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Cultura de Bactérias - NotaPositiva

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Cultura de Bactérias

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Resumo do trabalho

Relatório de Actividade Experimental cujo objectivo é introduzir microrganismos num meio específico, com o intuito de as bactérias se multiplicarem.


Introdução teórica

As bactérias são conhecidas desde 1674, mas a sua estrutura é ainda objecto de estudo, são os seres vivos mais simples do ponto de vista estrutural, e de menor tamanho, podendo ser conhecidas também como micróbios. As bactérias são microorganismos unicelulares, procariontes, e algumas causam doenças. São abundantes no ar, no solo e na água, e na sua maioria inofensivas para o ser humano, sendo algumas até benéficas.

Por serem microrganismos procariontes, não apresentam um núcleo definido, estando o seu material genético compactado e enovelado numa região do citoplasma chamada de nucleóide. As bactérias apresentam uma membrana plasmática recoberta por uma parede celular, o seu tamanho pode variar entre 0,2 a 5,0 micrômetros, sendo por isso observáveis apenas ao microscópio. As bactérias reproduzem-se por divisão celular, as causadoras de doenças denominam-se patogênicas. Estas possuem diversas formas, que podem variar de acordo com o meio e com o tipo de associação.

A cultura de bactérias é o crescimento de colónias de microorganismos induzida pelo Homem para facilitar o seu estudo.

Para a realização de uma cultura bacteriana, precisamos de um inoculo e de um meio de cultura. O meio de cultura é uma substância líquida ou sólida, simples ou complexa, que permite a nutrição, o crescimento e a multiplicação dos microorganismos do inoculo. Os meios de cultura são seleccionados consoante o tipo de bactéria a observar. As bactérias multiplicam-se em meios de cultura apropriados desde que sejam respeitadas as condições de temperatura, pH, humidade e composição.

Esta actividade tem como objectivo inocular, introduzir artificialmente microrganismos num meio específico, qualquer objecto de uso corrente num meio de cultura esterilizado, com o intuito de as bactérias que se encontravam nesse objecto se multiplicarem, formando colónias.

Procedimento experimental

 Material utilizado:

  • Balões de Erlenmeyer;
  • Filtro de papel para café;
  • Funil;
  • Água destilada;
  • Fita adesiva;
  • Lamparina de álcool;
  • Água destilada;
  • Vareta de vidro;
  • Placa eléctrica;
  • Placas de Petri;
  • Agar – agar;
  • Caldo de carne;
  • Autoclave;
  • Etanol 95 %;
  • Algodão cardado;
  • Papel de Kraft;
  • Estufa;
  • Contador de bactérias.

Protocolo experimental:

Preparação do meio de cultura:

  1. Colocou-se um caldo de carne num litro de água destilada a ferver. Deixou-se ferver durante 5 minutos;
  2. Filtrou-se e juntou-se, cuidadosamente, 20g de Agar – Agar;
  3. Baixou-se a temperatura e deixou-se ferver durante algum tempo, mexendo sempre com a vareta de vidro;

Preparação das placas:

  1. Tapou-se o erlenmeyer com uma rolha de algodão cardado e protegeu-se com papel de Kraft;
  2. Embrulhou-se as placas de Petri em papel Kraft;
  3. Colocou-se as placas de Petri na autoclave a 1atm. durante 15 minutos (em alternativa esterilizar as placas de Petri em estufa, a 160ºC durante 2horas ou 170ºC durante 1hora);
  4. Distribuiu-se o meio de cultura, ainda quente pelas placas de Petri esterilizadas: para o efeito levanta-se ligeiramente a tampa, de modo a ficar destapado só o espaço necessário á colocação do meio de cultura;
  5. Manteve-se as placas tapadas e deixou-se arrefecer até o meio de cultura solidificar;

Inoculação das placas:

  1. Manteve-se uma das placas fechadas;
  2. Retirou-se a tampa a uma das placas e deixou-se o meio de cultura em contacto com o ar durante a execução do resto do protocolo;
  3. Levantou-se ligeiramente a tampa de uma das restantes placas e tocou-se no meio de cultura com objectos de uso corrente (neste caso uma lapiseira);
  4. Fixou-se as tampas com fita adesiva e identificou-se a placa inferior com o nome do grupo, turma, data e o processo de inoculação;
  5. Colocou-se as placas na estufa a 30ºC durante 8 dias

Precauções:

  • As placas devem ser colocadas na estufa com a tampa para baixo. Se a água condensar cairá na tampa e não no meio de cultura.
  • Podem formar-se colónias de bactérias patogénicas, por isso, não devem abrir-se as placas nem tocar nas colónias. A observação é através da tampa.
  • Esterilizar novamente as placas no final do trabalho.

Resultados Obtidos

A placa de controlo, colocada com as restantes na estufa, não apresentava colónias de bactérias, enquanto que a placa exposta ao ar (fig.1) possuía um elevado número de colónias de bactérias de diferentes tipos.

Em relação á inoculação preparada (fig.2), não se obteve resultados, ou seja não se observou colónias de bactérias.

 Foram recolhidos, resultados de outros colegas, para comparação:

Fig.1 – placa exposta ao Ar Fig.2 – inoculação preparada na actividade

Discussão de resultados

Após a realização desta actividade prática, os resultados obtidos não foram os esperados.

Em relação á placa de controlo, não se obteve nenhuma colónia, provando que o meio de cultura estava bem esterilizado.

 Quanto á inoculação executada na actividade prática concluímos, que a mesma não foi bem executada por alguns colegas, dando origem a placas, nas quais não observámos nenhuma colónia. Comparando os resultados obtidos, podemos observar que o mesmo objecto, foi utilizado por pessoas diferentes, originando resultados diferentes, enquanto que um apresenta colónias de bactérias, o outro não apresenta qualquer tipo de desenvolvimento.

A existência de fungos em algumas placas, é um dos inconvenientes da inoculação, normalmente quando as inoculações são realizadas, utiliza-se um anti-fungico para impedir que estes fungos cresçam significativamente, mas como a nossa cultura é de tamanho reduzido, não valia a pena utilizá-lo.

Conclusão

Após a realização desta actividade pratica, concluímos que os objectos normais, de uso corrente possuem variados tipos de bactérias que em condições propícias se podem desenvolver e até provocar doenças.

Recorre-se assim à cultura, em meios apropriados, para se conseguir um elevado número de microorganismos, de modo que seja possível estudar as suas características.

Observamos ainda que as bactérias em colónia são possíveis de observar a olho nu após algum tempo de encubação.

Bibliografia

  • PINTO, Ana; FIALHO, Elisa; MASCARENHAS, Maria; INÁCIO, Maria. Técnicas Laboratoriais de Biologia I – 10º ano. 3ª Edição; Texto Editora, Lisboa, 2002 (p58)
  • http://www.biotecnologia.com.br/bioglossario/c.asp
  • Procedimentos laboratoriais em bacteriologia clínica; 1ªEdição; editora santos; 1994
  • Microbiologia, conceitos e aplicações; 2ª Edição; Brasil editora; 1996



286 Visualizações 07/11/2019