Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod
Todos os trabalhos publicados foram gentilmente enviados por estudantes – se também quiseres contribuir para apoiar o nosso portal faz como o(a) Maria Teixeira e envia também os teus trabalhos, resumos e apontamentos para o nosso mail: geral@notapositiva.com.
Quadro Resumo do Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, realizado no âmbito da disciplina de Português (9º ano de escolaridade)...
Fidalgo/ nobreza
- Pajem – simboliza a tirania e o desprezo pelos mais necessitados
- Cadeira – simboliza poder, o seu estatuto social
- Manto – simboliza a sua riqueza e vaidade (presunção)
Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo
- Vaidoso
- Infiel
- Presunçoso
- Tirano
- Não ajudava os outros
- Viveu a seu belo prazer
- Foi tirano
- Desprezou e não ajudou os mais fracos
- Foi vaidoso
- Foi infiel
- Deixa na outra vida, quem reze por ele
- Morreu sem estar à espera, sem contar
- É Fidalgo de solar (condição social – nobre)
Inferno
Gil Vicente pretende:
- Acusar a Nobreza de tirania e desprezo pelos mais necessitados
- Denunciar a infidelidade conjugal
- Demonstrar a vaidade e presunção dos nobres
Onzeneiro/ nobre
- Bolsão: simboliza a sua ganância/ avareza/ ambição desmedida/ o apego ao dinheiro
Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo
- Pecador
- Ladrão
- Usuário
- Rico
- Roubar, através dos Juros elevados
- Ter o coração cheio de pecados (ambição, maldade)
- Tem muito dinheiro em terra e poderá pagar a passagem
- O bolsão está vazio
Inferno
Gil Vicente pretende:
- Criticar a prática da usura, denunciando o enriquecimento rápido e fácil à custa dos mais necessitados
- Fazer ver às pessoas que o dinheiro que tem não lhes vale de nada, quando morrerem o importante é as boas acções que fizeram.
Parvo/ povo
Não tem
Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo (fica no cais)
- Malcriado/ grosseiro
- Inconsciente
- Simples
- Humilde
- Cómico/ engraçado
Não é acusado
Como não é acusado, não precisa de se defender.
Fica no cais
Gil Vicente pretende:
- Enaltecer os pobres de espírito que, graças à sua simplicidade e humilde obtêm a misericórdia divina
* A função desta personagem é fazer rir e vai acusar as personagens que estão para chegar.
Sapateiro/ povo
- Avental / formas dos sapatos – simbolizam a sua profissão e os seus pecados
Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo
- Mentiroso
- Ladrão
- Falso religioso
- Malcriado
- Hipócrita
- Trocista
- Roubou o povo
- É mentiroso
- Não viveu honestamente
- Foi excomungado
- Morreu confessado e comungado
- Ouviu muitas missas
- Deu esmolas à igreja
- Assistiu à hora dos finados
Inferno
Gil Vicente pretende:
- Denunciar a exploração dos indivíduos da mesma classe
- A hipocrisia daqueles que praticam, sem fé, os diferentes actos religiosos.
Frade/ clero
- Broquel/ capacete/ espada – simbolizavam o apego aos prazeres e vícios mundanos
- Hábito – Condição sacerdotal (classe social – clero)
- Florença – quebra dos votos de castidade, a sua imoralidade e infidelidade a Deus
Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo
- Alegre
- Bem-disposto
- Convencido
- Vaidoso
- Exibicionista
- Namoradeiro
- Infiel a Deus
- Mundano
- Não cumpriu na totalidade as leis religiosas
- Quebrou os votos de castidade ao folgar com uma mulher
- Dedicava-se aos prazeres mundanos
- Rezou muitos salmos
- (“Este hábito não me vale”)
- Dizia que foi muito importante
- Era bom esgrimista
Inferno
Gil Vicente pretende:
- Criticar os membros do clero que não viviam em conformidade com os preceitos religiosos/ cristãos
- Denunciar a contradição entre os actos praticados e os valores morais que o clero devia assumir.
Alcoviteira/ povo
- Raparigas/ jóias/ Roupas/ estrato de cortiça/ casa movediça/ cofres de enleios/ armários de mentiras/almofadas/ frutos alheios - simbolizavam a sua actividade profissional e seus pecados (imoralidade, mentira, roubo)
Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo
- Imoral
- Mentirosa
- Ladra
- Fingida
- Hipócrita
- Viveu “santa vida”
- Desencaminhou as raparigas
- Roubou e mentiu
- Serviu o clero (criava as meninas para os Cónegos da Sé)
- Foi martirizada, castigada e suportou tormentos
- Considerava-se “angelada” (protegeu as raparigas)
Inferno
Gil Vicente pretende:
- Criticar a prática da prostituição e seus agentes
- Denunciar a quebra dos votos de castidade dos membros do clero
Judeu/ povo
Bode – simbolizava o seu fanatismo religioso
Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo
- Corrupto
- Avarento
- Fanático pela religião
- Malcriado
- Teimoso
- Persistente
- Praticou o Judaísmo
- Tentou subornar os outros
- Não respeitou os dias de jejum e abstinência
- Profanou os locais sagrados
- Não se defende, pois se o Judaísmo era a sua religião, era essa que ele tinha que respeitar
Inferno
Gil Vicente pretende:
- Denunciar o fanatismo religioso dos Judeus e apego ao dinheiro
- Condenar a teimosia dos Judeus que recusavam em aceitar a salvação, representada em Jesus Cristo
Corregedor – juiz
Procurador - advogado
- Processos/ Vara/ Livros – simbolizavam a actividade profissional e os pecados (processos mal conduzidos, os subornos)
Cais – Barca do Diabo – Barca do Anjo – Barca do Diabo
- Corrupto
- Altivos
- Presunçosos
- Desonestos
- Mentirosos
- Falsos religiosos
- Injustos
- Parciais
- Aceitar subornos
- Não ajudar os mais necessitados
- Mentirosos e injustos
- Enriquecem à custa dos outros
- Deixou-se corromper
- Não julgar com imparcialidade
- Não confessou os pecados todos
- Quem aceitou os subornos foi a mulher
- Espera em Deus
- Confessou-se
- Agiu com justiça
Inferno
Gil Vicente pretende:
- Denunciar a prática fraudulenta da justiça e a corrupção de todos os agentes envolvidos nos processos judiciais
- Atingir todos os que se vão confessar e que ocultam os pecados mais graves.
Enforcado/ povo
- Corda – Representa a forma como o Enforcado morreu e a crítica aos oficiais da Justiça que condenavam injustamente
Cais – Barca do Diabo
- Ingénuo
- Influenciável
- Surpreso
Não existem
Não existem
Inferno
Gil Vicente pretende:
- Denunciar a cumplicidade dos altos funcionários da corte (Garcia Moniz) e dos criminosos.
Quatro Cavaleiros
- A Cruz de Cristo/ Os escudos/ as espadas – Simbolizam a fé e a luta em nome de Deus
Cais – Barca do Anjo
- Confiantes
- Verdadeiros cristãos
- Corajosos
- Lutadores
- Orgulhosos na sua missão
Não existem
Não existem
Céu
Gil Vicente pretende:
- Transmitir a ideia de que só é verdadeiramente salvo aquele que viver uma vida dedicada a Cristo, desprendida de bens materiais
- Morte do Rei;
- Reacção da Rainha à morte do seu Rei
- Caracterização do tio bastardo
- Aparecimento da personagem principal
- Descrição comparativa do príncipe e do escravo
- Crença na religião dos seus senhores
- Preocupação da aia com o futuro do príncipe
- Fragilidade do príncipe vs a tranquilidade do escravo
- Medo que reinava no palácio
- Pressentimento da aia com o futuro do príncipe
- Atitude impulsiva da Aia na troca das crianças
- Rapto do “príncipe”
- Invasão da câmara pela rainha, gritando
- Tomada de consciência pela rainha do acto da Aia
- Comunicação da morte do tio e da sua horda, assim como a do “tenro príncipe”
- Atitude da rainha face ao feito da Aia
- Aclamação da multidão para que a serva fosse recompensada pelo seu acto
- O caminhar doloroso da Aia para a câmara dos tesouros
- Descrição da magnificência do tesouro real
- Escolha da recompensa pela Aia
- Morte da Aia com um punhal
- O narrador deste conto é não participante, visto que não participa na história e é objectivo porque não deixa transparecer a sua opinião. Um elemento textual que o pode justificar é: “Era uma vez”.
- Expressões que mostram o fluir do tempo são: “Era uma vez”; “A Lua começara a minguar”, “Ora uma noite…” e “… e já o Sol se erguia…”
- O espaço exterior (reino) é-nos descrito como um espaço rico, povoado e abundante.
- O espaço interior são o quarto dos bebés e a câmara dos tesouros. O quarto tinha uma janela com uma cortina e dois berços diferentes. A câmara era um local seguro, magnífico, luminoso e rico.
- Caracterização física e psicológica da Aia: A aia era bela e robusta, pálida, muda e hirta. Psicologicamente, era leal, corajosa, protectora, crente, amiga, dedicada, carinhosa, perspicaz, decidida, confiante, angustiado e triste depois da morte do seu filho.
- Caracterização física e psicológica da Rainha: A rainha entra no quarto dos bebés quase nua e desgrenhada. Psicologicamente era apaixonada, desolada por perder o seu marido, chorosa, desgostosa e aflita quando se apercebe que o filho desaparecera.
- O modo de representação do discurso que predomina neste conto é a Narração.
Exemplo: “rapidamente (…) arrebatou o príncipe (…) atirou-o (…) deitou-o.
- Outro dos modos de representação do discurso conhecido é a Descrição
Exemplo: “tinha cabelo loiro e fino.”
Categorias da Narrativa
Narrador
© Presença – Participação como personagem/ participante como observador/ não participante
© Posição – Objectivo/ Subjectivo
Modos de representação do discurso – Narração/ Descrição
Modos de Expressão – Diálogo/ Monólogo
Nome da figura de Estilo | Exemplo |
Comparação | “Os olhos de ambos reluziam como pedras preciosas” |
Dupla Adjectivação | “…Corriam passos pesados e rudes…” |
Enumeração | “E além, ao fundo da galeria, avistou homens, um clarão de lanternas, brilhos de armas..” |
Metáfora | “Uma roca não governa como uma espada” |
Personificação | “Depois houve um silêncio, ansioso” |
Polissíndeto | “..e já o sol se erguia, e era tarde, e o seu menino chorava decerto, e procurava…” |