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Trabalho escolar (Relatório) sobre dissecação do coração de um porco, realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano)...
O coração é um órgão musculoso, do tamanho de um punho, situado na cavidade torácica entre os dois pulmões, protegido pelo esterno. Possui um citoplasma com grande riqueza de proteínas contrácteis. Estas células contraem-se rapidamente uma vez que entre elas existem umas estruturas – discos intercalares – que permitem a rápida transmissão do impulso eléctrico célula a célula, o que leva a que as aurículas se contraiam simultaneamente (Sístole Auricular) e o mesmo aconteça com os ventrículos (Sístole Ventricular.
O coração é um órgão cuja função é de importância vital para garantir a circulação do sangue no organismo. Bombeia com movimentos ritmados mantendo irrigados todos os outros órgãos. Isto ocorre com um circuito simultâneo:
A célula miocárdica é muito sensível à privação de oxigénio, ao contrário da célula muscular esquelética, que, a partir do metabolismo anaeróbio, produz ATP como fonte de energia necessária à contracção muscular.
O coração é constituído por duas partes principais, direita e esquerda, as quais, por sua vez, constam de duas cavidades: aurículas e ventrículos.
As aurículas recebem o sangue das veias. As veias pulmonares levam à aurícula esquerda o sangue que foi oxigenado pelos pulmões; as veias cavas, inferiores e superiores, levam para a aurícula o sangue cheio de impurezas do corpo todo. As aurículas possuem uma espessura muito fina, comparada com a dos ventrículos.
Os ventrículos, cavidades internas inseridas nos fortes músculos do miocárdio, bombeiam o sangue do coração para as artérias. O esquerdo alimenta a aorta que envia o sangue a todos os órgãos, cuja espessura é maior pois tem que fazer um maior esforço para levar o sangue a todo o corpo (grande circulação);
Fig. 1 – Representação da grande circulação [circulação sistémica] (Retirado de Campos, C. et Delgado, Z. (2008)
O direito alimenta a artéria pulmonar que envia o sangue aos pulmões. A parede do ventrículo direito menos espessa da do ventrículo esquerdo, pois só precisa de levar o sangue até aos pulmões (pequena circulação).
Fig. 2 – Representação da pequena circulação [circulação pulmonar] (Retirado de Campos, C. et Delgado, Z. (2008)
O sistema circulatório é constituído por:
Vasos sanguíneos:
Os sistemas circulatórios dividem-se em:
Esta experiência serviu para podermos observar o coração de um porco e observar o seu interior.
1 – Colocou-se o coração no tabuleiro com a face anterior ou ventral voltada para cima e observou-se o seu aspecto exterior, localizando as artérias coronárias e o sulco oblíquo (sulco interventricular) que marca o limite entre os dois ventrículos.
2 – Reparou-se nas aurículas, achatadas, e nos ventrículos, que formam a massa principal do coração.
Identificou-se as veias cavas, em relação com a aurícula direita, e as veias pulmonares, em relação com a aurícula esquerda.
3 – Introduz-se a sonda canelada na artéria pulmonar e com a tesoura cortou-se longitudinalmente, prosseguindo o corte até ao ventrículo direito;
Observou-se as membranas esbranquiçadas que separam a artéria do ventrículo - são as válvulas arteriais (semilunares);
Prosseguiu-se a dissecação da parede do ventrículo até se aproximar do sulco interventricular.
Afastou-se os bordos da incisão e observou-se as membranas esbranquiçadas que separam a aurícula do ventrículo e que constituem a válvula tricúspide.
4 – Efectuou-se seguidamente a dissecação do ventrículo esquerdo.
Introduz-se a sonda canelada na artéria aorta e cortou-se a sua parede a todo o comprimento, prosseguindo o corte até ao ventrículo esquerdo;
Observou-se as membranas esbranquiçadas que separam a artéria do ventrículo - são as válvulas semilunares;
Afastou-se os bordos da incisão e observou-se as membranas esbranquiçadas que separam a aurícula do ventrículo e que constituem a válvula bicúspide.
5 - Observou-se e registou-se os resultados.
Nas páginas seguintes, apresentamos as observações efectuadas durante a experiência:
Fig.3 Identificação das artérias coronárias: artéria aorta e artéria pulmonar
Fig. 4 Identificação do sulco interventricular (septo)
Fig. 5 Representação do tecido esbranquiçado (gordura)
Fig. 6 Observação da aurícula achatada
Fig. 7 Observação do ventrículo direito
Fig. 8 Identificação da veia cava superior
Fig. 9 Observação da veia pulmonar
Fig. 10 Corte desde artéria pulmonar até ao ventrículo direito
Fig. 11 Observação da Válvula semilunar
Fig. 12 Observação da válvula tricúspide
Fig. 13 Observação da válvula tricúspide
As artérias coronárias têm a função de irrigar o coração.
A aurícula esquerda comunica com o ventrículo esquerdo através da válvula chamada mitral ou bicúspide, formada por duas lâminas inseridas nas paredes do coração.
A aurícula e o ventrículo direito comunicam-se através da válvula chamada tricúspide formada – como o nome indica – por três lâminas elásticas as paredes do coração.
A principal função destas válvulas é fazer com que o sangue circule correctamente no interior do coração, quer dizer, sempre da aurícula para o ventrículo e nunca em sentido contrário.
As paredes das cavidades do coração apresentam espessuras diferentes. Tal facto esta relacionado com a distância a que cada cavidade bombeia o sangue. As aurículas impulsionam o sangue para os ventrículos e, por isso, têm paredes menos espessas do que estes. O ventrículo esquerdo envia o sangue para todo o corpo, daí que a espessura da sua parede seja maior do que a do ventrículo direito, que impulsiona o sangue para os pulmões.
O ventrículo esquerdo está muito mais desenvolvido do que o direito, e ambos estão mais desenvolvidos do que as artérias. Isso verifica-se pois o ventrículo esquerdo tem de mandar o sangue para todo o corpo, o ventrículo direito “só” para os pulmões e as aurículas para baixo (para os ventrículos).
Essas válvulas, denominadas válvulas semilunares ou sigmóides, têm a função de impedir o retrocesso do sangue, fazendo com que este se mova apenas num sentido.
Conclusão: Esta experiência serviu para vermos mais de perto um coração, pois é diferente das imagens, que normalmente vimos.