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Actividade prática laboratorial sobre a construção de uma pilha com diferença de potencial determinada, realizado no âmbito da disciplina de Química (12º ano).
Este trabalho laboratorial foi feito no âmbito da disciplina de química do 12º ano, após o leccionamento de conceitos que seriam necessários à realização do projecto.
Como principais objectivos temos:
Após uma busca na internet, encontramos uma pilha que parecia ser fácil e interessante de fazer. A pilha de Volta. Alessandro Volta nasceu em 1745 em Camnago e morreu na mesma cidade em 1827. Volta realizou os seus primeiros estudos e as suas primeiras invenções na sua cidade natal, onde aos 29 anos foi indicado como director das escolas públicas.
Volta construiu a primeira pilha, no final de 1979. Esta consistia em dois pedaços de metal distintos (zinco e prata), separados por discos de papelão humedecidos com uma solução salina e ligados em série. Esta montagem foi chamada de célula galvânica e a combinação destas células formava uma pilha, cuja potência dependia do número de células que estavam conectadas.
Zinco
ΔEº (ligado ao eléctrodo padrão) = 0,760 V
ΔEº = Eº cátodo - Eº ânodo Û 0,760 = 0,00 - Eº ânodo ó Eº ânodo = - 0,760V
Cobre
ΔEº (ligado ao eléctrodo padrão) = 0,340V
0,340 = Eº cátodo – 0,00 Û Eº cátodo = 0,340 V
Potencial padrão da pilha
ΔEº 1 célula pilha = Eº cátodo - Eº ânodo Û
ΔEº 1 célula pilha = 0340 – (-0,760) Û
ΔEº 1 célula pilha = 1,10V
ΔEº 6 células da pilha = 6 x 1,1
Fig. 1: Pilha de Volta constituída por 6 células
Registo de Resultados: |
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Nº células/d.d.p. | Teórico | Experimental |
1 | 1,10 V | 0,00 V |
6 | 6,6 V | 0,00 V |
Após a não obtenção de valores de diferencia de potencial na montagem atrás descrita, ponderamos sobre as possíveis causas e fizemos variar algumas variáveis, utilizando sempre o mesmo material.
Seguimos exactamente o mesmo procedimento, com excepção na colocação das placas de cobre e zinco. Estas, antes de serem colocadas na pilha de celulas, foram previamente mergulhadas no sumo de limão, com o intuito de aumentar a área de contacto entre os eléctrodos e o electrólito. Após esta ligeira modificação o voltímetro acusou, de forma instável, uma d.d.p. de aproximadamente 0,34 V
Fig. 2 d.d.p na pilha de Volta, experiencia 1 a)
Registo de Resultados: |
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Nº células/ d.d.p. | Teórico | Experimental |
1 | 1,10 V | 0,00 V |
6 | 6,6 V | 0,34 V |
Fig 3: d.d.p. apresentada na pilha da experiência 2
Fig 4: pilha de Volta construida na experiencia 2
Registo de Resultados: |
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Nº células/ d.d.p. | Teórico | Experimental |
1 | 1,10 V | ---- |
3 | 3,3 V | 0,99V |
Procedimento
O mesmo descrito na experiência 2 b), mas com a utilização de 6 gobelés, 6 placas de cobre e de zinco e 7 crocodilos
Fig 5 e 6: Circuito montado. Pilha de Volta e d.d.p
Registo de Resultados: |
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Nº células/ d.d.p. | Teórico | Experimental |
1 | 1,10 V | ---- |
6 | 6,6 V | 2,46 V |
Inicialmente pensamos construir uma pilha de Volta seguindo o procedimento que encontramos num site e depois liga-la a um LED.
Concluída a montagem, ligamos o voltímetro à nossa pilha. Este não acusou qualquer d.d.p. De entre as possíveis causas destacamos as seguintes:
Após o 1º fracasso fizemos algumas alterações (Experiências 1 a) e 2 a)). Nestas, o voltímetro acusou de forma instável alguma d.d.p. Mas nunca, aquela que era suposto apresentar de acordo com os cálculos teóricos.
Numa 4º tentativa, mantivemos os materiais, variamos o procedimento e finalmente alcançamos a d.d.p pretendida. A solução encontrada foi montar um circuito em serie, utilizando 6 gobelés e 7 crocodilos. A nossa pilha final continha então 6 células e apresentou um potencial de 2.46 V. um valor muito inferior ao esperado de acordo com os cálculos teóricos (6,6 V).
De entre as possíveis causas para essa discrepância destacamos:
Após a realização deste trabalho, pudemos concluir que a elaboração e a concretização de um projecto não é assim tão limiar. É necessário perceber o que estamos a fazer e ter a capacidade de contornar imprevistos, elaborar hipóteses, testá-las e acima de tudo nunca desistir.