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Método hipotético-dedutivo de Karl Popper - NotaPositiva

O teu país

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Manuel Martins

Escola

[Escola não identificada]

Método hipotético-dedutivo de Karl Popper

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Resumo do trabalho

Resumo/Apontamentos sobre o método hipotético-dedutivo de Karl Popper e o critério de demarcação científica, considerados úteis, para este filósofo, para distinguir a ciência da pseudo-ciência, realizado no âmbito da disciplina de Filosofia (11º ano).


Relatório de Filosofia

O método hipotético-dedutivo de Karl Popper e o critério de demarcação científica eram considerados úteis, para este filósofo, para distinguir a ciência da pseudo-ciência.

Para se perceber como estas “ciências” se distinguem, é necessário explicar em que medida é que o critério de demarcação científica, para Karl Popper, é a falsificabilidade.

O critério de demarcação científica tem como finalidade distinguir aquilo que é conhecimento científico daquilo que não o é. Segundo este critério, a missão do cientista deve ser a de procurar a falsificação das teorias em vigor e não a sua comprovação; ou por outras palavras: o cientista deve procurar factos que refutem as teorias explicativas actuais. Face a este confronto com os factos, ou tentativas de falsificação, as teorias podem resistir, ou não; se uma teoria resistir, ou seja, se os factos contrariarem a falsificação e corroborarem a teoria, esta mantém o estatuto de conhecimento científico, sendo, no entanto, provisório (considera-se uma teoria tanto mais forte e verosímil quanto mais resistir às suas falsificações); por outro lado, se a teoria não resistir à sua falsificação, ou seja, se os factos encontrados pelo cientista refutarem a teoria em vigor, então ela deve ser reformulada ou abandonada, não podendo ser considerada então, conhecimento científico.

Posto isto, apurámos em que medida é que o critério de demarcação científica de Popper é útil para que se distinga a ciência da pseudo-ciência. Através de uma definição epistemológica da palavra pseudo-ciência concluímos que seria um tipo de conhecimento que aparentava constituir uma ciência, porém, não o era. O filósofo considerava que existiam certas “ciências” que não podiam ser consideradas como tal uma vez que o seu conteúdo não podia ser empiricamente refutado. Servem de exemplo as ciências sociais e humanas como a sociologia e a história; Popper argumentava que, neste tipo de “ciências” não se podia refutar uma teoria apenas por um caso uma vez que, todos nós, face a uma determinada situação, podemos reagir todos de maneira diferente, já que cada um de nós tem uma maneira de pensar e de interpretar a realidade diferente da dos outros.

Num segundo momento da aula foi abordada a racionalidade científica e a questão da objectividade. Como já foi dito, o conhecimento científico é objectivo, na medida em que tenta explicar os factos tal e qual como eles são, pelo que se deve referir exclusivamente ao objecto de estudo, sendo independente do sujeito que realizou a investigação. Deste modo, o cientista tem de se abstrair da sua subjectividade, isto é, da sua forma pessoal de entender o objecto.

No entanto, colocou-se a seguinte questão “É o cientista absolutamente objectivo e imparcial no seu trabalho de descoberta e de justificação de teorias?”. Face a esta questão, designada questão da objectividade surgem três teorias explicativas: o Positivismo/Neopositivismo, a de Popper e a de Kuhn;

As correntes positivistas e neopositivistas atribuem à ciência o estatuto de conhecimento verdadeiro e objectivo, uma vez que consideram que as teorias científicas são construções lógicas que se reflectem na realidade e são baseadas em objectos que se encontram no seu estado puro. Assim sendo, só é conhecimento científico aquilo que puder ser traduzido em linguagem rigorosa, objectiva e universal, pelo que a subjectividade deve ser erradicada do domínio científico.

Por outro lado, para o filósofo Karl Popper, a ciência não constituía uma forma de conhecer o mundo objectivamente uma vez que ele considerava que o cientista não é um observador indiferente ou descomprometido com o mundo; isto porque o cientista para conjecturar hipóteses, que é uma das fases do método hipotético-dedutivo, utiliza o seu raciocínio abdutivo ou raciocínio criativo, pelo que a objectividade do conhecimento científico é comprometida pela criatividade de cada cientista.

Neste sentido, a ciência adquire um estatuto diferente; considera-se então que as teorias científicas são meras conjecturas que devem ser constantemente postas à prova para que se detecte e elimine quaisquer candidatos defeituosos. Na medida em que as teorias são apenas aproximações à verdade, estas encontram-se no domínio do verosímil e são consideradas provisórias uma vez que se espera que os cientistas a falsifiquem e/ou formulem uma que esteja mais próxima da verdade.

Como resposta à questão da objectividade, Popper considera que a subjectividade faz parte da descoberta de erros e de novas teorias (devido ao uso do raciocínio abdutivo) enquanto a objectividade está inerente ao confronto dos factos de uma falsificação com uma teoria explicativa.

Deste modo conclui-se que a ciência, segundo Karl Popper, é conjectural, e que o conhecimento científico não pode ser considerado nem objectivo, nem subjectivo, apenas verosímil.



249 Visualizações 01/02/2020