Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home/knoownet/public_html/notapositiva/wp-content/plugins/mg-post-contributors/framework/core/extensions/customizer/extension_customizer.php on line 358

Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home/knoownet/public_html/notapositiva/wp-content/plugins/mg-post-contributors/framework/core/extensions/customizer/extension_customizer.php on line 380

Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home/knoownet/public_html/notapositiva/wp-content/plugins/mg-post-contributors/framework/core/extensions/customizer/extension_customizer.php on line 384

Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home/knoownet/public_html/notapositiva/wp-content/plugins/mg-post-contributors/framework/core/extensions/customizer/extension_customizer.php on line 411

Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home/knoownet/public_html/notapositiva/wp-content/plugins/mg-post-contributors/framework/core/extensions/customizer/extension_customizer.php on line 423

Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home/knoownet/public_html/notapositiva/wp-content/plugins/mg-post-contributors/framework/core/extensions/customizer/extension_customizer.php on line 442
Ciclo de Vida do Pinheiro - NotaPositiva

O teu país

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod


Flora Silva

Escola

Escola Secudária do Castelo da Maia

Ciclo de Vida do Pinheiro

Todos os trabalhos publicados foram gentilmente enviados por estudantes – se também quiseres contribuir para apoiar o nosso portal faz como o(a) Flora Silva e envia também os teus trabalhos, resumos e apontamentos para o nosso mail: geral@notapositiva.com.

Resumo do trabalho

Trabalho escolar sobre o Ciclo de Vida do Pinheiro, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (11º ano de escolaridade)...


Introdução

Uma das mais importantes  inovações durante a evolução vegetal foi a semente, que terá sido a principal causa do domínio das espermatófitas (plantas com semente) na flora actual. O nome da divisão (Gimnospermae = semente nua) refere precisamente ao facto de as sementes e óvulos destas plantas se encontrarem expostos, não fechados dentro de um fruto. No pinheiro estas sementes encontram-se nos estróbilos, pinhas ou cones (daí o nome de coníferas).

Todas as plantas gimnospérmicas são terrestres, e embora apresentem tamanhos variados (as sequóias atingem 120 metros de altura e 10 metros de diâmetro), são sempre árvores ou arbustos. Este facto deriva de apresentarem, pela primeira vez neste reino, crescimento secundário, ou seja, o seu crescimento é contínuo tanto em altura, como em largura.

Estas plantas dominaram o mundo vegetal terrestre durante milhões de anos no período Terciário, até que o seu domínio foi quebrado pelo surgimento das angiospérmicas. A sua história evolutiva remonta, pelo menos, ao final do Carbónico. Os principais grupos de gimnospérmicas são as Cicas (as primeiras gimnospérmicas, sobreviventes do tempo dos dinossauros), o Ginkgo (única árvore do seu género sobrevivente e que parece ter mudado muito pouco em 80 milhões de anos) e as coníferas (pinheiros, cedros, ciprestes, sequóias, etc.).

O ciclo de vida do pinheiro representa o da maioria das coníferas, o grupo de gimnospérmicas mais numeroso e de maior distribuição actual, com 550 espécies, pelo que a descrição e reprodução que se irá referir de seguida a elas se reporta.

Caracteristicamente, as folhas das coníferas apresentam limbo reduzido, o que lhes confere elevada resistência à secura, donde o nome comum de agulhas. As agulhas são folhas aciculares, formadas em grupos protegidos na base por escamas foliares.

Este tipo de folha está perfeitamente adaptado a condições áridas pois a epiderme é protegida por uma espessa cutícula e abaixo da epiderme localiza-se a hipoderme, composta por células de paredes espessadas e compactamente dispostas.

A maioria dos pinheiros mantém as suas folhas durante 2 a 4 anos, mas o pinheiro de maior longevidade, Pinus longaeva, mantém-nas 45 anos, sempre activas fotossinteticamente. Este facto explica o facto de muitas destas árvores serem muito prejudicadas pela poluição, pois as folhas permanecem expostas a esses agentes prejudiciais durante muito mais tempo que as folhas das angiospérmicas.

Outro aspecto típico das gimnospérmicas, principalmente das coníferas, é a produção de resina, que as protege do ataque de insectos e fungos.

0043

Corte transversal de uma folha de pinheiro

Ciclo de vida do pinheiro

Como todas as plantas vasculares, o pinheiro apresenta alternância entre duas gerações no seu ciclo vital. A árvore adulta é o esporófito diplóide maduro (2n), a geração que produz esporos. A partir desta origina-se o gametófito, geração haplóide (n), de tamanho muito reduzido, parasita, já que depende completamente do esporófito para a sua nutrição. Na fecundação unem-se os gâmetas (formados nos gametófitos), para originar um zigoto diplóide, que reiniciará o ciclo. Assim conclui-se, que o ciclo de vida do pinheiro é haplodiplonte: neste tipo de ciclo existe nítida alternância de fases nucleares e de gerações pois a meiose e a fecundação estão separadas no tempo. A meiose designa-se pré-espórica porque ocorre antes da formação de esporos. O zigoto, por mitoses sucessivas, origina uma entidade diplóide, onde se diferenciam células especiais que, por meiose, originam esporos.

O pinheiro é uma planta monóica por apresentar estruturas unissexuadas (masculinas e femininas), nuas, no mesmo pé.

As flores masculinas (ou cones portadores de pólen), de 1 a 2 cm, são formadas por numerosos estames ou microspórofilos, dispostos em espiral ao redor de um eixo. Cada microsporófilo possui dois sacos polínicos ou microsporângios. No seu interior diferenciam-se as células-mãe do pólen ou microsporócitos, cada uma das quais dá origem, por meiose, a quatro micrósporos ou grãos de pólen uninucleados (imaturos).

Cada micrósporo é envolvido por uma parede celular especializada, divide-se mitoticamente duas vezes e transforma-se num grão de pólen que contém quatro células: duas protálicas, uma anteridial ou geradora e uma célula do tubo polínico. Neste estado são libertados dos microsporângios, e a sua dispersão por meio do vento, é favorecida pela presença de dois sacos aéreos. Cada grão de pólen é um gametófito masculino imaturo.

0044

Cone masculino com sacos polínicos de pinheiro  Grão de pólen de pinheiro

Os cones femininos são de maior tamanho e complexidade que os portadores de pólen. São formados por brácteas dispostas em espiral ao redor de um eixo, formando uma inflorescência chamada estróbilo. Na axila de cada bráctea estéril encontra-se uma flor feminina constituída somente pelo carpelo, que recebe o nome de escama ovulífera.

Cada escama tem dois óvulos na parte superior. Cada óvulo apresenta um tegumento e um nucelo multicelular (o megasporângio), no qual se diferencia apenas uma célula-mãe dos megásporos ou megasporócito.

0045

Gametófito feminino de pinheiro

Os cones femininos estão, geralmente, nos ramos mais baixos, e os masculinos nos superiores. Esta disposição promove a fecundação cruzada, já que o vento leva os grãos de pólen em grande quantidade até os estróbilos femininos de outras árvores.

0046

Grão de pólen de pinheiro com tubo polínico

A polinização ocorre na primavera. O pólen chega directamente aos óvulos. O micrópilo de cada óvulo produz uma gota de líquido pegajoso, à qual se adere o pólen. Logo, esta gota evapora-se e os grãos de pólen são arrastados ao interior do óvulo até entrar em contacto com o nucelo. As escamas ovulíferas do cone, que estavam abertas, fecham-se, cumprindo então um papel de protecção. O grão de pólen germina, formando o tubo polínico, que vai crescendo lentamente através do nucelo. Apenas um mês mais tarde, o megasporócito ou célula-mãe dos esporos divide-se, por meiose, originando quatro megásporos, três dos quais degeneram.

O megásporo funcional inicia a formação do gametófito feminino (megagametófito) por repetidas divisões mitóticas, que não são acompanhadas pela formação de paredes celulares. Cerca de 12 meses depois, o megagametófito está formado por uns 2000 núcleos livres e somente aí é que começa a formação das paredes celulares.

Aos 15 meses deslocam-se até ao micrópilo dois ou três arquegónios contendo, cada qual, uma oosfera ou gâmeta feminino. O resto do tecido do gametófito feminino carrega-se de substâncias nutritivas, transformando-se no endosperma primário.

Também nesta época, o gametófito masculino chega à maturidade: a célula geradora divide-se para formar uma célula estéril (célula do tubo) e outra espermática, que se divide, por sua vez, em dois núcleos espermáticos (gâmetas masculinos), antes que o tubo polínico alcance o gametófito feminino.

A fecundação ocorre na primavera do ano seguinte. Um dos gâmetas masculinos unem-se à oosfera e o outro degenera-se. Geralmente são fecundadas as oosferas de todos os arquegónios e inicia-se a formação dos respectivos embriões (poliembrionia polizigótica), mas somente um deles se desenvolve completamente.

Na região inferior de cada arquegónio, a partir do zigoto originam-se quatro embriões geneticamente idênticos, por divisão longitudinal e separação lateral de quatro fileiras de células (poliembrionia homozigótica). Cada embrião possui um suspensor na região superior, que tem como função empurrar o embrião em desenvolvimento até o gametófito feminino, fazendo-o penetrar no tecido nutritivo.

Finalmente, apenas um embrião sobrevive; depois de algum tempo o embrião desenvolve uma radícula e um número variável de cotilédones. Durante o processo, o tegumento transforma-se em cobertura seminal.

A semente é uma combinação de duas gerações esporofíticas diplóides (uma é a cobertura seminal mais os restos do nucelo e outra é o embrião) e uma geração gametofítica haplóide, o endosperma primário, tecido nutritivo ou alimentício.

O ciclo completo leva, normalmente, dois anos, quando as sementes caem dos cones. As escamas ovulíferas tornam-se lenhosas e abrem-se, e as sementes são transportadas pelo vento graças à ala do tegumento, formada por uma porção delgada da escama ovulífera. Isto sucede-se no Outono, dois anos depois da aparição inicial dos cones e da polinização.

0047

Esquema do ciclo de vida do pinheiro

Conclusão

0048

Bibliografia

  • http://www.phoenix.org.br/Phoenix46_Out02.html
  • http://www.biologia.edu.ar/botanica/animaciones/ciclos/pino/pinobrasil/bra- ciclo%20pino.htm

http://www.simbiotica.org/gimnospermae.htm



388 Visualizações 02/09/2019