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Trabalho escolar sobre os Estatutos e Papeis Sociais, realizado no âmbito da disciplina de Psicologia (12º ano de escolaridade).
A Psicologia Social pode ser definida como ciência que estuda as interacções entre o indivíduo e a sociedade ou como a ciência que estuda as manifestações comportamentais suscitadas pela interacção de uma pessoa com outras, ou pela mera expectativa que esta interacção venha a ocorrer.
Estatuto deriva da palavra latina status que significa posição vertical, situação, condição. O estatuto é a situação de um indivíduo, pelas relações – de posição ou hierarquia – em que se encontra face a outros membros do seu grupo social. Esta posição é o resultado de uma avaliação feita pelo seu grupo de pertença e determina certas expectativas de comportamento dos outros face ao estatuto que possuímos (os nossos direitos).
Resumidamente pode-se definir estatuto como conjunto de comportamentos que um indivíduo espera da parte dos outros tendo em conta a sua posição no grupo.
Estabelece-se geralmente uma distinção entre os estatutos adquiridos e os atribuídos ou prescritos.
Sendo assim, podemos concluir que existem vários factores – a idade, o sexo, a profissão, o nível económico, a educação, as habilitações acdémicas – que determinam o estatuto social.
Papel é o comportamento que os outros esperam de nós em função do estatuto que possuímos (os nossos deveres perante os outros). Estes papéis estão socialmente definidos e são por isso mesmo passíveis de avaliação dos restantes membros dos grupos. O papel depende do estatuto social.
O desempenho simultâneo de vários papéis sociais pode ser gerador de conflitos no indivíduo que os desempenha. Face à incompatibilidade, a pessoa que vive o conflito vivência sentimentos de ansiedade e tensão:
Distinguem-se geralmente três tipos de conflitos:
No conflito interpapel o indivíduo desempenha vários papéis de expectativas incompatíveis. Por exemplo, uma pessoa que tenha simultaneamente o papel de aluno de curso superior e o papel de monitor passa a possuir obrigações face aos colegas e face ao professor de quem é monitor, e os seus papéis rapidamente entram em conflito (em determinadas situações e momentos podem não ser possíveis comportamentos compatíveis entre dois ou mais papéis).
O conflito intrapapel surge quando um único papel solicita comportamentos incompatíveis. Por exemplo o papel de um médico de uma empresa implica simultaneamente salvaguardar o bem estar físico dos empregados e minimizar as despesas médicas da empresa empregadora (um papel pode exigir mais do que um comportamento).
O conflito de descontinuidade de papeis ocorre quando um indivíduo passa a desempenhar funções inferiores às anteriormente ocupadas. Corresponde geralmente a uma perda de poder e prestígio.
Os papeis que assumimos nos grupos a que pertencemos definem as obrigações e os comportamentos que os outros esperam de nós. O papel está dependente da posição que ocupamos num dado grupo, ou seja, do nosso estatuto. Assim, o estatuto decorre do poder e prestígio que se detém num dado grupo.
Podemos também concluir que perante várias situações/grupos um indivíduo pode assumir diferentes estatutos e consequentemente diferentes papéis, e que o bom funcionamento do sistema social assenta na reciprocidade de estatutos e papéis.