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Trabalho sobre a construção da passarola do livro Memorial do Convento de José Saramago, realizado no âmbito da disciplina de Português (12º ano).
. “…o homem, primeiro tropeça, depois anda, depois corre, um dia voará.” (pág. 64)
. “…faremos como as aves, que tanto estão no céu como na terra…” (pág. 65)
. “…e quando tudo estiver armado e concordante entre si, voarei.” (pág.68)
. Elo de ligação entre o céu e a terra;
. Pelo seu movimento ascensional, representa metaforicamente a alma que ascende aos céus;
. Representa a libertação do espírito e a passagem para um outro estado de existência.
. Bolas âmbar (que serão atraídas pelo sol); . Éter (atraído pelo âmbar);
. Íman (atraído pelo éter).
O éter seria substituído pelas vontades dos Homens
. Possui um vasto conhecimento cientifico;
. Conta com o apoio do Rei para a construção da Passarola;
. Vai à Holanda procurar saber como obter o éter, que acredita ser o elemento fundamental para a máquina voar.
. Conhecimento empírico e manual;
. Apesar de maneta da mão esquerda aceita ajudar o Padre na construção da Passarola;
. Graças ao seu esforço físico, a Passarola foi construída.
. Conhecimento mítico/ sobrenatural;
. Graças aos seus poderes, vê os defeitos da máquina para que Baltasar os corrija;
. Recolhe as vontades para que a máquina possa voar;
. Fica doente, mas a música de Scarlatti cura-a.
. Músico italiano professor da Infanta D. Maria Bárbara;
. Representa a arte aliada ao sonho;
. É ele que cura Blimunda através da sua música e possibilita o voo da passarola.
. “…queres vir tu ajudar-me, perguntou (…) se Deus é maneta e fez o universo, este homem sem mão pode atar a vela e o arame que hão-de voar” (pág. 68/69)*
. Blimunda, em jejum, inspecciona a máquina observando os seus defeitos para que Baltasar pudesse corrigi-los;
. Padre Bartolomeu viaja para a Holanda, afim de descobrir o segredo do éter, e como poder obtê-lo.
Quando regressa, procura por Blimunda e Baltasar em Mafra para lhes revelar o segredo do éter:
. “…mas o éter antes de subir aos ares para ser o onde as estrelas se suspendem e o ar que Deus respira, vive dentro dos homens e das mulheres (...) o éter compõe-se da vontade dos vivos(…) quando vires que a nuvem vai sair de dentro delas aproximas o frasco aberto, a vontade entrará nele…”*
O Padre parte para Coimbra para se formar e ordena o regresso do casal a Lisboa afim de construírem a máquina;
Sete-Sóis e Sete-Luas encontram a máquina em mau estado e decidem, trabalhando em conjunto, reconstruí-la;
Passou o Inverno e vai passando a Primavera: Padre vai fazendo visitas à quinta, Blimunda recolheu trinta vontades e a máquina está a tomar forma.
Regressa o Padre Bartolomeu, doutor em cânones e morando agora no Terreiro do Paço;
Ao assistir à aula de cravo da Infanta Dona Maria Bárbara, a convite do Rei, Padre Bartolomeu conhece Domenico Scarlatti com quem trava amizade e muita confiança, levando-o à quinta para que visse a máquina.
Domenico depara-se com uma “…ave gigantesca, de asas abertas, cauda em leque, pescoço comprido, a cabeça em tosco…” e aliando o sonho à arte pede autorização para visitar mais vezes a máquina: “trarei para cá um cravo e tocarei para eles e para a passarola, talvez a minha música possa conciliar-se com esse misterioso elemento”, (referindo-se às vontades);
Padre alerta Blimunda que uma doença vinda de uma nau do Brasil atacou Lisboa e que esta seria a altura ideal para recolher vontades, uma vez que na procissão do Corpo de Deus Blimunda estava “cega” e até agora não tinha mais de cem vontades;
Blimunda aceitou o pedido do Padre e parte em busca das vontades;
Num mês, Blimunda recolheu mil vontades, andando portanto sempre em jejum;
No fim da epidemia, as duas mil vontades já estavam dentro do frasco;
No entanto, Blimunda “…caiu doente. Não tinha dores, febre não sentia, apenas uma extrema magreza, uma palidez profunda que lhe tornava transparente a pele. Jazia na enxerga, de olhos sempre fechados…”
Sabendo do estado de saúde de Blimunda, Scarlatti foi visitá-la, e numa das visitas começou a tocar no cravo;
Com a música, Blimunda soltou um suspiro e algumas lágrimas. Nessa noite, Scarlatti tocou toda a noite e durante a semana seguinte visitava a quinta e tocava por algumas horas;
Blimunda foi ficando melhor, até que recuperou totalmente.
Padre Bartolomeu andava ansioso com o dia de experimentar a máquina voadora. Esse dia antecipou-se devido à perseguição do Santo Oficio;
Assim, retiraram-se as telhas da quinta de São Sebastião da Pedreira onde dormiram seis anos Sete-Sóis e Sete-Luas, o sol iluminou as esferas de âmbar e a Passarola pôde finalmente voar.