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Trabalho de reflexão sobre a obra «Frei Luís de Sousa», realizada no âmbito da disciplina de Português (11º ano).
Durante as aulas do segundo período foi abordado a obra Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Reconheço que fiquei bastante admirada com esta obra pois, quando a comecei a ler, achei-a um pouco maçadora e à medida que fomos abordando nas aulas, fui ganhando interesse, mudando a minha opinião sobre a mesma.
Frei luís de Sousa envolve o drama da família de Manuel Sousa Coutinho e Madalena de Vilhena. O aprisionamento e os pressentimentos de Madalena de que a felicidade e a paz pudessem estar em perigo tornam-se gradualmente numa realidade, a partir do momento em que ela teme a chegada de D. João de Portugal. Os traços românticos em Frei Luís de Sousa são o sebastianismo (alimentado por Telmo e Maria), o amor, o pecado, assim como o confronto entre o indivíduo e a sociedade, a religião, o patriotismo e nacionalismo (comportamento de Manuel Sousa Coutinho ao incendiar o seu próprio palácio para impedir que fosse ocupado pelos Governadores ao serviço de Castela), a política e, por fim, a morte (como solução dos conflitos).
Logo no início desta obra, Almeida Garrett invocou aspectos particularmente pertinentes no solilóquio de Madalena: o carácter trágico do episódio destinado à boa maneira clássica, e a diferença que ela própria sente em relação a Inês. «Viveu-se, pode-se morrer.», diz Madalena, só que o medo e os terrores que a inquietam não lhe permitiram, ainda que vivesse, levando-a no final da cena a desabafar: «...que desgraça a minha!», pode-se a partir daqui concluir que a acção se encaminhará para a catástrofe.
No final do Acto I, ocorre um incêndio na casa onde D. Madalena vivia com a sua família e isso permite uma mutação de acontecimentos precipitando a pressão dramática. Depois do incêndio, D. Madalena e a sua família mudam-se para o palácio que fora de D. João de Portugal, o que causa um enorme desconforto a Madalena, pois há uma desmedida possibilidade do Romeiro reconhecer a sua antiga casa e de se identificar a Frei Jorge.
Uma das partes que me suscitou mais interesse ao longo desta obra foi a partir do incêndio, pois foi neste acto que a obra começou a ter “suspense”, uma vez que não saberíamos o que iria acontecer a seguir, se o Romeiro iria ou não aparecer.
Fazendo uma avaliação geral ao modo como a obra foi abordada, tenho a dizer que gostei das aulas onde abordamos o Frei Luís de Sousa, uma vez que a professora consegue cativar-nos para a compreensão da mesma, da maneira como prepara as suas aulas e da forma positiva como as transmite aos alunos.
Frei Luís de Sousa – Comunicação OralTrabalho escolar sobre a obra Frei Luís de Sousa, realizado no âmbito da disciplina de Português (11º ano)... |