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Ficha de Leitura sobre a obra "A Ana Passou-se" de Maria Teresa Maia Gonzalez, realizado no âmbito da disciplina de Português (10º ano)...
Titulo da Obra: ”A Ana passou-se!”
Dados Bibliográficos (editora, data de edição): DIFEL (Difusão Editorial, S.A.), Outubro de 2003
Nome: Maia Teresa Maia Gonzalez
Dados Biográficos: Nasceu em Coimbra em 1958. É licenciada em Línguas e Literaturas modernas, variante de estudos franceses e Ingleses, pela faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. Foi professora de Língua Portuguesa de 1982 a 1997, no ensino oficial e particular.
Assunto: Este livro fala-nos sobre alguns momentos da vida de Ana. Uma adolescente de 15 anos.
Identificação das personagens: Ana, Pipa (irmã de Ana), Pai de Ana, Escultora (Mãe de Ana), Madalena (Madrasta de Ana), Sílvia e Cláudia (as suas melhores amigas), Carolina (Empregada), Alberto (Namorado da Escultora), a doutora Maria Helena (Professora de Português de Ana) e Tomás (amor de Ana).
Pequena caracterização da personagem principal: Ana é uma adolescente de 15 anos, lutadora, consegue viver uma vida, com muitos obstáculos, que nunca pensara ter. Fica traumatizada desde os 6 anos quando viu a mãe caída no chão com uma garrafa de whisky ao seu lado. Trata da irmã como se fosse mãe dela, esta adora-a. Desiste de todos e de tudo desde que fica a saber que a mãe, já separada do seu pai, completamente recuperada do alcoolismo (Ana não acreditava, nunca acreditou) decide “tirar-lhe” a sua irmã para ir viver com ela. Foge de casa para esquecer os seus problemas.
Espaço: A acção localiza-se em vários locais como na casa de uma das suas melhores amigas, na casa da escultora, em sua casa, mais propriamente no seu quarto e noutros lugares secundários.
Tempo: A acção decorre em vários dias e em vários momentos do dia, e numa época em que a vida de Ana não estava nada fácil.
Valeu a pena ler esta obra porque: exemplifica a vida de uma adolescente que se torna adulta muito nova por causa dos pais e também porque nos dá a imagem do outro lado da realidade.
Não valeu a pena ler esta obra porque:
Esta obra fez-me reflectir sobre: A vida e aqueles que partem para a vida mais cedo e sobre como é esta vida de ter de cuidar e educar da irmã mais nova sem ter a ajuda dos pais.
Outras observações: Ana é uma rapariga de 15 anos. Filha de pai advogado e mãe escultora, vai com a irmã mais nova viver um drama que nem o amor por Tomás, um rapaz da sua escola , contribui para ultrapassar. Ela como tantas outras adolescentes, não teve infância, fez-se adulta contranatura. Substitui a mãe na educação da irmã, aturou a madrasta, combateu, lutou, cresceu sozinha. Fez frente a tudo e a todos. Não teve nunca um reduto de sonho e até as próprias lágrimas tinham secado na infância... Exausta, completamente só, foge de casa e conhece a brutalidade da vida…
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