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O Turismo em Portugal - NotaPositiva

O teu país

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Carla Silva

Escola

Externato Delfim Ferreira

O Turismo em Portugal

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Resumo do trabalho

Trabalho escolar sobre o Turismo em Portugal, realizado no âmbito da disciplina de Geografia (11º ano).


Introdução

Perto de um ano de decisões e estando com dúvidas em relação ao meu futuro, passando ele por turismo. Fiz uma pequena pesquisa sobre o mesmo em Portugal. Para tal recorri a informações na Internet.

Tenho como objectivo elucidar-me um pouco mais sobre este tema e o futuro que me poderá reservar.

O Turismo em Portugal

De acordo com a Organização Mundial do Turismo, segundo dados de 2006, Portugal é um dos 20 maiores destinos do mundo. Em 2006 quase 12 milhões de turistas visitaram Portugal. Curiosamente um valor superior à população residente no país. Portugal é amplamente reconhecido na Europa pelo Sol, praias, gastronomia e herança cultural e patrimonial. O país afirma-se cada vez mais no contexto mundial como um dos principais destinos para os praticantes de Golfe, com os seus resorts e aldeias turísticas.

Tempo de Turismo

O turismo balnear

A procura turística em Portugal continental concentra-se em duas regiões determinantes – Algarve e Lisboa. Fora deste território, a ilha da Madeira tem no turismo o principal suporte da sua economia, graças a uma imagem de qualidade já consolidada, ao clima ameno ao longo do ano e à excelência da sua qualidade paisagística, onde importa destacar os valores naturais. No seu conjunto, estas três áreas reúnem mais de 2/3 da capacidade de alojamento nacional, com destaque para a Madeira que, em 2002, registou a mais elevada taxa de ocupação dos estabelecimentos hoteleiros a nível nacional e um dos maiores valores em relação à estadia média de turistas. O seu parque hoteleiro destaca-se pela grande qualificação e pelo correspondente volume de receitas que é capaz de gerar, independentemente da sazonalidade.

A estes valores deve ainda ser acrescentada a oferta dos parques de campismo, que concentram grande parte dos seus quase 168 000 lugares disponíveis na faixa litoral, reforçando a dependência do turismo balnear. O turismo balnear, o mais antigo e ainda o mais procurado dos nossos produtos turísticos, aproveita uma extensa linha de costa onde estão registados mais de 500 locais identificados como praias. Deste universo, em 2004, foram consideradas como zonas balneares no Continente, Açores e Madeira, 365 praias, 162 das quais distinguidas com bandeiras azuis. Um reflexo da importância dada a este recurso é o investimento que tem sido feito ano após ano na sua qualificação e que no imediato se traduz pela atribuição deste galardão, que demonstra não só uma exigência em termos de qualidade mas também a atenção concedida a aspectos ligados à educação ambiental.

A aposta no turismo balnear tem vindo a modificar por completo a região do Algarve, que concentra uma grande parte da oferta e procura turística do nosso país e se mantém, até hoje, como o principal destino estival para os portugueses e para os turistas estrangeiros provenientes maioritariamente de vários países europeus. Esta situação, que foi responsável por um forte dinamismo económico na região, teve como contrapartida problemas graves de ordenamento territorial, fruto de uma construção desenfreada, pouco planeada e que se traduziu numa grave descaracterização da paisagem, com a evidente perda de qualidade ambiental que, actualmente, também é responsável pelo declínio do poder de atracção turística que esta região começa a demonstrar, muito embora continue sendo o principal destino turístico português, e tenha mais de quatro dezenas de praias a hastear a bandeira azul.

Novos Produtos

A actividade turística em Portugal estende-se para além do Algarve e do fenómeno balnear, uma vez que existem regiões que se destacam em segmentos específicos.

A região da Grande Lisboa é um bom exemplo, pois aproveita o facto de ser a cidade capital, ganhando uma crescente notoriedade através da organização de reuniões, congressos, acontecimentos desportivos e outros eventos internacionais de relevo, como foi o caso da Lisboa Capital Europeia da Cultura em 1994, da Exposição Mundial de 1998 – Expo'98 – e de um papel de destaque durante o Campeonato Europeu de Futebol de 2004. O património cultural e histórico da cidade e a sua situação geográfica privilegiada também têm contribuído para que um número crescente de navios de cruzeiro faça escala no Porto de Lisboa.

A procura de novos produtos turísticos – como o golfe, o turismo de natureza ou o rural – impõe-se como uma das principais medidas para diminuir a excessiva dependência do turismo balnear e para permitir taxas de ocupação em estabelecimentos hoteleiros mais constantes. À excepção da Madeira, Algarve, Grande Lisboa e Açores, os valores das taxas de ocupação dos alojamentos turísticos no restante território nacional podem ser considerados fracos, na medida em que se situam abaixo dos 40%.

O golfe é um dos novos produtos que embora ainda se concentre em maior número nas regiões tradicionalmente turísticas – como o Algarve, Lisboa e Madeira – tem vindo a merecer alguma descentralização. Esta realidade permite, simultaneamente, tirar melhor partido das condições climáticas do território português e da existência de um parque hoteleiro qualificado, atraindo turistas com maior poder de compra e com tempos de permanência mais longos. Por tudo isto, é de esperar que o golfe venha a ter um papel de maior destaque no turismo nacional, não sendo de recear a sua competição com outros destinos e actividades.

O termalismo é outro produto turístico que também começa a ganhar um maior destaque no panorama português. Até há relativamente pouco tempo, e não obstante os estabelecimentos hoteleiros de qualidade que lhe estavam afectos, o termalismo era associado a doenças e a estratos etários mais elevados. Na sequência de novos hábitos de consumo e do avanço da medicina, esta opção terapêutica começou a perder importância, o que se reflectiu na perda de clientes, de receitas e na consequente degradação dos equipamentos.

Esta fase parece ter sido ultrapassada, assistindo-se actualmente a um novo vigor no desenvolvimento do termalismo em Portugal, o que se reflecte não só numa maior qualificação da oferta mas também num maior aumento da procura, que poderá estar relacionado com uma tentativa de fuga ao stress e aos ritmos de vida urbanos, cada vez mais intensos. Obedecendo a uma relativa dispersão geográfica pelo país e marcando a sua presença em áreas de menor tradição turística, o termalismo pode ainda desempenhar um importante papel de dinamização em áreas economicamente deprimidas, que poderão encontrar nesta actividade turística de excepção um novo fôlego.

Um outro tipo de produto que tem vindo a ser encarado como uma forte possibilidade de diversificação e consequente criação de riqueza é o turismo em espaço rural. As múltiplas áreas rurais que assistiram à quase extinção da actividade agrícola podem encontrar neste tipo de turismo uma forma de gerar rendimentos complementares à agricultura; de recuperar níveis demográficos; a conservação e/ou recuperação de patrimónios arquitectónicos; a dinamização e divulgação de produtos regionais como o artesanato ou a gastronomia e, sobretudo, a manutenção da paisagem e de modos de vida tradicionais. A oferta deste tipo de turismo encontra-se mais concentrada no litoral norte de Portugal – cerca de 1/3 do total nacional – e no Alentejo – com mais de 10% – duas áreas que, tradicionalmente, não costumavam fazer parte dos destinos turísticos mais comuns.

Assim se compreende a importância atribuída ao turismo rural, cada vez mais procurado em virtude do respeito e valorização da questão ambiental, que encontra em grande parte do interior do Continente português e nas ilhas da Madeira e Açores condições impares para o seu desenvolvimento. É de salientar o caso emergente dos Açores, que procura atrair um mercado mais interessado no contacto com os valores naturais tirando o melhor partido da sua grande qualidade paisagística, em detrimento da grande massificação turística. A reduzida capacidade de alojamento e a menor acessibilidade são ainda entraves a um maior desenvolvimento deste sector, embora se adivinhem soluções nesse sentido para um futuro próximo, uma vez que as campanhas de promoção deste destino turístico têm desencadeado um aumento da procura no mercado interno e externo.

Um sector estratégico de futuro

Reconhecido como um dos sectores estratégicos da economia portuguesa, o turismo desempenha um papel vital para o desenvolvimento do país, tal como mostram as receitas geradas. Desde os anos 60 que se assiste a um crescimento turístico continuado, embora com algumas inflexões pontuais, em que o momento mais crítico foi atingido em meados dos anos 70 devido à instabilidade política então vivida.

A evolução nas receitas tem sido acompanhada pela evolução do número de turistas que tem visitado Portugal e que passou de pouco mais de 1 milhão nos finais dos anos 60 para mais de 11 milhões em 2002. Estes números são o reflexo de um processo que ainda mantém a sua principal aposta no turismo balnear mas que começa já a dar passos significativos noutros produtos turísticos que urge desenvolver, na medida em que as quebras sentidas neste sector nos últimos anos também se devem ao surgimento de novos destinos internacionais mais competitivos.

O facto do turismo  balnear  permanecer como  o principal produto turístico em Portugal, e a sua incapacidade para escapar à condicionante sazonal, representa uma importante fragilidade deste sector, que conduz simultaneamente à excessiva concentração regional do fenómeno, como demonstra o Algarve. Entretanto, outra fragilidade importa apontar ao sector turístico português: a excessiva concentração da sua procura turística num número reduzido de mercados. Portugal é um destino turístico procurado essencialmente por europeus (em 2002, mais de 80% dos turistas estrangeiros eram oriundos de 5 países europeus), sendo metade provenientes de Espanha. Perante o reconhecimento do turismo como um dos mais importantes recursos económicos nacionais, num tempo que privilegia o lazer e as viagens, transformando os espaços em espectáculos para consumo turístico, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de Portugal se abrir a novos mercados e de apostar mais fortemente na promoção de produtos de excepção. Entretanto, também é urgente trabalhar melhor no campo da formação profissional para se atingirem melhores padrões de qualidade. O facto do sector turístico se encontrar sujeito a uma constante e crescente competitividade, torna-o o alvo da necessidade de investimentos constantes de forma a permitir a inovação e a atracção evitando o declínio. A possibilidade ganha por Portugal de organizar eventos de grande visibilidade como foi o caso da Expo'98 e do Euro2004, representou uma excelente oportunidade de promoção turística de um país que, cada vez mais, procura a notoriedade através da dinamização e da consolidação do sector turístico. Entretanto, também importará ter em conta que esta notoriedade depende bastante do espaço, não só em termos de qualidades turísticas mas também de equilíbrio e respeito pelo ambiente e pelas necessárias regras de construção e utilização.

Conclusão

Com este trabalho consegui atingir os objectivos previstos antes da realização deste.

Portugal é um país onde predomina o turismo balnear mas com tendência agora a novas formas de turismo.

Turismo é uma boa aposta de futuro pois a evolução das receitas é significativa tendo mesmo o número de turistas ultrapassado a população portuguesa.

Webliografia

  • http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%c3%aas/Pages/Homepage.aspx
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Turismo_em_Portugal
http://www.visitportugal.com/Cultures/pt-PT/default.html



262 Visualizações 14/01/2020