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Relatório de actividade experimental sobre Dissecação de um Coração de Porco, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano).
Legenda:
1 – Veias Carótidas
2 – Tecido Adiposo
3 – Sulco Ventricular
4 – Ventrículo Esquerdo
5 – Ventrículo Direito
6 - Miocárdio
Legenda:
1 – Artéria Pulmonar
2 – Artéria Aorta
3 – Aurícula Esquerda
4 – Aurícula Direita
Legenda:
1 – Válvula Sigmóide (Ventrículo Direito ® Artéria Pulmonar)
2 – Válvula Tricúspide
3 – Válvula Sigmóide (Ventrículo Esquerdo ® Artéria Aorta)
4 – Válvula Bicúspide
Legenda:
1 – Espessura do Ventrículo Esquerdo
2 – Espessura do Ventrículo Direito
Legenda:
1 – Septo inter-ventricular
Ao interpretar os dados que obtivemos ao estudar a circulação cardíaca, cheguamos à conclusão que a água injectada na artéria aorta e na artéria pulmonar não circulou. Isto aconteceu porque o sangue é bombeado por estas artérias (a artéria pulmonar conduz o sangue venoso aos pulmões e a artéria aorta transporta o sangue arterial para todo o corpo) fazendo com que as válvulas sigmóides fechem quando o sangue é bombeado, impedindo o seu retrocesso para os ventrículos.
Já, a água que é injectada na veia cava sai pela artéria pulmonar. Isto porque a água, tal como o sangue no seu trajecto, vai passar para a aurícula direita, a válvula auriculoventricular abre e a água segue para o ventrículo direito. De seguida, a válvula bicúspide (auriculoventricular) fecha, e a válvula sigmóide abre, a água bombeada, segue pela artéria pulmonar e esta última válvula fecha-se fazendo com que esta não possa retroceder ao coração.
A água injectada na veia pulmonar sai pela artéria aorta. Esta entra na aurícula esquerda, a válvula tricúspide abre e a água segue para o ventrículo esquerdo, fechando a válvula tricúspide e abrindo a válvula sigmóide, esta é bombeada pela artéria aorta, fechando-se esta última permitindo o não retroceder da água ao coração.
As válvulas auriculoventriculares (válvula bicúspide e tricúspide) abrem para os ventrículos, fazendo com que o sangue passe para estes e não retroceda para as aurículas, pois fecham-se de seguida.
As válvulas sigmóides, também abrem para os ventrículos, fazendo com que o sangue siga o seu percurso e não regresse ao coração, pois estas fecham-se de seguida.
O sangue venoso proveniente de todo o corpo, entra na aurícula direita pelas veias cavas. Quando esta se encontra cheia de sangue, contrai, a válvula bicúspide abre, e o sangue entra para o ventrículo direito. De seguida, a válvula auriculoventricular fecha, os ventrículos contraem-se e a válvula sigmóide abre, o sangue é bombeado pela artéria pulmonar para os pulmões e esta última válvula fecha-se.
Depois, o sangue venoso ao passar nos pulmões é oxigenado transformando-se em sangue arterial. Este sangue é conduzido pelas veias pulmonares até á aurícula esquerda. Quando esta fica cheia de sangue, contrai, a válvula tricúspide abre e o sangue passa para o ventrículo esquerdo, fechando-se de seguida esta última válvula. Os ventrículos contraem-se, a válvula sigmóide abre e o sangue é bombeado sob alta pressão e elevada velocidade pela artéria aorta, para todas as partes do corpo, e por fim, a válvula sigmóide fecha. E assim sucessivamente.
A comparação que podemos estabelecer entre a espessura de ambos os ventrículos, é que, o ventrículo direito possui menos espessura que o ventrículo esquerdo. Isto verifica-se porque o ventrículo direito bombeia o sangue venoso, pela artéria pulmonar, para os pulmões, exercendo menos pressão que o sangue que é bombeado pelo ventrículo esquerdo, justificando-se a sua espessura mais fina. Já no ventrículo esquerdo, é o contrário. O sangue arterial vai ser bombeado pelo ventrículo esquerdo sob grande pressão, seguindo pela artéria aorta para todo corpo. Se o ventrículo esquerdo não fosse mais grosso este poderia rebentar, matando o ser humano.
No coração observado não se verificou mistura de sangues devido ao septo interventricular que divide o ventrículo direito (onde passa sangue venoso) do ventrículo esquerdo (onde passa sangue arterial). Se este septo não existisse, o ser humano poderia ter problemas cardíacos e respiratórios, podendo chegar a morrer.
O sangue venoso é bombeado pelo ventrículo direito, seguindo pela artéria pulmonar até aos pulmões onde o sangue vai ser oxigenado, transformando-se em sangue arterial, rico em oxigénio. De seguida, este segue pelas veias pulmonares até á aurícula direita, onde mais tarde vai ser bombeado para todo o corpo.
O sangue não retrocede aos ventrículos nem ás aurículas devido a umas válvulas ali existentes, que fecham impedindo esse efeito. As que ligam as aurículas aos ventrículos denominam-se por válvulas auriculoventriculares (bicúspide (lado direito do coração) e tricúspide (lado esquerdo do coração)) e as que ligam os ventrículos às artérias chamam-se válvulas sigmóides.