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As rochas que integram a litosfera estão sujeitas a forças de tensão resultantes dos movimentos tectónicos. Quando essas tensões são superiores à capacidade de resistência das rochas, estas começam a deformar-se. Essa deformação, que depende das características estruturais e mineralógicas das rochas bem como da pressão e temperatura a que estão sujeitas, pode corresponder a dois tipos básicos de comportamento:
Comportamento frágil: as rochas quando sujeitas a estados de tensão, em condições de baixa temperatura e de baixa pressão, fraturam-se devido à eleva rigidez dos materiais que constituem a rocha, originado falhas;
Comportamento dúctil: as rochas quando sujeitas a estados de tensão, em condições de elevada temperatura e pressão, podem sofrer deformação permanente de forma e volume, sem sofrerem fratura. Nessas circunstâncias tendem a formar dobras como resultado das forças de tensão exercidas sobre material com menor rigidez.
São fraturas na crosta terrestre – que ocorrem quando é ultrapassado o limite de plasticidade dos materiais rochosos – ao longo das quais ocorreu movimento relativo dos blocos rochosos que as limitam.
As falhas classificam-se de acordo com a inclinação do plano da falha e o movimento relativo dos blocos:
As falhas podem surgir associadas e com configurações geográficas designadas por fossas tectónicas ou Grabens e maciços tectónicos ou Horst.
Os rios tendem a instalar-se ao longo das linhas definidas pela falha, pois o material é mais facilmente erodido pela água e permite o encaixe.
As dobras correspondem a alterações da forma e da dimensão dos blocos rochosos, que assim manifestam um comportamento dúctil face às forças a que estão sujeitos.
As dobras podem ser classificadas quanto à disposição espacial dos seus elementos ou quanto à idade relativa dos materiais rochosos que integram a dobra.