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Inteligência - Homens vs. Animais - NotaPositiva

O teu país

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Joana Alcarias

Escola

Escola Secundária de Alcochete

Inteligência – Homens vs. Animais

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Resumo do trabalho

Trabalho escolar sobre a Inteligência - Homens vs. Animais, realizado no âmbito da disciplina de Psicologia (12º ano de escolaridade)...


Apresentação do Trabalho

Quando se pretendem estabelecer diferenças entre a inteligência humana e a inteligência dos restantes animais devem ter-se em conta vários factores. Assim, decidi abordar a influência do meio e da hereditariedade na inteligência, a aprendizagem, tipos de inteligência e algumas áreas específicas do cérebro que são determinantes para a distinção entre o Homem e os animais.

Influência do Meio e da Hereditariedade na Inteligência

Parece claro que a hereditariedade e o meio influenciam a inteligência de modo significativo. Contudo, não há unanimidade quanto ao peso relativo de cada um dos factores. Muitos psicólogos consideram que faz mais sentido procurar compreender como a hereditariedade e o meio interagem na determinação da inteligência do que tentar decidir qual dos dois factores é mais importante.

Normalmente impõe-se a convicção de que a hereditariedade estabelece certos limites intelectuais ao determinar o potencial genético de um ser, mas dentro desses limites não existem fronteiras fixas. Assim, afasta-se a ideia de uma inteligência genética (inata), concepção que facilmente conduz à doutrina de que há indivíduos geneticamente superiores a outros, justificando erradamente a hierarquização social em bases biológicas.

Deste modo, defende-se um condicionamento multifactorial da inteligência, quer por parte da a influência genética como por parte dos factores ambientais, culturais e educativos a que o ser está permanentemente sujeito.

Aprendizagem

Entende-se por aprendizagem uma mudança comportamental relativamente contínua que deriva da experiência e não da maturação, de transformações físicas ou fisiológicas.

São distinguidos vários tipos de aprendizagem:

  • condicionamento clássico: processo através do qual um organismo aprende a responder de um determinado modo a um estímulo que previamente e por si só não suscitava tal resposta. É um tipo de aprendizagem por associação condicionada de estímulos. O filósofo russo Pavlov foi quem descobriu o condicionamento clássico, tendo-o comprovado através de várias experiências, nomeadamente com animais;
  • condicionamento operante: consiste em associar um comportamento com as suas consequências e efeitos. No condicionamento operante um organismo produz um comportamento a que se segue uma dada consequência. O tipo de consequência que deriva do comportamento é o factor chave do condicionamento porque determina se é provável a sua ocorrência no futuro e também a frequência com que poderá ocorrer. Neste caso foram igualmente feitas experiências com animais que comprovam a existência deste tipo de aprendizagem;
  • observacional: a aprendizagem pode ocorrer não só fazendo e agindo mas também observando o comportamento dos outros. Esta é uma forma muito frequente de aprendizagem que ocorre quando o comportamento de um individuo é influenciado ou condicionado pelo comportamento de outros indivíduos, denominados por modelos. Normalmente ocorre em contexto social e recebe também o nome de aprendizagem por modelação, porque aprendemos identificando-nos com um indivíduo que demonstra ou efectua uma acção, constituindo-se como potencial exemplo a seguir.

Conclusões acerca dos três tipos de aprendizagem

  • Aprendemos associando estímulos;
  • Aprendemos com as consequências dos nossos próprios comportamentos, por experiência directa;
  • Aprendemos observando o comportamento dos outros, por experiência indirecta. Quanto à aprendizagem observacional deve-se notar que:
    • a base deste tipo de aprendizagem é a observação;
    • observamos o comportamento dos outros (modelos);
    • a observação dos comportamento dos outros não implica necessariamente a sua imitação;
    • a tendência para imitar um modelo depende das razões pessoais, da influencia do modelo e das consequências do comportamento observado;
    • embora imitar seja necessário em muitos casos para aprender, nem toda a aprendizagem depende da imitação.

Em suma, a aprendizagem observacional ou social é, em termos rigorosos, uma forma de aprendizagem que privilegia a observação do comportamento dos outros e que também dá lugar relativamente importante à imitação desses comportamentos.

Como já se verificou, existem diferentes formas de aprendizagem. Contudo, esta é ainda influenciada por outros factores:

  • Individuais
    • inteligência;
    • motivação;
    • aprendizagem anterior (em termos gerais, quando o que vamos aprender se relaciona com algo que já sabemos e dominamos, a nova aprendizagem é muito facilitada).
  • Sociais (o sucesso da aprendizagem está muitas vezes dependente do valor que num dado meio social se atribui à educação, da interacção educativa entre pais, filhos, alunos e professores, e das condições socioeconómicas dos indivíduos em questão).

Inteligência

A maioria das pessoas tende a reduzir a inteligência à inteligência conceptual, isto é, à capacidade de raciocinar abstractamente, ou seja, mediante o uso de conceitos abstractos e símbolos que se podem exprimir numa linguagem. Contudo, temos que distinguir a inteligência conceptual da inteligência prática, isto é, da capacidade para resolver problemas em situações concretas, inteligência que se expressa em acções, movimentos, no fabrico e utilização de instrumentos e pela adaptação engenhosa de meios habitualmente destinados a outros fins. Assim, é possível esquematizar estas ideias do seguinte modo:

INTELIGÊNCIA

Capacidade de adaptação às circunstâncias

INTELIGÊNCIA CONCEPTUAL

Capacidade para resolver problemas novos por intermédio de conceitos e símbolos exprimíveis verbalmente.

INTELIGÊNCIA PRÁTICA

Capacidade para resolver problemas novos postos por circunstâncias concretas, mediante percepções, acções, criação e adaptação de instrumentos.

É possível estabelecer uma diferença notória entre a inteligência animal e a humana: enquanto que no Homem se encontram “igualmente” desenvolvidas os dois tipos de inteligência, nos animais é mais frequente o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas mediante actos motores, criação e adaptação de instrumentos, ou seja, da inteligência prática.

Cérebro

Os anatomistas consideram o cérebro humano actual igual ao do Homem de Cro-Magnon, que viveu há cerca de 40.000 anos atrás, residindo a diferença não na forma mas na organização dos milhões de células que o constituem. É indiscutível que o ser humano actual é mais inteligente pois vive num ambiente mais rico e complexo. No entanto, todos nascem com as mesmas potencialidades mas desde a infância que se vão tornando mais ou menos inteligentes, em função da educação, dos estímulos e da vontade própria de aprender.

Na constituição do cérebro, poder-se-iam efectuar diversas comparações entre o Homem e os animais. Contudo, referenciar-se-ão apenas as áreas mais relevantes para o estudo em causa.

O encéfalo é uma divisão do sistema nervoso central, situada acima da espinal medula e localizada no crânio. Regula e processa quase toda a informação nervosa uma vez que dirige a actividade de outros sistemas nervosos.

Os seres humanos possuem um sistema nervoso muito complexo. O encéfalo dos mamíferos é mais complexo que o das aves, e dentro dos mamíferos, distingue-se o do Homem, cuja complexidade encefálica explica a grande diversidade de conduta e o elevado grau de elaboração de muitas delas.

São as diferenças constituintes do encéfalo dos vertebrados e, em geral, do sistema nervoso, que nos possibilitam, desde já, a nível fisiológico, prever diferenças comportamentais. As diferenças anatómicas explicam-nos o grau crescente de complexidade de comportamentos à medida que subimos na escala animal, na qual o Homem se encontra no topo.

A parte interna do cérebro é constituída por uma substância branca composta por uma massa de fibras nervosas; bastante delgada, a camada exterior é constituída por uma massa cinzenta cujas numerosas circunvalações aumentam significativamente a sua área de tal modo que cobre quase completamente todo o cérebro. Este revestimento externo, responsável pelos nossos comportamentos mais complexos, é o córtex cerebral (em cada hemisfério cerebral, o córtex cerebral encontra-se dividido em quatro lobos: frontal, temporal, parietal e occipital. O córtex tem um aspecto acinzentado, sendo por isso comummente denominado por “massa cinzenta”.

Os quatro lobos constituintes do córtex têm, cada qual, funções específicas mas também interagem para realizar processos complexos.

A principal função dos lobos occipitais está relacionada com a visão e com a percepção visual; a dos lobos temporais está associada à percepção auditiva, intervindo também em processos como a linguagem e a memória; os lobos parietais lidam com os sentidos corporais e espaciais. Relativamente aos lobos frontais, deve-se fazer um estudo mais aprofundado.

Lobos frontais

Na constituição do córtex cerebral é de referenciar os lobos frontais, que estão situados na dianteira dos dois hemisférios cerebrais. Nos lobos frontais há que distinguir uma área responsável pelo controlo de movimentos e equilíbrio –a área motora – e o denominado córtex pré-frontal. Estas áreas pré-frontais apresentam-se particularmente desenvolvidas nos seres humanos, distinguindo-nos dos outros animais, representando entre 40 a 45% do volume total do cérebro.

Esta área estabelece relações com todas as outras zonas do cérebro. Surge como um órgão coordenador e unificador da actividade cerebral, responsável pelo pensamento abstracto, atenção, reflexão, imaginação e pelas capacidades de planificar, prever e deliberar.

São áreas que asseguram ainda a constância da personalidade. António Damásio, no seu livro “O Erro de Descartes”, relata os efeitos de lesões pré-frontais, descrevendo pormenorizadamente o caso de Elliot, que entre outras, tinha seriamente afectada a capacidade de sentir emoções. Nos doze casos que analisou até 1993, António Damásio constatou que existia uma “associação entre deficiência na tomada de decisões e perda de emoções e sentimentos”.

Em suma, é nesta área do córtex cerebral que a memória, pensamento abstracto, criatividade, percepção, capacidade de raciocinar, de resolver problemas, de fazer previsões e de decidir, se combinam e interagem. Para além destas funções, que caracterizam o comportamento especificamente humano, as áreas pré-frontais têm um papel importante na emoção e na afectividade. Lesões nestas áreas provocam, entre outras, profundas alterações na personalidade de um indivíduo.

Conclusão

Assim, é possível concluir-se que:

  • a inteligência conceptual encontra-se mais desenvolvida nos humanos do que nos animais, atribuindo-nos outras capacidades;
  • o desenvolvimento das áreas pré-frontais no cérebro do Homem atribui-lhe capacidades que o distinguem dos outros seres animais (deste modo, a influência da hereditariedade é aqui evidenciada, uma vez que a complexidade do nosso cérebro é fruto de vários desenvolvimentos da espécie humana ao longo dos tempos);
  • apesar de, tanto os animais como os humanos, estarem sujeitos a diversos tipos de aprendizagem, este processo está condicionado por outros factores, nomeadamente a inteligência e factores ambientais e culturais a que cada ser está sujeito;
  • não se atribuem valores relativos à influência da hereditariedade ou do meio na inteligência de um indivíduo, estudando-se em simultâneo a influência de ambos.

ANEXOS

Excertos do conteúdo das páginas dos seguintes links:

1) http://curlygirl.no.sapo.pt/homem.htm

Evolução do cérebro – outros autores consideram a principal causa do desenvolvimento da espécie humana a evolução do cérebro. Parece existir uma simultaneidade entre o surgimento do bipedismo e o aumento de volume do cérebro.

Tendo em conta o peso médio do Homem, o cérebro humano é o maior e o mais pesado entre todos os animais. A sua zona externa, o córtex, é muito desenvolvida e nela residem as funções intelectuais. Para comparar o tamanho do cérebro em animais de peso corporal diferente pode utilizar-se o quociente de encefalização (razão entre o peso do cérebro e o do corpo): se for inferior a 1, a espécie tem um cérebro menor que a média das espécies com o mesmo peso corporal; se for superior a 1, a espécie tem um cérebro maior que outras de peso semelhante.

No caso humano o quociente de encefalização tem valor 8, ou seja, o cérebro é três vezes mais pesado que o de um primata de peso semelhante.

Linguagem articulada – é uma característica exclusivamente humana. Entre mamíferos, as principais funções da linguagem consistem, a nível individual, na expressão de sentimentos ou sensações (satisfação, medo, etc.), e, a nível social, no alarme ou intimidação. Assim, a linguagem animal depende estritamente da sua função. O que distingue a linguagem humana é a capacidade de veicular símbolos, ideias e noções abstractas.

É possível traduzir para linguagem animal uma frase do tipo “Dá-me uma maçã” mas não do tipo “Acho que ele sabe que penso como ele”. A capacidade de falar tem base genética mas a linguagem é essencialmente aprendida, daí a diferença na capacidade de expressão oral entre indivíduos. Se tal aprendizagem não se efectua durante a primeira infância, torna-se praticamente impossível ter a capacidade.

A verdadeira diferença entre a linguagem humana e a animal é a prodigiosa riqueza da primeira. A partir de algumas dezenas de sons fundamentais associados a um ritmo muito rápido surge a palavra. Estes sons são produzidos na laringe, órgão constituído por cartilagens e músculos, alguns dos quais formam as cordas vocais. A laringe apenas faz variar a frequência dos sons produzidos, o ar expirado passa seguidamente para a faringe e depois para a cavidade nasal e boca. As modificações de forma da boca, graças aos movimentos da língua, véu palatino e lábios, permitem a diferenciação dos sons. As cartilagens e tecidos moles não fossilizam bem logo apenas se pode estudar os ossos da face interna da maxila inferior, palato e buraco occipital.

No entanto, estudos deste tipo já permitiram concluir que o Homem de Neanderthal apresentaria um aparelho vocal semelhante ao dos recém-nascidos, o que os impediria de pronunciar as vogais. Já os Australopithecus teriam um aparelho vocal semelhante ao dos macacos actuais.

Aspectos culturais – este aspecto é marcante para o Homem mas também existe em alguns outros primatas. Além do programa genético e hereditário, existe a herança social, não ligada à hereditariedade e que permitiu o progresso humano em cada geração.

2) http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2004/01/040114_cerebroebc.shtml

Cientistas descobrem gene que deu raciocínio aos humanos

Cientistas do Centro Médico Howard Hughes, nos Estados Unidos, anunciaram a descoberta de um gene que parece ter tido um papel fundamental no desenvolvimento da capacidade de raciocínio dos humanos.

O estudo, publicado na revista especializada Human Molecular Genetics, diz que o tal gene é responsável pela expansão do córtex cerebral, uma região do cérebro que controla o pensamento abstracto.

Essa parte é bem maior nos homens que nos seus parentes mais próximos, os chimpanzés, e nos dá uma capacidade cerebral extraordinária.

O pesquisador responsável pelo estudo, Bruce Lahn, diz que a sua pesquisa é revolucionária porque ela descobriu "mudanças rápidas e profundas" em um gene que explicam o "pulo evolutivo" no cérebro dos outros primatas para o homem.

"As pessoas vêm estudando a evolução do cérebro faz muito tempo, mas tradicionalmente se concentram na anatomia comparativa e na fisiologia da evolução do cérebro", afirmou o cientista.

"Eu arriscaria dizer, entretanto, que não surgiram indícios concretos até agora de que qualquer gene cujas mudanças possam contribuir para a evolução do cérebro."

ASPM

O grupo americano estudou um gene apelidado de ASPM.

O gene foi escolhido porque pacientes que sofreram mutações nele têm reduções graves no tamanho do córtex cerebral.

Os pesquisadores compararam a composição da variação humana do gene com a de seis outras espécies de primatas, cada qual considerada relativa a uma etapa marcante na evolução do homem moderno.

As comparações incluíram de chimpanzés, os nossos parentes mais próximos, ao macaco-coruja, considerado semelhante a estágios iniciais da evolução humana.

Os cientistas então descobriram indícios de que a composição desse gene varia significativamente entre as espécies: quanto mais alta a criatura na escala evolutiva, mais mudanças foram encontradas.

Evolução rápida

A maior diferença no ASPM foi encontrada entre as formas humana e do chimpanzé, confirmando as teses de que a última fase da evolução humana foi a mais rápida e profunda.

Por outro lado, quando os cientistas examinaram a composição desse gene em animais mais "primitivos", como vacas, ovelhas, gatos e cães, eles encontraram poucos indícios de mudanças importantes.

"O facto de constatarmos essa evolução acelerada do ASPM especificamente na linhagem de primatas que leva aos humanos, e não em outros mamíferos, é um bom argumento de que o homem é especial", disse Lahn.

A próxima etapa do estudo tentará descobrir exatamente de que forma o ASPM funciona no cérebro.

Hoje, acredita-se que ele controle a velocidade de produção de células no córtex cerebral.

NOTA: Junto encontra-se também anexado uma análise comparativa entre o desenvolvimento cerebral do homem e dos chimpanzés, publicado na revista Visão nº712.



294 Visualizações 27/08/2019