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Trabalho escolar em que é apresentada uma biografia de Almeida Garrett, efetuado no âmbito da disciplina de Português (10º ano)...
A 4 de Fevereiro de 1799 nasce, no Porto, João Baptista da Silva Leitão Almeida Garrett. Viveu a infância em Vila Nova de Gaia, mudando-se, aos 10 anos, para os Açores. Com 19 anos matricula-se na Universidade de Coimbra, em Leis. Muda-se para Lisboa. Aos 23 anos, casa com uma rapariga de 14 anos. É preso e vai para Birmingham, na Inglaterra em exílio. Muda-se para França, para o Havre e escreve “Camões” e “Dona Branca”. Volta a Portugal em 1827 após a Carta Constitucional de D. Pedro. No ano seguinte morre-lhe a filha recém nascida e vai, novamente para exílio, em Plymouth. É secretário de Palmela no governo exilado. Faz várias viagens ao Brasil e são-lhe destinadas várias missões diplomáticas, dissolvidas em 1833. Regressa a Lisboa, depois de saber da entrada das tropas liberais. Mais tarde é Cônsul-geral e encarregado de negócios na Bélgica. Separa-se da mulher. As nomeações, demissões e rejeição de cargos continuam. Em 1836, colabora com o governo setembrista. Apresenta o projecto de criação do Teatro D. Maria II. Em 1837, é deputado por Braga, para as Cortes Constituintes. Em Novembro, nasce o primeiro filho de Adelaide Pastor - com quem começara a viver -, Nuno, que morre com pouco mais de um ano.
Enquanto continua a redigir leis, escreve "Um Auto de Gil Vicente". É nomeado cronista-mor do reino. Nasce o segundo filho de Adelaide, que também morrerá. Nasce da sua filha Maria e morre Adelaide Pastor com apenas 22 anos. É demitido dos cargos de inspector dos teatros, de presidente do conservatório e de cronista-mor. Em 1842, é eleito deputado e entra nas Cortes. Publica "O Alfageme de Santarém.” Inicia a celebérrima viagem ao vale de Santarém que na está na origem de "As Viagens da Minha Terra". Escreve a sua outra obra-prima: "Frei Luís de Sousa". Publica anonimamente uma autobiografia na revista "Universo Pitoresco".
No Parlamento, reclama a reforma da Carta Constitucional e revela-se contra a pena de morte. Por ocasião dos acontecimentos de Torres Novas e das posições que defende, a sua própria casa é por três vezes assaltada e devassada pela polícia. Salvo de prisão certa e deportação, graças à imunidade diplomática que lhe concede o acolhimento do embaixador brasileiro. Morre nos Açores a única irmã, Maria Amália. Aparece em capítulos, em Junho, na "Revista Universal Lisbonense", "Viagens na Minha Terra". É representada "Falar Verdade a Mentir", enquanto outra, "As Profecias do Bandarra" se estreia. Envolve-se na campanha eleitoral da oposição ao cabralismo.
Morre outro irmão, Joaquim António. Publica "Viagens na Minha Terra". Conhece Rosa Montufar, com quem tem uma ligação amorosa que se prolongará até ao ano da sua morte. Anda escondido no auge dos episódios da Patuleia. Com o regresso de Costa Cabral ao executivo, é remetido ao ostracismo político. No ano seguinte, é representado "A Comédia do Marquês". Em 1849, desgostoso de amores, passa uma breve temporada em casa de Alexandre Herculano, à Ajuda. A política passa-lhe ao lado e cultiva a vida dos salões lisboetas. Protesta contra o projecto de lei de imprensa, a designada "lei das rolhas". Dedica-se com regularidade à compilação final do seu "Romanceiro". Chegou a ministro, por cinco meses. Está na reforma da Academia Real das Ciências, redige o primeiro Acto Adicional à Carta, que discute na própria casa com os ministros. Em 1953, é criado um conselho dramático no D. Maria II, por decreto de 22 de Setembro, foi seu presidente, demitindo-se a pedido dos actores e dramaturgos. Começa a escrever o testamento.
Numa casa na Rua de Santa Isabel, morre, vítima de cancro de origem hepática. O seu biógrafo Francisco Gomes de Amorim escreve: "Eram seis horas e vinte e cinco minutos da tarde de sábado nove de Dezembro de mil oitocentos e cinquenta e quatro."
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