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Relatório cujo objectivo foi observar ao microscópio a osmose nas células vegetais (neste caso, nas pétalas da rosa), realizado no âmbito da disciplina de Biologia (10º ano).
Todas as células encontram-se envolvidas por uma estrutura membranar denominada membrana plasmática, plasmalema ou membrana celular. Esta membrana mantém a integridade celular e delimita a fronteira entre o meio intracelular e o meio extracelular.
Contudo, pode-se dizer que a membrana plasmática não é totalmente impermeável, muito pelo contrário, pois a mesma constitui uma barreira seletiva através da qual se processam trocas de substâncias e energia entre a célula e o meio exterior.
Com este trabalho pretende-se observar ao microscópio a osmose nas células vegetais (neste caso, nas pétalas da rosa).
A osmose é o movimento da água entre meios com concentrações diferentes de solutos, separados por uma membrana semipermeável. É um processo físico-químico importante na sobrevivência das células.
Fig.1 Desenho e identificação dos organitos das células da epiderme de pétala de rosa vermelha numa gota de água destilada. (x250)
Fig.2 Desenho e identificação dos organitos das células da epiderme de pétala de rosa vermelha numa gota de solução aquosa de cloreto de sódio a 12%.(x250)
Fig.3 Desenho e identificação dos organitos das células da epiderme de pétala de rosa vermelha depois de feito o processo de osmose.(x250)
Depois de terem sido feitas todas as observações às duas preparações pode-se concluir que houve algumas diferenças. Em A, quando a célula é colocada em água destilada, a água entra para o seu vacúolo, o que faz com que aumente o seu volume e como a concentração dos pigmentos diminui, esta fica com tons mais claros. Quando isto acontece diz-se que a célula ficou túrgida.
Em B sucede-se o inverso, quando a célula é colocada numa solução concentrada de cloreto de sódio, dá-se o movimento de água do vacúolo para o exterior da célula, fazendo com que o seu volume diminua e que fique com uma cor mais intensa. Quando isto acontece diz-se que a célula se encontra plasmolisada.
Depois na preparação B, fez-se o processo da osmose, o movimento de entrada e saída de água do vacúolo é equivalente, logo o seu vacúolo mantém-se constante. Diz-se então que é uma solução isotónica.
Fig.4 Observação microscópica da preparação A (célula túrgida). (x250) Fig.5 Observação microscópica da preparação B (célula plasmolisada). (x250) Fig.6 Observação microscópica da preparação B (solução isotónica). (x250)