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A Ação Humana e os Valores - NotaPositiva

O teu país

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Sara Monteiro

Escola

[Escola não identificada]

A Ação Humana e os Valores

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Resumo do trabalho

Trabalho escolar sobre "A ação humana e os valores", realizado no âmbito da disciplina de Filosofia (10º ano de escolaridade)...


tema: Dimensão Ético-Política – Análise e compreensão da experiência convivêncial – Dimensão pessoal e social da ética – o si mesmo (self), o outro (tudo que não eu) e as instituições] “ (…) A questão da liberdade é o assunto de que propriamente se ocupa a ética.”. Mas por que razão a ética trata a liberdade? A ética reflecte sobre os princípios orientadores da nossa ação e gira em torno da questão “Como devemos usar a nossa liberdade?”. “ A necessidade da ética, enquanto reflexão acerca dos princípios e das finalidades que regulam a ação humana, surge precisamente porque o homem é um «animal social». As questões éticas só se colocam porque o homem vive em sociedade…” O homem é, por um lado, livre e, por outro, social (gregário) não fosse dar-se o caso de a liberdade do indivíduo “implicar” com a liberdade dos outros, não haveria necessidade de desenvolver uma reflexão sobre as regras da ação. “…toda a ação individual tem consequências que afectam os outros e é avaliada pelos outros. Na ética a dimensão pessoal e social são inseparáveis”. A questão “o que devo fazer?” tem uma dimensão pessoal e social:

  • Pessoal –> O que devo fazer com a minha liberdade?
  • Social –> O limite das minhas acções é determinado pela presença de outros porque as minhas acções afectam a liberdade dos outros.
A moral de uma sociedade é o conjunto das normas, explícitas ou implícitas, que regulam a ação dos indivíduos. Estas regras dizem respeito ao que são considerados comportamentos desejáveis ou indesejáveis em função de uma noção do bem ou do mal. Nós estamos sujeitos à moral de uma sociedade desde que nascemos. Quando crianças, esta moral é-nos “imposta” pelos nossos pais (ou por outros!) quando nos dizem, por exemplo, “isso não se faz!” ou “Boa! Isso mesmo! Que lindo menino!”, ou apenas nos dão um sinal de descontentamento ou alegria pela nossa ação. Isto é, as crianças percebem através das reacções dos outros, quais os actos considerados correctos ou incorrectos, interiorizando as normas morais da sua sociedade. “No entanto, é ao agente que compete decidir executar a sua ação conjugando as normas com as suas intenções”. Embora a moral de uma sociedade seja imperativa, porque nos obriga a adoptar os comportamentos considerados correctos, a última palavra é sempre do agente que, pode escolher entre fazer ou não fazer, conjuga, ou não, as normas com as suas intenções. A escolha entre realizar e não realizar uma ação, tendo em conta a moral da sociedade em que o agente se insere e a sua intenção e vontade, é feita em função do modo como o agente se vê a si mesmo nessa sociedade. “ A reflexão ética é assim o assumir a responsabilidade na realização de uma vida boa que passa, inevitavelmente, pela relação com os outros”. Nesta frase, vida boa é sinónimo de “felicidade”. O agente não é capaz de ser feliz se não obtiver a tranquilidade da sua consciência, a qual depende do respeito pelos outros e de uma boa relação com os mesmos.   Relação entre eu e o outro: “… o outro é o mediador indispensável entre mim e eu mesmo: sinto vergonha de mim tal como apareço ao outro. E, pela aparição mesma do outro, estou em condições de formular sobre mim um juízo igual o juízo sobre um objecto, pois é como um objecto que apareço ao outro. (…) Reconheço que sou como o outro me vê” O outro funciona como espelho entre mim e as minhas acções; é o intermediário entre mim e eu mesmo, reflectindo e avaliando as minhas acções. Fazemos juízos sobre nós próprios como um objecto porque o outro me permite “ver ao espelho”, isto é, ver-me “a partir de fora” como um objecto. “ O sentimento de ser uma entidade, uma pessoa que pode dizer «eu, «me», «meu» é profundamente social nas origens e no seu conteúdo” O que quer dizer “social nas origens”? O homem é um animal social, e o “eu” constrói-se numa relação com os outros. “…a pessoa constrói o seu «si mesmo» (…) através de juízos sobre si própria que lhes atribui”. A imagem que construímos de nós próprios tem na sua base a imagem que pesamos que os outros têm de nós, e «aquilo que pensamos que os outros pensam» sobre nós.  

“looking glass self”,

 que significa, “O Si mesmo reflectido no espelho do olhar de outrem.”

 Cooley

  Lemos de seguida o terceiro excerto, referente à dimensão social da ética: “ (…) em que consiste tratar as pessoas como pessoas, quer dizer, humanamente? Resposta: consiste em pôr-te no seu lugar. Reconhecer alguém como semelhante implica acima de tudo a possibilidade de compreendermos a pessoa a partir de dentro…” Tratar o outro como pessoa é compreendê-lo a partir de dentro, entender o seu ponto de vista, dando a possibilidade de eu ser para mim o que eu sou para o outro. A reflexão ética é social na medida em que, na procura dos princípios reguladores da ação, está envolvida a preocupação com os outros. v “ (…) Pertencemos a quem nos está diante e quem está diante nos pertence (…) Pormo-nos no lugar do outro é (...) levar em conta os seus direitos”. Um princípio é justo não apenas se servir os meus interesses, mas acima de tudo, se respeitar imparcialmente os interesses de todos os que coexistem em sociedade. “ (…) Qualquer homem tem direito frente aos outros homens: tem direito (…) a que o outro tente pôr-se no lugar dele e compreender o que ele faz e o que ele sente”. Assim, pensar eticamente pressupõe que sejamos capazes de nos colocarmos “na pele do outro”, e de o respeitarmos do mesmo modo que desejamos, nós próprios, ser respeitados. v

“Pores-te no lugar do outro é tomá-lo a sério, considerá-lo tão plenamente real como a ti próprio”

  Uma ação ética implica a preocupação e o “cuidado” (estimar, tratar bem.) com o outro.



282 Visualizações 06/08/2019