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Trabalho sobre o Agroturismo, incluindo abordagem geral do Turismo em Espaço Rural, realizado no âmbito da disciplina de Geografia (11º ano).
A pedido da Professora, no âmbito da disciplina de Geografia A – 11ºano, ano 2, realizámos um trabalho que nomeadamente, trata o – Agroturismo. Vamos fazer uma abordagem geral do Turismo em Espaço Rural e de seguida apresentaremos as vantagens e desvantagens do Agroturismo, finalizando com a exemplificação de dois tipos deste Turismo.
O Turismo em Espaço Rural inclui diferentes tipos de turismo: Turismo de Habitação, Turismo Rural, Agroturismo, Casas de Campo e Turismo de Aldeia.
O conceito geral deste tipo de turismo passa por preservar as casas, a tradição, a cultura, a arquitectura e os modos de vida tradicionais. Podemos considerar o agroturismo como uma actividade que se desenvolve em espaço rural. Este tipo de turismo é disponibilizado por agricultores ou camponeses que pretendem partilhar os seus costumes, valores e tradições, em que se oferecem serviços de qualidade baseados na valorização e sustentabilidade do meio ambiente e da cultura local.
O Turismo é uma actividade que consiste na deslocação voluntária das pessoas, da sua área de residência, no período inferior a um ano, podendo ser esta deslocação por motivos de férias ou qualquer outra actividade, não havendo obtenção de lucro.
O Turismo no Espaço Rural é o conjunto de actividades, serviços de alojamento e animação a turistas, em empreendimentos de natureza familiar, realizados e prestados mediante remuneração, em zonas rurais.
O Turismo em Espaço Rural (TER) é uma das formas de turismo mais recentemente desenvolvidas em Portugal, aproveitando a disponibilidade de residências rurais tradicionais, por vezes monumentais e sempre de grande interesse patrimonial. Esta forma de turismo caracterizada fundamentalmente pelo acolhimento familiar, permite um contacto mais directo com a natureza, com as populações, seus usos e costumes. Os turistas dispõem de serviços especialmente personalizados e podem usufruir de um vasto património natural e cultural.
Os empreendimentos de turismo no espaço rural podem ser classificados numa das seguintes modalidades:
Por serviços de alojamento entende-se aqueles que são prestados na modalidade de: turismo de habitação, agroturismo, turismo de aldeia e casas de campo.
O Agroturismo é uma modalidade de turismo praticada no meio rural, por agricultores familiares determinados a partilhar o seu modo de vida com os habitantes do meio urbano. Os agricultores, mantendo as suas actividades agropecuárias, oferecem serviços de qualidade, valorizando e respeitando o meio ambiente e a cultural local.
Este tipo de modalidade de turismo ajuda a estabilizar a economia local, desenvolvendo empregos nas actividades indirectamente ligadas à actividade agrícola e ao próprio turismo, além de abrir oportunidades a negócios directos.
O agroturismo constitui também uma forma afável de promover o desenvolvimento sustentável e de executar variadas actividades no espaço rural, no âmbito da qual o hóspede tem a oportunidade de conhecer as áreas rurais, as actividades agrícolas, os produtos locais, a culinária tradicional e a vida quotidiana dos habitantes dessa regiões, bem como os elementos de civilização e as características autênticas desse espaço, com respeito pelo meio ambiente e pela tradição. Além disso, esta forma de turismo traz o visitante mais perto da natureza e oferece-lhe a ocasião de conhecer as actividades no espaço rural, de cooperar nessas actividades, de se divertir e de sentir a alegria de passear, de aprender e de descobrir. Ao mesmo tempo, o agroturismo dispõe as forças produtivas, culturais e de desenvolvimento de uma região, contribuindo desse modo ao desenvolvimento ambiental, económico e social sustentável do espaço rural.
O Agroturismo assenta em princípios como:
Este tipo de turismo tem preocupações ambientais e pretende gerar benefícios de forma a promover a conservação ambiental, a protecção de espécies vegetais e animais gerando assim, um destino sustentável, ou seja, a satisfação das necessidades do homem, sem comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras ou vindouras. É necessário ter como apoio os recursos existentes no destino promovendo desta forma a interacção enriquecedora e saudável entre turistas e residentes.
Quando falamos em sustentabilidade é importante dizer que esta se aproprie a aspectos ambientais económicos e sócio-culturais do desenvolvimento turístico, devendo estabelecer-se um equilíbrio adequado entre essas três dimensões para garantir a sua sustentabilidade a longo prazo.
As vantagens de se investir no agroturismo são excessivamente variadas e muito vantajosas. As actividades económicas sejam elas quais forem, exigem um trabalho constante na obtenção da qualidade dos serviços e dos produtos de forma a garantir a sua permanência num mercado cada vez mais competitivo e exigente.
Estas condições aliadas a uma eficaz capacidade dos recursos humanos não devem ser descuidadas pelos empresários do sector. Este tipo de turismo respeita a identidade das zonas rurais em todas as suas formas.
O agroturismo nunca mais parou de crescer e vários são os factores que estão na sua origem e desenvolvimento: o aparecimento da circulação automóvel e a extensão das férias pagas, a evolução dos salários reais anuais, a tendência para um certo nivelamento económico, pela atenuação das grandes disparidades entre categorias profissionais, a redução da duração dos horários de trabalho, a extensão da escolaridade obrigatória, os seguros sociais, os abonos de família, a maior esperança de vida e reformas, a monotonia das profissões actuais…
Na nossa região, Viseu, existem duas principais zonas de agroturismo, que são: a Quinta do Malhô e a Quinta da Comenda.
Esta quinta situa-se no interior beirão, pertence à freguesia de Silvã de Cima, no concelho de Sátão, no distrito de Viseu. Está localizada numa zona especialmente agrícola, a região tem como cultura principal e predominante o cultivo da vinha. As condições geológicas e climáticas ajudam aquela actividade cujo resultado é o bastante reconhecido, o vinho do Dão.
A Quinta do Malhô, além, da produção de uvas possui, também, ovinicultura.
Alia o ambiente rústico de uma quinta da cultura com o conforto urbano, dispondo de 8 quartos duplos, com WC privativa, TV, SAT e telefone; salas de pequeno-almoço e salas de estar; aquecimento central, piscina, campo de ténis, jardim, esplanadas, canil, forno a lenha, etc. (Fig.1, 2, 3, em Anexos).
Em ambiente tranquilo e repousante, além de passear livremente pelo espaço da Quinta, toda vedada, pode ouvir a natureza em total privacidade. Todo o ambiente é relaxante. (Fig.4, em Anexos)
A partir da Quinta podem preparar-se circuitos ou passeios que permitirão estar em convivência e usufruir de aspectos etnográficos das pessoas beirãs. Festas, feiras e romarias, pontes romanas ou romanizadas, antas ou dólmenes, santuários ou igrejas católicas, folclore e gastronomia são parte da vida desta região.
Esta quinta situa-se na Região de Turismo Dão Lafões, em absoluta Beira Alta e contém Agro-Bio-Turismo (Turismo de Habitação numa propriedade completamente em Agricultura Biológica) – (Fig.5, em Anexos).
Os seus hóspedes podem utilizar todo o conforto do século XXI. Os actuais proprietários procuram seguir a tradição com a melhor recepção possível aos visitantes que procuram um lugar sossegado, tranquilo e puro, onde o silêncio é enriquecido pelo chilrear natural dos pássaros. - ( Fig.6, em Anexos).
Durante a estadia, os hospedes podem visitar a capela, jardins, piscinas, sala de jogos com televisão, bilhar, ping-pong, eira, Rio e açudes, moinho de água, ponte romana, caminhos de manutenção internos e externos, inúmeros animais…
Hoje em dia, o turismo é um dos sectores de actividade de maior crescimento e que se tornou numa grande componente da estrutura económica. A actividade turística em Portugal, apesar de constituir um facto recente enquanto actividade económica apresenta uma considerável diversificação e fragmentação. O TER é uma das modalidades de turismo que tem vindo a aumentar ao longo dos anos. Em relação ao agroturismo, o que nós concluímos é que é uma maneira de fugir ao stress da vida nas cidades. Também é uma forma de estar num sítio onde o ar é puro, onde a vida é saudável. Este tipo de turismo é importante, pois preserva as casas, e mostra a importância das tradições ligadas à agricultura, que nos tempos de hoje, esta actividade tem vindo a diminuir.