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Os Direitos dos Animais - NotaPositiva

O teu país

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Ana Filipa Graça

Escola

Escola Secundária de Mem Martins

Os Direitos dos Animais

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Resumo do trabalho

Trabalho escolar sobre os direitos dos animais realizado no âmbito da disciplina de Filosofia (11º ano)...


Introdução

Ao longo da história da humanidade os animais têm sido utilizados para muitos fins como a alimentação, teste a vários produtos cosméticos e farmacêuticos, para a satisfação humana em espectáculos e para vestuário. Isto não é motivo de orgulho pois tratamo-los com desprezo e como meras coisas ao nosso dispor.

É suposto serem os melhores amigos do Homem, mas muitas vezes não são tratados como tal. Diariamente os animais são espancados, atirados de pontes, afogados, queimados, mutilados para rituais satânicos e até violados.

Partilhamos o planeta com os outros animais e as nossas acções têm um enorme impacto na vida destes seres. Com um pequeno esforço da nossa parte podemos poupar o sofrimento à muitos animais.

Em qualquer lugar do mundo estão animais a sofrer neste momento, muitas vezes em silêncio e nós podemos, devemos fazer alguma coisa para o impedir. É altura de fazer passar a “lei do mais” forte à história e basearmos as nossas acções na ética e na justiça.

Respeitar os animais significa não os sujeitar a sofrimento desnecessário; significa deixá-los viver de acordo com as suas necessidades e os seus instintos naturais.

Especismo

“Os animais não têm consciência de si e existem apenas como meio para um fim. Esse fim é o Homem.”

Kant

Desenvolveu-se na humanidade uma ideia de espécie superior, sendo o Homem como ser pensante, falante o superior e por esse motivo oprimimos os animais por não pertencerem à mesma espécie. O problema é que eles, como nós, sentem, sofrem e se o nosso sofrimento é digno de consideração moral (Declaração Universal dos Direitos Humanos) por que não o dos animais ser de maneira igual?

Peter Singer, filosofo do século XXI, apresenta uma teoria onde defende que os animais têm, tal como os seres humanos, o direito de não sofrer. Diz que não devemos fazer aos animais aquilo que não queremos que nos façam a nós. Singer defende a igualdade de direito entre humanos e animais e denuncia o especismo – julgamos por os animais não serem humanos são inferiores.

Tom Regan foi igualmente importante neste assunto. Regan diz que temos o dever moral fundamental de tratar com respeito todos os sujeitos-de-uma-vida, independentemente do valor que possamos atribuir a esse ser. Os animais não humanos têm direitos, logo têm de ser respeitados. Regan defende também uma ética inter específica onde se reconheça a pertença de grande parte das espécies animais a uma mesma comunidade moral, ou seja, que existem indivíduos que não são agentes morais pois não cumprem os requisitos, como as crianças e deficientes, são pacientes morais e neste grupo devessem incluir os animais.

Singer e Regan foram dois filósofos importantes neste assunto; não se limitaram a dizer que devíamos ter pena dos animais mas que temos obrigações morais a seu respeito, que temos de ter em conta o conceito de igualdade e que este deve ser aplicado a todos os seres com interesses, que são capazes de experimentar prazer e dor. O sofrimento é condição necessária para ter interesses.

Julgar que a nossa vida e interesses têm maior valor por sermos de raça humana, é moralmente errado, é especismo.

Os animais não têm muitas capacidades mas muitos seres humanos também não e mesmo assim não dizemos que têm menor valor, menos direito. Os animais têm valor interno, são sujeitos-de-uma-vida com experiências. Eles são tratados rotineira e sistematicamente como se o seu valor fosse reduzido, são um dos nossos recursos renováveis.

“ É possível que um dia se reconheça que o número de pernas, viscosidade da pele ou terminação do osso sacrum são razões igualmente insuficientes para abandonar um ser sensível ao mesmo destino.”

Benthem

Sofrimento

O ser vivo apenas deve temer uma coisa: o sofrimento, a dor. Então por que praticar a violência e maus-tratos nos outros se isso causa sofrimento? Os animais também sentem, também sofrem.

Espectáculos

Desde que o Homem descobriu que com a força conseguia manipular os animais, mal tratando-os, começou a utiliza-los em vários espaços de lazer onde os direitos destes são brutalmente violados. O único objectivo é o bem-estar humano, não importa se se com isso o próprio animal morra, o mais importante é bater palmas e gritar “Bravo!” ao sofrimento do mesmo, apenas a felicidade e entretenimento humano contam.

Circos

É anti-pedagógico e degradante a utilização de animais em circo, bem como o sofrimento e malvadez escondidos em que vivem estes animais.

Estes actos de malvadez estão de forma inegável aos olhos de todos, o problema é que muitos os fecham e calam a boca quando é mais preciso.

Os circos são normalmente conhecidos por serem espectáculos fantásticos, uma diversão com equilibristas, palhaços e animais selvagens que desempenham série de habilidades, completamente incompreensíveis para tal espécie.

No entanto, no meio de tanta magia, acabamos por esquecer que os animais usados são prisioneiros, forçados a um comportamento não natural e a terem de praticar actos que se revelam extremamente dolorosos. A partir da sua entrada num circo, o animai deixa de ser livre, é submetido a treinos extremos onde chicotes, agulhas electrificadas, correntes, entre outras ferramentas, são usadas para os obrigar a isso mesmo.

Os Grandes Felinos são acorrentados e uma corda é-lhes envolvida no pescoço para provocar uma sensação de tensão devido ao sufoco; aos ursos é-lhes queimadas as patas dianteiras de forma a adquirir a postura essencial à tarefa que têm de desempenhar. Para além deste tratamento específico para cada animal, existe uma terapia de choque que consiste no espancamento contínuo meses a fio. Assim criam-se no animal sentimentos de pânico e terror pelo treinador, evitando qualquer desobediência; vivem-se comportamentos psicóticos como cabeçadas nas paredes das jaulas e constante rotação sobre si mesmos até o cansaço os deter. Os ferimentos resultantes raramente são tratados e a alimentação é desleixada. Sendo o circo um espectáculo ambulante, os animais têm ainda de enfrentar longas viagens nos seus miseráveis compartimentos, feridos, famintos e enfraquecidos pelas variações climatéricas bruscas.

Jardins Zoológicos

Muitas famílias visitam zoos mas esquecem-se que estes não são mais do que meros espaços de aprisionamento e sofrimento animal.

Como centros de recuperação, os zoos não são a melhor escolha, pois ficam sempre localizados dentro dos grandes centros populacionais. O seu papel nesta mesma recuperação é bastante questionável pois com o aparecimento dos zoos muitas espécies entraram em perigo de extinção devido à caça excessiva precisamente para poderem estar enjaulados e serem aí objectos de museu.

Os zoos são um negócio e não oferecem nenhum tipo de pedagogia sobre os animais em exposição, pois os seus comportamentos são tudo menos naturais. Uma maneira autêntica de recuperar e preservar animais é com a criação de santuários sem fins lucrativos, com o acesso proibido ao público e situados nos habitats naturais donde os animais provêm. Só assim se pode desenvolver um trabalho eficaz de recuperação.

Touradas

A manipulação começa na criação dos touros; a reprodução é monitorizada para que sejam preferidos os animais mais lentos, simples e previsíveis. Mais tarde, quando vão ser utilizados em touradas, os cornos dos animais são cortados, o que implica que fiquem sem uma das suas principais defesas o que cria dor e castração psicológica.

A tortura por que os touros passam não começa nem acaba na arena. Antes do espectáculo são, muitas vezes, administradas drogas hipnóticas, tranquilizantes e substâncias paralisadoras. Na arena são utilizados vários utensílios como espadas e punhais que perfuram a carne do touro causando a sua morte. E não são os touros os únicos animais a sofrer nas arenas, os cavalos utilizados nos espectáculos sofrem inúmeros ferimentos.

Rodeios

Os rodeios dividem-se em várias categorias, desde laçadas de bezerros, montadas de cavalos, montadas e lutas a pé com bois, até mesmo largadas de bois perseguidos por cães de “combate”.

A natureza destas actividades é extremamente violenta e agressiva e os animais sofrem muitas vezes lesões gravíssimas. Para ficarem agitados os animais são estimulados com varas eléctricas, esbofeteados e pontapeados. Tudo isto faz com que o animal salte de dor.

Antes e depois dos rodeios a vida destes animais é um verdadeiro tormento. São forçados a aguentar viagens constantes em condições antinaturais. Os compartimentos são sempre mal ventilados e a alimentação não é regular.

Os rodeios são espectáculos cobardes e cruéis, tal como as touradas, e estão ligados à indústria alimentar gerando sofrimento, tortura e profundo desrespeito pelo direito à vida animal.

Luta de cães

As lutas de cães são eventos bárbaros que revelam mais uma faceta do ser humano violento, cruel e insensível. Os combates são levados ao extremo da resistência dos animais e terminam quase sempre com a morte de um deles, que é o objectivo do próprio evento.

Estes animais tornam-se autênticas máquinas de matar que não recuam perante qualquer perigo, como seria natural segundo o seu instinto animal de protecção. A procura de um campeão começa nas ninhadas onde são escolhidos apenas aqueles que revelem desde início alguma agressividade, sendo os restantes muitas vezes mortos para evitar gastos excessivos na sua criação.

Corrida de cavalos

A indústria das corridas de cavalos pretende transmitir uma imagem do cavalo de corrida que é amado, no entanto é ocultado os terríveis desafios por que os cavalos são obrigados a passar, a dureza dos treinos, as exigências.

A forma e estrutura do corpo atravessam diversas mudanças e os cavalos morrem devido a pernas partidas, coluna partida, pescoço e pélvis partidos, ferimentos fatais na espinal-medula, exaustão, ataque cardíaco e rebentamento de vasos sanguíneos nos pulmões. Eles não têm escolha, são obrigados a participar nas corridas e sofrem constante agressão por parte do jóquei.

Caça

O Homem é o único animal que mata por prazer e sem que essa pratica seja moralmente condenada.

Desde os princípios da humanidade que o homem caça para sobreviver mas antigamente isso era feito de uma maneira que honrava as características do animal pois o homem podia incluir-se na cadeia alimentar, ou seja, podia igualmente perder a vida.

Nos nossos dias, o homem não caça; o homem mata e fá-lo sem o mínimo respeito pelos animais, usa-os como simples treino de pontaria ou como forma de obter uma boa foto ao lado dos seus despojos, para assim dar aos amigos uma ideia da sua superioridade e valentia. É por puro egoísmo e covardia.

A pesca desportiva é igualmente cruel pois os peixes são tratados de forma chocante. Assim que mordem o anzol, a boca dos peixes é perfurada, depois é removido com o peixe ainda vivo e por último o animal é largado para morrer asfixiado. Apesar de não emitirem gemidos nem exprimirem tão claramente o seu sofrimento através de expressões faciais, os peixes possuem o mesmo tipo de terminações nervosas e o mesmo tipo de moléculas transmissoras e bloqueadoras de dor.

Experimentação animal

O Homem deve sempre um espírito curioso o que levou à vontade de descobrir coisas acerca do mundo vivo no qual habita tendo como objecto de experimentação animais vivos.

Testa produtos cosméticos, de higiene, produtos alimentares, medicamentos, desinfectantes, em animais. Testa na esperança de encontrar a cura para o cancro, diabetes, o HIV…mas os resultados continuam sem aparecer. Isto todo por que o corpo humano pode ter parecenças a nível estrutural e orgânico, mas a nível celular, genético e bioquímico a diferença é grande e perfeitamente conhecida. Então, por que continuar a procurar a curar do cancro em ratos? Se se propuséssemos a testar em voluntários humanos teríamos provavelmente melhores resultados.

Existem métodos eficazes de testar a nível de cultura de células e órgãos in vitro, fazer estudos em cadáveres humanos, simulações computacionais e estudos epidemiológicos nas populações. No entanto, estes ou são caros ou desapropriados para elaborar extensos relatórios que justificam investimentos e carreiras.

Algumas experimentações permitiram conceber vacinas que salvaram muitas vidas humanas, mas outras consistiram simplesmente para verificar a cor de um bâton ou de cremes de beleza que custaram mais de 200 milhões de sacrifícios.

Peles

A caça com armadilhas é um dos métodos de captura de animais com a finalidade de aproveitar a sua pele e pêlo. Os animais passam dias, semanas em agonia antes de finalmente morrerem e muitos chegam a roer os seus próprios membros na tentativa de se salvarem, de escapar. Muitos são apanhados em vão pois não servem para a respectiva indústria.

Outro dos métodos utilizados pela indústria das peles é a criação de animais em cativeiro onde os animais sofrem de perturbações comportamentais, como movimentos repetitivos e constante abanar de cabeças. Eles são mantidos em jaulas de arame, expostos à chuva, ao frio ou ao calor. Muitas das vezes as próprias mães chegam a matar as suas crias numa tentativa de as proteger ou simplesmente por que já nem têm consciência devido ao quão perturbadas se encontrarem.

Os métodos mais utilizados na morte destes animais são:

  • Asfixia;
  • Electrocussão anal ou genital;
  • Injecção de veneno;
  • Quebra do pescoço.

Estes métodos são considerados vantajosos pois não danificam a pele do animal e muitos deles ainda se encontram vivos no momento do esfolamento e quando não são aproveitados são simplesmente lançados no lixo ou enterrados vivos.

Os animais mais utilizados na confecção deste tipo de vestuário:

  • Vison;
  • Raposa;
  • Coelho;
  • Marta;
  • Lince;
  • Chinchila;
  • Guaxinim;
  • Astrakam.

Além destes animais, nos últimos tempos é bastante frequente a utilização de animais domésticos, como o cão e gato.

O sofrimento que é estar uma vida inteira enjaulado conduz, muitas vezes, à auto-mutilação e canibalismo. As doenças contagiosas também apresentam grande importância por que são fácies de se propagar entre jaulas através de pulgas, carraças, piolhos, ácaros e moscas. Elas apresentam uma vantagem para as indústrias pois os animais são deixados para morrer de infecções graves e ferimentos. O lhes interessa é o casaco do animal.

O único objectivo é a qualidade do pêlo e, por isso, usam-se métodos que deixam o exterior do animal intacto mas que o submetem a sofrimento longínquo.

Os animais de menor porte são sujeitos a uma morte lenta através da exposição a fumos de escape de um veículo automóvel; são amontoados em caixas sem respiradouro e depois submetidos aos gases. No entanto, muitas vezes, o método não é letal e alguns animais acordam durante o processo de esfolamento. Já para os animais de maior porte é-lhes aplicadas braçadeiras nas bocas, enquanto se introduzem varas nos seus ânus para os electrocutarem; outros, são envenenados com estricnina, que os sufoca pela paralisia muscular ou simplesmente partem-lhes o pescoço.

Os crocodilos vivem naturalmente até aos 60 anos, no entanto são mortos antes dos dois anos assim que atingem os 2 metros de comprimento aproximadamente. São mortos por espaçamento e conscientes durante o esfolamento, chegando a suportar duas horas de agonia depois de tal processo. Já a pele de canguru é considerada matéria-prima de primeira para o fabrico de botas de futebol.

Todos os anos milhões de animais sofrem horrores no seu aprisionamento, como a castração sem anestesia, a retirada de cornos e tratamentos cruéis no transporte e abate. É mais que necessário parar com estes comportamentos, evitá-los. Para isso tem que se proibir a venda de produtos derivados de tal, imediatamente e com eficácia.

Para que tenham uma ideia aproximada, para confeccionar um casaco de peles de comprimento médio, são brutalmente assassinados 125 Arminhos, 100 Chinchilas, 70 Martas Zibelinas, 30 Ratos Almiscarados, 30 Coelhos, 27 Guaxinins, 17 Texugos, 14 Lontras, 11 Raposas Douradas ou 11 linces.

A realidade é que muitas vezes as etiquetas não indicam a origem das peles, e mesmo quando indicam nem sempre a indicação é verdadeira. A China é o maior exportador de roupas e brinquedos feitos com pele de cães e gatos, com etiquetas suspeitas.

Existem muitas alternativas ao couro, como o algodão, o linho, a borracha ou material sintético.

Em Portugal, estilistas como Ana Salazar têm vindo a desenvolver colecções igualmente belas e interessantes, utilizando materiais sintéticos e totalmente isentos de crueldade. Infelizmente para o ser humano, pessoas como a estilista Fátima Lopes, insistem na promoção pública deste tipo de utilização e exploração animal cruel e totalmente desnecessária.

"Tenho pena de mulheres que continuam a comprar casacos de peles, pois nelas faltam dois dos mais importantes requisitos para uma mulher: Coração e Sensibilidade".

Jane Meadows (Actriz)

Indústria alimentar

A indústria alimentar é uma das que consegue provocar maior sofrimento. Os animais são enviados ainda a espernear e a gritar através do processo de esfolamento. São-lhes cortados os órgãos genitais, caudas sem quaisquer anestesias, são-lhes aplicadas queimaduras de 3º grau e os dentes são arrancados juntamente com pedaços de carne. Se soubessem o sofrimento dos animais que vivem em jaulas minúsculas, onde o movimento livre é um desejo inconcebível, onde a morte é o destino de todos a qualquer momento…

Existe o ser humano que se aproveita de forma vergonhosa do sofrimento destes animais, utilizando-os diariamente como fonte de rendimento, e existe o ser humano que, em ignorância, segue o caminho que sempre conheceu, sem nunca se ter questionado ou reflectido de forma profunda sobre os seus passos.

Vegetarianismo

A forma mais directa de contacto com membros de outras espécies é à hora das refeições quando os comemos. Por que não modificar os nossos hábitos alimentares?

Não há qualquer desculpa para uma pessoa que se considere um ser humano ético, um “amigo dos animais”, e que suporte este tipo de práticas onde se transformam animais em produtos alimentares. Sempre que o Homem se senta para comer toma uma decisão sobre quem é no mundo. O vegetarianismo é uma área onde todos e cada um de nós pode fazer a diferença de cada vez que se senta para comer.

É fácil manter um estilo de vida saudável e isento de crueldade. Permitindo ao ser humano caminhar por um caminho de paz, harmonia e equilíbrio consigo e com o meio que o rodeia.

O Vegetarianismo é muito para além de uma mera questão de dieta, é uma forma de  bem estar com a vida excluindo todas as formas de exploração e crueldade contra os outros animais. Os vegetarianos escolhem viver de uma forma menos cruel e caridosa em relação aos outros animais sendo totalmente contra a sua morte ou qualquer tipo de exploração animal.

Activismo

O problema é a inércia dos portugueses no que diz respeito aos direitos dos animais. Existem muitas associações, milhares de pessoas inscritas em listas de conversação, sempre dispostas e prontas a dar o seu testemunho, mas o que falta é activismo. Escrever, comentar, criticar, não chega. Apenas uma onda de activismo poderá acordar a sociedade e despertá-la para a cruel realidade em que vivem estes animais. Para que isto aconteça todos contam, todos são precisos.

Conclusão

A realização deste trabalho não foi difícil pois para além de possuir excelentes meios de informação (Internet e manual da disciplina) tive uma grande força de vontade e empenho para o realizar. É um tema que me interessa pois para mim o sofrimento que proporcionamos aos animais é desnecessário visto existir alternativas para as peles, alimentação e divertimento e pelo facto de estes sentirem como nós.

Espero que a leitura do mesmo tenha servido para te fazer pensar e concluir se vale mesmo a pena continuar com todo este sofrimento e para constatar que os animais tem tanto direito como nós à vida. Não os vamos descriminar por serem de uma espécie inferior, sejamos humanos uma vez na vida.

Bibliografia

  • RODRIGUES, Luís, et all, Filosofia 11ºano, Plátano Editora, Julho 2005, Lisboa, pp.286-293
  • http://www.accaoanimal.com/site/
  • http://www.animal.org.pt/
  • http://www.pelosanimais.org.pt/



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