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Trabalho escolar sobre a vida e obra de Amadeo de Souza Cardoso e sobre a corrente artística O Modernismo (Português - 12º ano).
O modernismo é uma corrente artística que surgiu na última década do século XIX, como resposta às consequências da industrialização, revalorizando a arte e sua forma de realização: manual. A arquitetura foi a disciplina integral à qual se subordinaram as outras artes gráficas e figurativas. Reafirmou-se o aspecto decorativo dos objectos de uso quotidiano, mediante uma linguagem artística repleta de curvas e arabescos, de acentuada influência oriental.
Contrariamente à sua intenção inicial, o modernismo conseguiu a adesão da alta burguesia, que apoiava entusiasticamente essa nova estética de materiais exóticos e formas delicadas.
A arte moderna surgiu em ruptura com o séc. XIX: rompe-se com os códigos, com a perspectiva, com o conceito de belo, etc . A pintura modernista misturou as delicadas e elegantes formas do gótico com o simbolismo romântico , tendo como resultado uma pintura de um grande erotismo e naturalidade. Enumeram-se o cubismo, o abstraccionismo, o futurismo e o surrealismo como alguns dos mais importantes movimentos modernistas na pintura. O modernismo não tardou a chegar a Portugal. Destacam-se nomes como Amadeo de Souza-Cardoso; Almada Negreiros e Santa-Rita pintor.
Nascido em 1887 e falecido em 1918, as primeiras experiências de Souza-Cardozo deram-se no desenho, especialmente como caricaturista. Aos 19 anos, mudou-se para Paris, tomando contacto primeiro com o Impressionismo e depois com o Expressionismo e o Cubismo. Em 1912 publicou um álbum com 20 desenhos . Depois de participar numa exposição nos Estados Unidos, em 1913, voltou a Portugal, onde realizou duas exposições, respectivamente no Porto e em Lisboa, causando escândalo entre os seus compatriotas: suas obras foram criticadas, ridicularizadas e, por breves momentos, houve até confronto físico entre críticos e defensores da arte moderna. Em 1925, a França realizou uma retrospectiva do pintor, com 150 trabalhos, bem aceites pelo público e pela crítica. Dez anos depois, em Portugal, foi criado um prémio para distinguir pintores modernistas, que recebeu o nome de «Prémio Souza-Cardoso». Lentamente, à medida em que os preconceitos em relação ao modernismo foram sendo afastados, o nome de Souza-Cardoso ganhou a devida importância em Portugal.
A sua obra é caracterizada por paisagens exóticas, com desenhos cubistas que transmitem :elegância, mistério, imaginação, emoção e simbolismo. Amadeo acumula elementos geométricos caligráficos, com linhas encurvadas coloridas que conduzem a uma acção extremamente dinâmica.
Cabeça, 1912 |
Entrada, 1917 |
O modernismo é uma corrente artística que surgiu na última década do século XIX, como resposta às consequências da industrialização, revalorizando a arte e sua forma de realização: manual. O nome deste movimento deve-se à loja que o alemão Samuel Bing abriu em Paris no ano de 1895: Art Nouveau. No resto da Europa difundiram-se diferentes traduções: Modernismo, na Espanha; Jugendstil, na Alemanha; Secessão, na Áustria; e Modern Style, na Inglaterra e Escócia.
Com características próprias em cada um desses países, foram as primeiras exposições internacionais organizadas nas capitais europeias que contribuíram para forjar uma certa homogeneidade estilística. A arquitetura foi a disciplina integral à qual se subordinaram as outras artes gráficas e figurativas. Reafirmou-se o aspecto decorativo dos objetos de uso cotidiano, mediante uma linguagem artística repleta de curvas e arabescos, de acentuada influência oriental.
Contrariamente à sua intenção inicial, o modernismo conseguiu a adesão da alta burguesia, que apoiava entusiasticamente essa nova estética de materiais exóticos e formas delicadas. O objetivo dos novos desenhos reduziu-se meramente ao decorativo, e seus temas, como que surgidos de antigas lendas, não tinham nada em comum com as propostas vanguardistas do início do século. O modernismo não teria sido possível sem a subvenção de seus ricos mecenas.
Entre os precursores da arte modernista estava William Morris. Seus desenhos, elaborados com espírito artesanal, se contrapunham à produção industrial. Nos escritórios da empresa criada por ele, a Morris & Co. eram determinadas as formas elegantes e sinuosas, típicas do modernismo, bem como definidos os materiais nobres usados na criação de objetos de uso cotidiano. Sua apresentação na exposição de Bruxelas de 1892 produziu um grande impacto e determinou a difusão desse novo estilo.
A pintura modernista misturou as delicadas e elegantes formas do gótico com o simbolismo romântico de dois grupos importantes da Europa do século XIX: os pré-rafaelistas ingleses Millais, Rossetti, Hunt e Brown e os nazarenos alemães Overbeck, Pforr e Cornelius. O resultado foi uma pintura de um erotismo e uma naturalidade surpreendentes. A idealização da mulher manifestou-se em figuras meio ninfas e meio anjos; corpos etéreos e pele translúcida.
A natureza assumiu a forma de bosques aquáticos, com plantas de ramos ondulados e longos, mimetizados com os arabescos dourados e os frisos decorativos. Entre os representantes mais significativos da pintura do movimento art-nouveau destacou-se Gustav Klimt, cuja obra inicialmente produziu grande agitação nas exposições da secessão austríaca. No entanto, seu ousado erotismo transformou-se em pouco tempo no paradigma indiscutível da pintura modernista.
Deve-se mencionar também o alemão Frans von Stuck, que se aproxima da estética klimtiana, ainda que com temas resgatados das telas do inglês Alma-Tadema, outro importante precursor da pintura modernista. Suas obras retomaram os temas do classicismo antigo, com uma nova expressividade, à beira do romantismo. No resto da Europa encontramos os espanhóis Casella, Rusiñol e Casa, embora sua obra reflita um forte espírito antiacademicista na direção do impressionismo parisiense.
Retirado de : http://www.historianet.com.br
A arte moderna surgiu em ruptura com o séc. XIX: rompe-se com os códigos, com a perspectiva, com o conceito de belo, etc. Hoje apresento aqui alguns dos mais importantes movimentos modernistas:
Os pintores cubistas assumem a rejeição pelas regras tradicionais da representação em perspectiva, preferindo apresentar perspectivas simultâneas, dando origem a obras estranhas, mas só na aparência. Essa estranheza aparente resulta, também, do facto de os cubistas reduzirem os objectos a figuras geométricas simples. O esquema apresentado foi retirado desta página (onde podes ver algumas obras cubistas e te fornece ligações para outras páginas importantes). Pablo Picasso foi o criador do cubismo, mas nessa corrente destaca-se o seu grande amigo Braque, JuanGris, etc.
Para os futuristas, no dizer do seu criador literário, Marinetti, “ a velocidade é o nosso deus”. Os futuristas rejeitam a tradição estética e exaltam o mundo moderno, a máquina e a velocidade.
Para mostrar como o seu conceito de beleza é tão diferente, o mesmo Marinetti afirma que “um automóvel de corrida com a carroçaria de grandes tubos é mais bela do que a Vitória de Samotácia!” Que pensam disto os meus alunos?
A pintura futurista reflecte o movimento e a velocidade, ideia transmitida através de espirais, linhas curvas, etc., sendo, frequentemente, muito agressiva. G. Balla, Boccioni; Carrà, etc. são os principais pintores desta corrente
Não foi difícil a transição do cubismo para o abstraccionismo. O abstraccionismo é a arte não figurativa. Ela pode, tal como afirma Kandinsky, sugerir emoções através das cores ou, simplesmente, como defende Mondrian, não traduzir coisa nenhuma, porque a arte deve, somente, ser bela.
Nascido da psicanálise, este movimento artístico pretende transpor para as artes plásticas o mundo dos sonhos/ pesadelos. Salvador Dali foi, sem dúvida, o maior pintor surrealista.
O modernismo não tardou a chegar a Portugal. Na pintura destacamos os nomes de Amadeo de Souza-Cardoso; Almada Negreiros e Santa-Rita pintor, entre outros. Apresentam-se, de seguida, algumas pinturas destes autores. Façam, por favor, o exercício de procurar encontrar as correntes estéticas em que podem ser observadas tais pinturas.
Retirado de : http://historia9.blogs.sapo.pt/
1887-1918
Precursor da arte moderna, morto prematuramente aos 31 anos de idade, Amadeo de Souza-Cardozo não teve oportunidade de ver seu trabalho reconhecido: seguiu a mesma trilha dos vanguardeiros de todos os tempos e de todas atividades, administrando a incompreensão alheia. A humanidade custa a aceitar novos processos ou idéias diferenciadas e assim, para os precursores, a apreciação objetiva e o coroamento de seus esforços se dá, ou no final da vida, ou somente após sua morte.
Nascido em 1887 e falecido em 1918, as primeiras experiências de Souza-Cardozo se deram no desenho, especialmente como caricaturista. Aos 19 anos, mudou-se para Paris, tomando contato primeiro com o Impressionismo e depois com o Expressionismo e o Cubismo.
Valeu-lhe muito sua aproximação com Amadeu Modigliani, de quem se tornou um grande amigo, compartilhando com ele um ateliê e até realizando exposições juntos, em 1911.
Preso ainda ao traço, em 1912 publicou um álbum com 20 desenhos e em seguida, «com paciência de beneditino» copiou o conto de Flaubert La légende de Saint Julien l’Hospitalier, trabalhos ignorados pelo apreciadores de arte. Este último trabalho, depois de ficar por muitos anos nas mãos do editor, acabou sendo adquirido pela própria viúva do pintor, para evitar que fosse destruído.
Depois de participar de uma exposição nos Estados Unidos, em 1913, voltou a Portugal, onde teve a ousadia de realizar duas exposições, respectivamente em Porto e em Lisboa, causando entre seus patrícios, o mesmo escândalo que seria provocado no Brasil, anos mais tarde, por Anita Malfatti: suas obras foram criticadas, ridicularizadas e, em momentos, houve até confronto físico entre críticos e defensores da arte moderna.
Com o término da Primeira Guerra Mundial, em 1918, surgiria a grande oportunidade de desenvolver e encontrar reconhecimento de sua obra, mas Souza-Cardoso não teve tempo para esperar. Morreu nesse mesmo ano e muito tempo se passou até que as opiniões fossem revistas e seu nome ocupasse o devido lugar na história da pintura portuguesa.
Em 1925, a França realizou uma retrospectiva do pintor, com 150 trabalhos, bem aceitos pelo público e pela crítica. Dez anos depois, em Portugal, foi criado um prêmio para distinguir pintores modernistas, que recebeu o nome de «Prêmio Souza-Cardoso». Em 1953, a Biblioteca-Museu de Amarante, sua cidade natal, deu a uma de suas salas o nome do pintor. Em 1958, a Casa de Portugal, em Paris, realizou uma exposição de suas obras.
Lentamente, à medida em que os preconceitos com relação ao modernismo foram sendo afastados, o nome de Souza-Cardoso ganhou a devida importância em Portugal. Ninguém é culpado. Ele era um visionário, vivia fora de seu tempo, tal como outros tantos, pagou um alto preço por isso.
Retirado de : http://www.pitoresco.com.br/
1887-1918
Aos 18 anos matriculou-se na Escola das Belas Artes de Lisboa. Dois anos depois parte para Paris, onde frequenta cursos de preparação para a Escola de Belas Artes. Cedo, porém, desiste do curso de arquitectura, estudando pintura em várias academias livres e no atelier do espanhol Anglada Camarasa - espanhol com quem acamaradou, entre outros portugueses que vagueavam pelos ateliers de Montparnasse.
Em 1908 instala-se no número catorze da Cité de Falguière, convivendo em Paris com vários pintores dos quais se destaca Modigliani com quem exporá em 1911, no seu atelier.
Participou intensamente em exposições de vanguarda na Alemanha e América. A primeira grande guerra obriga-o a regressar, fixando-se em Manhufe, onde continua a pintar.
Em 1916 com oitenta óleos, aguarelas e desenhos expõe com o título de Abstraccionismo. Em 1917 faz parte de um movimento futurista português.
Em 1918 falece vítima da pneumónica.
A sua obra fica praticamente desconhecida até 1952 quando se dá o descobrimento que culmina no S. N. I. Em 1959.
Pôde, então, verificar-se o extraordinário mérito deste artista desde os primeiros desenhos e pinturas, de carácter decorativo e orientalizante , à época cubista, que em breve ultrapassaria entrando numa fase de intenso experimentalismo abstralizante , em que o seu vivo temperamento de colorista e o seu deslumbrado apego às formas do "torrão natal" se combinam em sínteses de espantosa força e admirável originalidade, em que se revela um poder inventivo que precedeu, em muitos aspectos outros artistas bem mais famosos, como Delaunay ou Léger.
Iniciou o seu trabalho com pequenas "pochades" de impressão.
Depois, com Modigliani expõe no XXVII Salon des Indépendents de Paris que o classifica de um estilo precioso e mundano com algo decorativo no seu grafismo estilizado, cujo colorido é espectacular de influência oriental luxuosa.
A sua obra é caracterizada por:
Na sua pintura revela um sentimento romântico com o fascínio da sua cor; com o sentido feérico, Amadeu acumula elementos geométricos caligráficos, com linhas encurvadas azuis, verdes, rosas, laranjas e amarelas que conduzem a uma acção extremamente dinâmica. Este dinamismo implica movimento e velocidade, sinais de uma vida futurística.
A obra de Amadeu é a passagem do figurativo ao abstracto, cujas funções são espaço e luz conduzindo à forma do cubismo.
Este é um dos estilos das artes plásticas mais salientes no primeiro quartel do século XX, oposto ao impressionismo, pelo facto de substituir a análise da cor pela das formas dos objectos, com tendência para a geometrização dessas formas.
Detentor de uma vasta obra, num curto tempo de vida, apresenta dezenas de óleos, aguarelas e desenhos que se encontram integrados no " Parto da Viola" que é um conjunto de obras de difícil classificação histórica lembrando Cubismo e Futurismo, mas já reagindo contra estes. Tudo joga e se contradiz num "non sens".
A sua obra apresenta um mundo progressivo de tensão dramática com um crescimento de raiva. Este futurismo é implícito ao dinamismo sintáctico da intelectualização futurista dos seus amigos lisboetas.
A Obra de Amadeu é a realidade da chegada inédita ao abstraccionismo de linha cubista com a proposta de um purismo " avant-la-lettre" sem o apoio do grupo baseado na sua revolta pessoal contra o destino.
Retirado de : http://www.jokerartgallery.com