiais «virgens». Como o «lixo» já foi tratado, geralmente gasta-se menos energia para criar produtos reciclados do que para se produzir os mesmos produtos a partir de materiais novos. A reciclagem cria mais postos de trabalho do que a recolha e amontoamento do lixo e, ao mesmo tempo, reduz os prejuízos causados ao ambiente por um acumular indiscriminado desse mesmo lixo.
Actualmente,sabemos que a questão dos resíduos é um problema que diz respeito a todos.
A participação activa e empenhada dos consumidores no processo de reciclagem começa com a separação das embalagens usadas por tipo de material de que é feito: plástico e metal, papel e cartão, vidro e madeira.
Os resíduos de embalagens devem depois ser colocados nos equipamentos apropriados disponibilizados pelas Autarquias para o efeito. Em Portugal têm vindo a ser progressivamente implantados vários equipamentos que permitem a participação dos consumidores na recolha selectiva tais como: ecopontos, ecocentros e cestos ou sacos específicos para a recolha porta e porta.
As desvantagens da reciclagem são as dificuldades na recolha e destino dos materiais separados e o garantir um fornecimento contínuo de matéria-prima de boa qualidade aos compradores.
(podem ser reutilizados por algumas empresas ou isolados em aterros industriais)
Ecoponto verde
Colocar apenas:
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Ecoponto amarelo
Colocar apenas:
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Ecoponto azul
Colocar apenas:
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Além de ecologicamente correcta, a reciclagem, pode ser viável economicamente e lucrativa, tanto para os recicladores como para as indústrias de transformação. Existem actualmente três tipos de reciclagem: a Reciclagem Mecânica, a Reciclagem Química e a Reciclagem Energética.
Entre os tipos de reciclagem citados acima, a Reciclagem Mecânica de plásticos é o processo mais conhecido. Neste processo, a qualidade do produto final depende principalmente da qualidade do produto a ser reciclado, ou seja, depende da qualidade dos descartes encaminhados para a reciclagem.
A Reciclagem Mecânica consiste na transformação de descartes plásticos de origem industrial e do consumo da população em grânulos que podem ser reutilizados para a produção de outros produtos.
A seguir é apresentado um fluxograma que descreve o ciclo de Reciclagem Mecânica:
Recolha de Descartes: consiste na recolha selectiva, gerada nos domicílios. Esta etapa pode ser considerada a principal, pois desperta a consciência ecológica e necessita da participação da população.
Separação e Triagem por tipo de plástico: esta etapa é realizada num centro de triagem, onde o descarte plástico é separado manualmente por famílias de produtos. Devido a isto, nesta etapa é importante observar a identificação na embalagem do produto. Se não existir a identificação, a separação é realizada observando-se o aspecto visual do mesmo. A identificação de produtos plásticos é caracterizada por um sistema de codificação, que identifica o material com que foram confeccionados os produtos. A vantagem da separação de acordo com o código do material, está na diminuição de contaminação entre materiais que possuem propriedades incompatíveis, o que dificultaria o seu processamento.
Compactação e Enfardamento: uma vez separados e triados os “descartes” plásticos são compactados e enfardados em prensas hidráulicas presentes nos centros de triagem. Estes fardos são vendidos posteriormente para Empresas de Reciclagem.
Trituração e Moagem: nesta etapa o material é moído e triturado em partes menores. O equipamento que realiza a moagem do material é o moinho, o qual possui um conjunto de facas que estão montadas sobre um rotor giratório e outras facas que estão presas à carcaça do moinho, as quais cortam o material em pequenos pedaços.
Lavagem: o material moído é lavado com água para a retirada de impurezas. É importante que a água utilizada na lavagem, seja tratada para pode ser reutilizada.
Secagem: a etapa de secagem elimina o excesso de água que o material moído contém. A secagem consiste no aquecimento de ar que é forçado a passar por entre o material moído, removendo a sua humidade. A secagem de materiais higroscópicos - material que apresenta grande capacidade de absorver água e humidade do ar - é extremamente importante, uma vez que o excesso de água pode prejudicar o processamento com este material.
Extrusão-Granulação: a extrusora é alimentada com o material moído. Nesta etapa há a plastificação e homogeneização do material. Em seguida são extrudados perfis que são chamados de "esparguetes", estes são resfriados num tanque com água circulante. Após isto, os perfis são cortados num granulador. O produto granulado, uma vez obtido, pode ser reutilizado nos processos de transformação (injecção, extrusão, sopro, etc..) e é recomendável que o material passe novamente por um processo de secagem.
Dicas para contribuir para a Reciclagem Mecânica dos Plásticos:
Basicamente reprocessa materiais plásticos em petroquímicos básicos comuns, como monômeros ou misturas de hidrocarbonetos.
Principais contaminantes num processo químico: Tintas, Papéis, Cola e Gordura.
A produção de compostos com baixo custo de produção e com elevado grau de qualidade, faz com que a reciclagem química tenha maior abrangência em mercados emergentes como o Brasil, por ter uma flexibilidade grande em reprocessamento de materiais compostos como, blendas poliméricas de PE e PP. Estas restrições de mercado, têm sentido também para a reologia plástica do material, onde na forma de processamento e acabamento, sendo ele injectado ou extrudado, respectivamente a utilidade deles como a de frascos ou filmes, não apresenta restricções para a reciclagem química. Sendo desta forma de igual tratamento e selecção apenas o material referente a um tipo muito especial de composto básico.
A reciclagem química divide-se em quatro processos básicos.Estes serão citados pelo seu grau de conformidade e pela utilização no mercado.
Vale apenas citarainda que os materiais sofrem um processo de degradação. Essa degradação pode ser química, mecânica, térmica, fotolítica, e mais alguns outros processos degradativos menos importantes. Também existem alguns materiais que são biodegradáveis. Estes sofrem uma acção biológica natural ou induzida de degradação. Mas o importante aqui é apenas salientar e citar a degradação química, donde matérias poliméricas que possuem um alto grau de reciclabilidade, sofrem algum desgaste.
Esta degradação divide-se em outras quatro matérias:
É a recuperação de energia contida nos plásticos através de processos térmicos. Esta pode ser convertida em energia elétrica, ou até mesmo em energia térmica. Esta conversão é o que difere a reciclagem energética da simples incineração em padrões adequados de filtragem e lavagem dos gases.
É bom lembrar que os plásticos possuem alto poder calorífico, e libertam grande quantidade de calor quando submetidos a temperaturas elevadas., em 1 Kg de plástico, por exemplo, existe energia equivalente a 1 Kg de óleo combustível. Além de produzir menos fumaça e poluição atmosférica que outros combustíveis conhecidos.
Para combater a geração crescente de RS, tem-se procurado implementar a política dos 3 R´s: Redução, Reutilização e Reciclagem, contribuindo qualquer uma destas acções, por ordem decrescente, para a redução da quantidade de resíduos gerados, consumo de energia e de recursos naturais. Assim, para uma melhor gestão dos RS deverá proceder-se, por ordem decrescente de importância e de poupança no consumo da seguinte forma:
O homem cada vez consome mais recursos e não se preocupa com o prejuízo que está a causar à natureza em não reciclar, reduzir os gastos e reutilizar os materiais, ou seja cumprir a política dos três R’S. Desta forma poderá comprometer o futuro das gerações futuras, ao destruir os recursos, dado que os mesmos são limitados.
Outro ponto a considerar consiste em fazer uma política de prevenção evitando acumular detritos diminuindo o desperdício de materiais e o consumo excessivo de embalagens.
Hoje em dia existem varias campanhas de sensibilização à população, apelando para a importância de preservar o ambiente, reciclando os materiais e utilizando componentes biodegradáveis como forma de promovermos o bem-estar geral. Como exemplo dessas campanhas salientamos os anúncios televisivos promovidos por crianças como forma de os educar nesta nova realidade e ao mesmo tempo sensibilizar os adultos.
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