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Ascensão da seiva xilémica

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Resumo do trabalho

Relatório de atividade prática sobre ascensão da seiva xilémica, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (11º ano).

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Introdução

O xilema é o tecido das plantas vasculares por onde circula a água e os sais minerais dissolvidos.

A ascensão da seiva xilémica é explicada pela dinâmica criada por dois fenómenos relacionados: a transpiração estomática e a absorção radicular. A energia solar é a principal responsável pela transpiração, pondo em movimento ascendente a coluna de água e solutos. Na ascensão da seiva xilémica intervêm vários fenómenos:

• Perda de água por transpiração, ao nível das folhas, cria um défice de água, o que origina uma força de tensão que se transmite até ao xilema e a partir deste às células da raiz e à solução do solo, o que determina a absorção de água na raiz;
• as moléculas de água unem-se por pontes de hidrogénio, devido a forças de coesão, o que vai facilitar a ascensão em coluna;
• as moléculas de água também estabelecem ligações com as paredes dos vasos xilémicos, por ação de forças adesão que também vão facilitar o processo de ascensão;
• a água ascende sob a forma de uma coluna contínua.

Este trabalho tem como objetivo observar e comprovar que realmente existe ascensão da seiva xilémica.

Problema: Como vamos conseguir provar que existe ascensão de seiva xilémica ?

Resposta: Ao colocarmos flores de pétalas brancas com o caule mergulhado num gobelé com um corante vital, esperamos que se consiga provar que existe ascensão da seiva xilémica observando os resultados após 48 horas (as pétalas ficarem da cor do corante).

Material utilizado na atividade:

• Lupa binocular;
• Água;
• Dois gobelés;
• Solução aquosa de eosina ou de outro corante vital;
• Caneta de acetato;
• Flores de pétalas brancas;
• Bisturi ou lâmina de barbear;
• Etiquetas;

Procedimento da atividade:

1. Marcaram-se dois gobelés (A e B)
2. Fez-se a montagem experimental de acordo com a tabela seguinte:

Gobelé A	Gobelé B
200 ml de água	200 ml de solução de eosina

3. Fez-se um corte muito fino do caule de cada uma das flores e observaram-se à lupa
4. Desenharam-se as observações
5. Colocou-se uma flor em cada um dos gobelés e aguardou-se entre 24 e 48 horas.
6. Após esse tempo, observou-se o aspeto das flores.
7. Repetiram-se os passos 3 e 4.

Biografia

http://biogilde.wordpress.com/2009/05/05/transporte-no-xilema-hipotese-da-tensao-coesao-adesao/

253 Visualizações 09/05/2020

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