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Texto Expositivo-Argumentativo sobre Alberto Caeiro e a Recusa do Pensamento e da Introspecção realizado no âmbito da disciplina de Português (12º ano).
Alberto Caeiro é o “Mestre” dos outros sujeitos poéticos, apresenta-se como um simples “guardador de rebanhos”, nega a metafísica e valoriza a aquisição do conhecimento através das sensações, não intelectualizadas.
Ao contrário dos outros sujeitos poéticos Pessoanos, Caeiro é o único que consegue a paz, a estabilidade e a felicidade resultado da recusa do pensamento e do privilegiar das sensações: “Eu não tenho filosofias, tenho sentidos.” Para Alberto Caeiro “pensar” é estar doente dos olhos. Ver é conhecer e compreender o mundo, por isso, pensa vendo e ouvindo, recusando o pensamento metafísico, afirmando que: “Pensar é não compreender.”
Anulando o pensamento metafísico e ao voltar-se apenas para a visão total perante o mundo elimina a dor de pensar que afecta Pessoa ortónimo e recusa a introspecção, sendo um poeta do real objectivo.
Em suma, Alberto Caeiro é então aquele que se diferencia pelo facto de ter descoberto o segredo da felicidade, ao recusar o pensamento e ao optar pelo concreto.