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Trabalho escolar de Filosofia sobre o Aborto, questão se o aborto é permitido, se as mulheres têm o direito de interromper uma gravidez não desejada.
Neste trabalho vou falar deste grande “dilema”, uma das principais questões de interrogação pelo mundo inteiro. Muitos colocam a questão se o aborto é permitido; Se as mulheres têm o direito de interromper uma gravidez não desejada; Ou se devem proibir o aborto intencional?
Ao longo deste trabalho vou tentar responder a todos e mais algumas questões relacionadas com o aborto.
Para responder a estas perguntas utilizei alguns textos de outros trabalhos, todos editados por mim.
Espero que com este trabalho consiga esclarecer e criar uma opinião á cerca, deste tão polémico tema.
Abaixo encontram-se algumas imagens deste tema.
Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião. Pode ser espontâneo ou provocado. O feto expulso com menos de 0,5Kg ou 20 semanas de gestação é considerado aborto.
O aborto espontâneo é o término acidental de uma gravidez com menos de 20 semanas de gestação. A causa mais comum é o defeito no embrião. Os fetos com más formações morrem antes do fim da gravidez e por isso impede o seu desenvolvimento natural, daí resulta um aborto involuntário.
Aborto provocado é a interrupção deliberada da gravidez; pela extracção do feto da cavidade uterina.
Albert Schweitzer defendeu uma ética de respeito para todas as criaturas vivas. Segundo ele todos os organismos, dos micróbios aos seres humanos, têm uma “vontade de viver”. Como tal, afirma, qualquer pessoa
que tenha “o mínimo de sensibilidade moral considerará natural interessar-se pelo destino de todas as criaturas vivas”. Schweitzer poderá ter errado ao afirmar que todas as criaturas vivas têm uma vontade de viver. A vontade é mais facilmente explicada em termos de uma faculdade que requer pelo menos algumas capacidades de pensamento e que, por isso mesmo, é pouco provável que exista em organismos simples sem sistema nervoso central. Todos os seres vivos partilham uma vontade de viver seja uma afirmação metafórica do facto de os organismos estarem teleologicamente organizados. Geralmente actuam de modo a promover a sua própria sobrevivência.
Os opositores do aborto dirão que é errado abortar não apenas porque os fetos humanos estão vivos, mas porque são humanos.
(comentário á afirmação de Albert Schweitzer)
Aborto Químico.
A gravidez pode ser interrompida medicamente, usando uma combinação do anti progestativo mifepristone (RU 486) com uma prostaglandina, como o misoprostol. A RU 486 (Mifepristone) é reconhecida como substância abortiva. Actua bloqueando o desenvolvimento fetal, pelo que em alguns casos requer uma intervenção cirúrgica para finalizar o processo de expulsão.
Aborto Cirúrgico.
O método consiste na remoção do conteúdo uterino por aspiração e curetagem. A intervenção pode ser realizada sob método anestésico que melhor se adapte à situação (anestesia local ou geral), de acordo com a informação médica.
Apoio psicológico.
Esta disponível para as mulheres que o solicitem para a tomada de decisão ou que queiram falar com um técnico sobre a sua escolha. Este momento de escuta e de diálogo pode ser importante para a ajudar a tomar a decisão de forma livre e consciente.
A Lei nº 16/2007 de 17 de Abril indica que é obrigatório um período mínimo de reflexão de três dias e tem de ser garantido à mulher "a disponibilidade de acompanhamento psicológico durante o período de reflexão" e "a disponibilidade de acompanhamento por técnico de serviço social, durante o período de reflexão", quer para estabelecimentos públicos quer para clínicas particulares.
A mulher tem de ser informada "das condições de efectuação, no caso concreto, da eventual interrupção voluntária da gravidez e suas consequências para a saúde da mulher" e das "condições de apoio que o Estado pode dar à prossecução da gravidez e à maternidade".
O aborto é permitido até às dezasseis semanas em caso de violação ou crime sexual, até às vinte e quatro semanas em caso de malformação do feto e em qualquer momento em caso de risco para a grávida ("perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida") ou no caso de fetos inviáveis.
A minha opinião sobre este dilema, é que o aborto deveria ser permitido em caso de violação, a possível perda de vida tanto para a mulher como para a criança, ou com falta de condições para criar uma criança saudável.
Não deveria ser permitido em casos em que a criança pode nascer deficiente ou com alguns problemas, ou simplesmente por a mulher ou o homem não quererem ou não estarem preparados e em casos de aborto intencional.
Tudo isto porque se é para ter uma criança é melhor que a tenha de livre vontade porque se é para ter uma criança contrariada tanto a mãe como o pai, não o deveriam ter porque isso pode trazer consequências para a criança, na sua educação, alimentação e crescimento saudável, para ter uma criança tem de ser com muito amor e carinho.
Mesmo havendo uma base tão pequena nas escrituras para o justificar, a postura contemporânea da igreja é fortemente contrária ao aborto. Quem frequenta habitualmente a igreja pode ouvir clérigos, padres e bispos a denunciar o aborto nos termos mais contundentes. Não admira, pois, que muitas pessoas sintam que o seu compromisso religioso as obriga a opor-se ao aborto.
Alguns filósofos defendem que a senciência é o critério primordial no que se refere à atribuição de estatuto moral. A senciência é a capacidade de ter experiências – por exemplo, experiências visuais, auditivas, olfactivas, ou outras experiências preceptivas. A capacidade de sentir prazer e dor parece ser particularmente pertinente para o estatuto moral.
Com este trabalho as conclusões que posso tirar é que cada pessoa tem a sua própria opinião e nenhuma delas são iguais, este trabalho ajudou-me a criar e definir melhor a minha opinião acerca do aborto.
Também aprendi melhor os conceitos do aborto, como abortar, técnicas e dicas do aborto bem como as consequências do aborto para a mulher.
TEXTOS:
IMAGENS: