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Resumo/Apontamentos sobre a forma como James Rachels defende a objectividade em ética, realizado no âmbito da disciplina de Filosofia (10º ano).
James Rachels salvaguarda a objectividade da ética de forma a garantir que os juízos morais tenham validade. Segundo ele os juízos éticos são objectivos e possuem valor de verdade, mas não existem factos morais, isto é, uma realidade moral que sirva de contraste às nossas afirmações éticas para sabermos se elas são verdadeiras ou não.
Para defender a sua ideia, o filósofo diferencia juízos morais de meras manifestações de gestos ou preferências pessoais, afirmando que os juízos morais têm de ser apoiados em boas razões e, caso estas razões não aconteçam, os juízos de facto passam a ser meramente arbitrários.
Há algumas pessoas que pensam que não há verdades objectivas na ética uma vez que não existe uma realidade moral comparável á realidade do mundo físico, isto é, não existe algo que a ética possa descrever no mundo físico.
Para James Rachels, em ética, uma verdade é uma conclusão apoiada por razões. As verdades são objectivas pois independentemente do que as pessoas possam pensar elas são verdadeiras. As pessoas não só têm sentimentos como também razão, porque as verdades morais são verdades da razão. Logo, a resposta correcta a uma questão moral é apenas a resposta que tem mais peso da razão. Desta forma, os juízos morais podem ser objectivos se forem fundamentados em argumentos racionais, e não em sentimentos e desejos das pessoas.
O filósofo aponta a diferença entre a ética e a ciência, explicando que a ciência é objectiva num determinado sentido, pois descreve uma realidade que existe independentemente dos observadores. A ética não descreve uma realidade independente dos sujeitos, por isso, muitos pensam que é impossível alcançar a objectividade em ética. O facto é que a ética pode ser objectiva tal como a matemática o é, já que os resultados matemáticos são objectivos, visto que têm métodos fiáveis que determinam a verdade ou falsidade dos juízos éticos.